Cia. de Dança lança Chão de Estrelas, vídeo que é uma livre inspiração do espetáculo lalangue: carta à mãe

02/12/20

Exibição nas Mídias Sociais da Fundação Clóvis Salgado | facebook.com/fundacaoclovissalgado e no Instagram (@fcs.palaciodasartes)

No final de ano é comum as pessoas e as organizações fazerem um balanço do que ocorreu de bom e ruim durante os últimos 12 meses. E geralmente a virada de ano simboliza uma mudança de ciclos, trazendo esperança e expectativas positivas para o futuro. Foi pensando no desejo e na possibilidade concreta de encerrar o período de teletrabalho para retornar às atividades presenciais e coletivas no espaço físico da Fundação Clóvis Salgado, que a Cia. de Dança Palácio das Artes criou o vídeo CHÃO DE ESTRELAS, que é também uma livre inspiração em lalangue: carta à mãe, espetáculo da CDPA, dirigido pela coreógrafa Morena Nascimento, em 2018.

A obra audiovisual ‘Chão de Estrelas’ foi lançada no dia 2 de dezembro, no Instagram e no Facebook da Fundação Clóvis Salgado (FCS). Esse evento integra o projeto Palácio em sua Companhia, da FCS, e tem a correalização da Appa Arte e Cultura.

Por duas razões, 2021 tende a ser especial para a Cia. de Dança Palácio das Artes. Comemoração dos 50 anos do grupo – uma das mais antigas Companhias de dança contemporânea em atividade no Brasil e que, ao longo de sua história, alcançou um reconhecimento importante tanto do público quanto da crítica especializada – e o possível retorno aos palcos, com seus espetáculos, após um ano extremamente atípico marcado pela pandemia.

“A ideia de produzir o ‘Chão de Estrelas’ surgiu do núcleo de dramaturgia que temos na Cia. de Dança. É uma maneira de revisitarmos a nossa história através do espetáculo lalangue: carta à mãe, já pensando em 2021. E o Chão de Estrelas nos traz a sensação de estarmos abrindo o caminho para a volta e, assim, já pensando na possibilidade de apresentarmos novamente os nossos espetáculos”, revela Maíra Campos, bailarina da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Além de Maíra, Anahí Poty, Beatriz Kuguimiya, Cláudia Lobo, Christiano Castro, Jorge Ferreira, Léo Garcia e Sônia Pedroso junto com Cristiano Reis, diretor da Cia de Dança Palácio das Artes, e Dan Maia, parceiro da CDPA e autor das trilhas sonoras dos vídeos coletivos criados anteriormente, compõem o núcleo de dramaturgia da Companhia, responsável pela concepção de ‘Chão de Estrelas’.

 

Livre Inspiração

 

Proposto por Cristiano Reis, diretor da CDPA, à Morena Nascimento, coreógrafa convidada e diretora do espetáculo, lalangue: carta à mãe foi pensado a partir do conceito sobre manifesto. Na oportunidade, Morena decidiu criar um espetáculo que abordasse o Manifesto do Feminino, levantando a seguinte questão: Como seria o mundo se tivesse sido construído a partir da lógica do feminino e não da lógica do masculino?

“No espetáculo lalangue: carta à mãe há uma cena onde uma bailarina do grupo leva um colchão grande, ou seja, representando uma mulher que pudesse ser menor fisicamente que aquilo que ela carrega. Já no vídeo Chão de Estrelas vários bailarinos carregaram o colchão, inclusive os homens, uma vez que o manifesto era de tudo aquilo que representasse o feminino, que percorre tanto nas mulheres quanto nos homens, de algo que insiste e não desiste“, observa Cláudia Lobo, bailarina da Cia. de Dança Palácio das Artes.

Chão de Estrelas é o oitavo vídeo coletivo produzido de forma inédita pela Cia. de Dança Palácio das Artes, desde o início da pandemia. Durante os vários processos de gravações, pela primeira vez foram feitas cenas dentro do Palácio das Artes, em total segurança, utilizando um figurino já pensado e organizado para a obra, pois o grupo vestiu a mesma vestimenta do espetáculo, baseada nas cores rosa e vermelho, e assinada pelo figurinista Pablo Ramon.

“Conforme fomos chegando numa síntese de quais imagens iríamos usar, o Chão de Estrelas, de certa forma, ficou bem próximo do que buscávamos expressar no espetáculo lalangue. Por mais que sejam retratados apenas alguns trechos do espetáculo, o vídeo carrega a essência do lalangue”, pontua Cláudia.

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