História Permanente do Cinema | Germaine Dulac, Luis Buñuel e Maya Deren

01/08/19

Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

No dia 1º de agosto, quinta-feira, às 17h,História Permanente do Cinema exibe os curtas A Concha e o Clérigo, de Germaine Dulac; Um Cão Andaluz, de Luis Bunuel; e Tramas do Entardecer, de Maya Deren, em sessão comentada por Maria Trika.

 

A Concha e o Clérigo, de Germaine Dulac (La coquille et le clergyman, FRA, 1928) | 41′

Um padre (Alex Allin) totalmente alienado da sociedade e de suas emoções por conta de suas obrigações com a igreja é subitamente tomado por visões perturbadoras, que fomentam em seu íntimo um desejo sexual violento pela esposa (Genica Athanasiou) de um general (Lucien Bataille).

 

 

 

 

Um Cão Andaluz, de Luis Bunuel (Un Chien Andalou, FRA, 1929) | 16’

Com roteiro co-escrito por Salvador Dalí, Luis Buñuel estreou como diretor neste curta-metragem, marco do surrealismo no cinema. Buñuel e Dalí exploram o inconsciente humano, numa sequência de cenas oníricas, incluindo o momento em que um homem, interpretado pelo próprio diretor, corta, com uma navalha, o olho de uma mulher.

 

 

 

 

Tramas do Entardecer, de Maya Deren; Alexander Hammid (Meshes of the Afternoon, EUA, 1943) | 14’

Maya Deren é uma mulher aprisionada dentro de casa, sufocada pelo cotidiano doméstico. Ela é atormentada por múltiplas visões, se despedaça em diferentes personalidades, e não consegue diferenciar muito bem, enquanto cochila, o sonho da realidade. Seu olhar para por longos segundos em qualquer objeto doméstico: uma faca em cima do pão, a porta destrancada, o telefone fora do gancho.

 

 

 

 

Sessão comentada por Maria Trika, artista plástica, realizadora audiovisual, ex-aluna do Casa Viva e estudante de Cinema na Una – Campus Liberdade. Desde 2015 é curadora do cineclube CineLixo, com um recorte em cinema nacional à margem do circuito, com ênfase em filmes mal localizados na historia do cinema nacional, que, muitas vezes, foram jogados aos escombros do nosso cinema. Em 2018 começou a realizar a curadoria também do CineCHÃO cineclube que tem o interesse de fortalecer um gesto de cinefilia dentro do meio universitário, mas não somente nele. Por algum tempo, escreveu para a, revista online de critica cinematográfica, Rocinante .E, atualmente, escreve para a Cinética. Atualmente trabalha como pesquisadora de linguagem audiovisual, roteirista e diretora na produtora THE BOCHE filmes.

Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura. 

 

 

Informações

Local

Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Horário

17h

Duração

1h20min

Classificação

16 anos

Informações para o público

31 3236-7400