E agora, o que faço com isso?

É possível que uma cidade inteira seja invadida pelo lixo? “Os flautistas de Contagem”, indicação desta semana, traz um alerta sobre isso. Quer saber como o problema foi resolvido na história e o que fazer para que ele não aconteça na vida real? Assista ao curta-metragem.

Ficha técnica

Filme: Os flautistas de Contagem

Ano: 2018

Duração: 4 minutos

Local: Contagem, Minas Gerais, Brasil

Direção: Sheila Rodrigues

Roteiro: Roteiro Coletivo Sala 16 da Professora Viena Margareth Silveira

Produção: BAECS (Biblioteca Aécio Eduardo Coelho Simões)

Montagem: Ítalo da Paz

Arte e Figurino: Roteiro Coletivo Sala 16 da Professora Viena Margareth Silveira, Sheila Rodrigues

Som: Ítalo da Paz, Sheila Rodrigues

Elenco principal: Pamela Franco, Daniel Conceição, Ana Cristina, Mariah Wildes, Isabelly Rodrigues, Maria Eduarda e Thamires Gabriele

Empresa Produtora: Escola Municipal Newton Amaral Franco

Para refletir: 

Às vezes uma pequena atitude faz toda diferença… Aos pouquinhos, com uma latinha jogada na rua, com um papel jogado na grama, a cidade da menina ficou toda suja, cheia de lixo! Ao se lembrar disso, ela resolveu recolher o lixo jogado no chão pelas suas colegas, para não acontecer com a escola o mesmo que aconteceu com sua cidade. Mas nada disso é necessário se cada um fizer sua parte e colocar o lixo no lugar certo. Jogar o lixo na lixeira é uma atitude simples, mas muito importante para manter espaços limpos!

Foto: Divulgação.

Curiosidades:

O título “Os Flautistas de Contagem” faz lembrar uma outra história, um conto folclórico chamado “O Flautista de Hamelin”. Você já ouviu falar? Essa história ficou mais conhecida por ter sido narrada pelos Irmãos Grimm e conta sobre um fato curioso que aconteceu na cidade de Hamelin, que fica na Alemanha, no ano de 1284. Nessa época, a cidade estava cheia de ratos, mas um homem apareceu por lá dizendo ser um caçador de ratos e que resolveria o problema em troca de um pagamento. Para fazer isso, ele pegou uma flauta e hipnotizou os ratos com sua melodia, afastando-os da cidade. Coisa bem parecida acontece no filme que vimos, mas dessa vez o problema não foi com os ratos, mas com o lixo, e a cidade em que se passa o fato é Contagem, que fica bem perto de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Foto: Divulgação.

Além disso, você reparou que o filme não tem falas, mas que algumas informações importantes aparecem escritas em cartazes ao longo do filme, entre uma cena e outra? Essa é mais uma referência que este curta traz, dessa vez ao “cinema mudo”, período da história do cinema, também conhecido como “era silenciosa”, em que ainda não havia som direto, gravado e exibido junto da imagem, apesar de às vezes usarem alguns efeitos sonoros. Esses textos que aparecem complementando as informações da imagem em movimento, seja com falas, com pensamentos ou indicando datas e lugares onde se passa a cena, são chamados de  “intertítulos” ou “cartões de títulos” e ajudam a contar a história.

Atividade: 

Você reparou naquele bonequinho vermelho que aparece na cidade da menina? Sabe dizer de que ele é feito? Se prestar atenção, você vai ver que o seu corpo é feito com duas embalagens de plástico! Dá para montar bonequinhos, meios de transporte e uma cidade inteira usando embalagens vazias e outras coisas que perderam a utilidade para a qual foram criadas, como uma cadeira quebrada, onde não se pode mais sentar.

Foto: Divulgação.

Que tal criar seus próprios brinquedos e ainda reutilizar materiais que iriam para o lixo? Junte embalagens vazias, caixas, rolos de papel higiênico ou outros materiais que tem na sua casa e solte a imaginação! Além disso, você pode precisar de tesoura para cortar os materiais e cola ou fita adesiva para juntar um com o outro. Para decidir o que fazer, observe o que você encontrou e veja o que cada coisa te lembra: uma casa, um carro, uma árvore… Outra dica legal é usar papel colorido, tinta e canetinha para fazer os detalhes, como o rostinho do boneco ou as janelas do prédio. Veja abaixo o que uma criança fez com o rolinho de papel higiênico que tinha em casa e que iria para o lixo. Ela fez uma boneca, mas você pode fazer o que quiser!

Boneca: Flor Rodrigues. Fotos: Mariana Rodrigues.

Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.