FCS exibe concerto Especial 30 Anos do Coral Lírico de Minas Gerais

18/09/20 - 25/09/20

Exibição por meio do YouTube da Fundação Clóvis Salgado | YouTube.com/palaciodasartesmg

Concerto 30 anos do Coral Lírico de Minas Gerais

Dando sequência ao projeto  PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, a Fundação Clóvis Salgado vai exibir, pelo módulo Memória, mais uma produção com um de seus Corpos Artísticos realizada no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Trata-se do concerto que celebrou os 30 anos do Coral Lírico de Minas Gerais, apresentado em abril de 2009. O vídeo ficará disponível no canal da FCS no YouTube, das 18h do dia 18 de setembro (sexta-feira) até 18h do dia 25 de setembro (sexta-feira), e conta com depoimentos atuais de Afrânio Lacerda, regente do concerto e então maestro titular do CLMG na época; Luciana Monteiro, solista participante do concerto; Celme Valeiras, gerente do CLMG; e Lara Tanaka, maestrina associada ao CLMG; gravados especialmente para sua exibição no Canal da FCS. Esse evento tem a correalização da Appa Arte e Cultura.

 

Maestro Afrânio Lacerda

Com regência maestro Afrânio Lacerda, o Coral Lírico de Minas Gerais celebrou seus 30 anos de atuação ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e solistas convidados – Michelle Canniccioni, soprano, Luciana Monteiro, mezzo-soprano, Herric Herrero, tenor, e Pepes do Valle, baixo. Atualmente, o CLMG conta com 63 vozes e apresenta-se há 41 anos regularmente, em Belo Horizonte, em vários municípios mineiros e fora do Estado. Segundo a mezzo soprano Luciana Monteiro, assistir a apresentação em que participou como parte do quarteto solista foi uma forma rememorar a parceria de diversos colegas. “Presentes naquele concerto estavam diversos amigos e alunos, tanto do Coral Lírico quanto da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Refletimos a importância dessa casa para os artistas mineiros, que tem a oportunidade de se apresentarem e crescerem profissionalmente, e para o público mineiro, que pode apreciar concertos que são síntese e confluência de toda nossa arte”, celebra Monteiro.

 

O repertório do concerto contou com Worthy is the lamb that was slain, trecho do Oratório Messias, de Georg Friedrich Handel. Obra máxima de Handel, Messias conta com muitos trechos de genial escrita pra coral, além do famoso Hallelujah. Whorthy is the lamb começa com caráter solene e, em seguida, explode em vigor rítmico e vivacidade vocal com uma fuga típica do brilhantismo do compositor.

Seguindo a apresentação, o Coral Lírico de Minas Gerais interpretou Nänie, do compositor Johannes Brahms. A canção utiliza o texto do filósofo e poeta F. Schiller, e é um canto de lamento que sinaliza a estética que utilizada posteriormente pelo compositor em seu Requiem Alemão. É uma melodia de profundo sentimento romântico, somada à imensa capacidade compositiva de Brahms. Em seguida, com acompanhamento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e solistas convidados, o Coral Lírico interpretou o grande destaque do concerto, Missa em Dó Maior, de Ludwig van Beethoven.

 

Michelle Canniccioni, Luciana Monteiro, Herric Herrero e Pepes do Valle

Missa em Dó – Beethoven se distinguiu como compositor de música sacra com apenas algumas obras, e todas escapam da classificação no campo tradicional desse gênero. A Missa em Dó Maior provocou perplexidade e estranheza em sua estreia, em 13 de setembro de 1807, em Eisenstadt, Áustria. O príncipe Nikolaus von Esterházy, que encomendou a obra, sinalizou que a peça de Beethoven desviava-se, de maneira grave, das composições de missa habituais da época.

Diferentemente de todos os seus predecessores, sobretudo, de Joseph e Hadyn, Beethoven divide a missa em cinco blocos independentes, que correspondem às partes principais da missa solene católica, resumidas em Kyrie, Gloria, Credo, Sanchus e Benedictus, e no Agnus Dei. Dentro de cada parte, existe uma subdivisão, que não é composta de números, árias e coros, mas se guia pelos trechos tradicionais do texto. Assim, cada bloco é um todo sinfônico com vários membros, levado por coro, solos e orquestra, na mesma medida.

 

#PALÁCIOEMSUACOMPANHIA – A diversidade cultural do Palácio das Artes encanta o público mineiro há décadas. Agora, no período de isolamento social, o propósito é levar cultura a cada um, no aconchego de casa! Desde o dia 3 de abril, a Fundação Clóvis Salgado realiza o projeto PALÁCIO EM SUA COMPANHIA, que disponibiliza ao público a arte dos Corpos Artísticos (Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes), dos alunos e professores do Cefart, das Artes Visuais e do Cinema, por meio do Facebook, Instagram e YouTube.

 

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

 

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

 

 

 

 

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