Toquinho & Badi Assad | Violões do Brasil

Grande Teatro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

No dia 30 de novembro, sábado, às 21h, o Grande Teatro do Palácio das Artes recebe dois grandes instrumentistas de gerações e estilos diferentes, Toquinho e Badi Assad, juntos pela primeira vez em Belo Horizonte para uma única apresentação, que vai unir  grandes clássicos da MPB.

Vinicius e Toquinho contaram, na maioria de seus shows, com a presença de uma cantora, dotando o espetáculo da indispensável graça feminina. Ao longo de sua carreira, Toquinho prosseguiu dividindo o palco com cantoras de diferentes estilos musicais. Nesse show, Toquinho divide o palco com Badi Assad, cantora conhecida do grande público especialmente por causa de sua habilidade com o violão, do qual extrai sons originais e de assinatura própria.

A parceria entre os dois já vem de longa data, com vários shows pelo país e no exterior, entre eles, o Projeto “Violões do Brasil”. Além disso, Badi gravou com Toquinho no DVD “Só Tenho Tempo para Ser Feliz”, do compositor em 2005.

Este show passou em turnê na Itália, num total de 14 espetáculos que cobriu praticamente todo o país, com grande sucesso de público e crítica. Na tournée, shows memoráveis na Arena Giardino da cidade de Cremona, berço de Stradivarius, e uma participação no Festival Musicastelle, que homenageou a música brasileira. Além de Toquinho e Badi Assad, outro convidado do festival foi Caetano Veloso. O espetáculo foi transmitido pela Radio RaiUno para mais de 5 milhões de espectadores.

Sobre Toquinho

Compositor, intérprete e violonista, Toquinho é conhecido por unir técnicas do erudito e do popular. Já compôs mais de 450 músicas, sendo 120 delas ao lado de Vinícius de Moraes – de quem foi parceiro predileto – e outras tantas com Chico Buarque e Jorge Ben Jor. É considerado internacionalmente um dos grandes nomes da música brasileira.
Antonio Pecci Filho nasceu em São Paulo, em julho de 1946. Gravou cerca de 80 discos, compôs mais de 450 músicas e fez mais de 8 mil shows pelo Brasil e exterior. “Construir acordes e harmonias, fazer música e poesia” é a profissão de Toquinho, que sabe harmonizar também a vida no compasso do prazer, no contraponto entre a paixão e a amizade, a família e os amigos. Dotado de uma natureza lúdica e leve, divertir-se foi sempre seu prato predileto em torno de mesas de bar, restaurante, sinuca. Teve o privilégio de ainda jovem conviver e trabalhar durante dez anos com Vinicius de Moraes, de fazer a trilha sonora da primeira novela de TV a cores (“O bem-amado”) e de fazer o primeiro CD-ROM e o primeiro DVD autorais no Brasil. Além da música, sua paixão é o futebol. Em 2011, Toquinho lançou “Quem viver, verá” (Biscoito Fino), depois de um recesso de oito anos sem gravar canções inéditas. Completou em 2015 cinquenta anos de carreira.

Sobre Badi Assad
Batizada como Mariângela Assad Simão, nasceu em 1966, na cidade de São João da Boa Vista (SP), mudando em seguida para o Rio de Janeiro, onde ficou até os 12 anos. Badi após ter aprendido piano, só pegou no violão aos 14 anos. Um ano depois, já dominava o instrumento e subia ganhando concursos nacionais e internacionais.
Quando tinha apenas 15 anos Badi dividiu o primeiro lugar como violonista ao lado de Fábio Zanon no Concurso Jovens Instrumentistas, Rio de Janeiro. Quando completou 19 anos, levou o prêmio de melhor violonista Brasileira no Concurso Internacional Villa-Lobos no Rio de Janeiro. No ano seguinte Badi foi escolhida para representar o Brasil no Concurso Internacional Viña Del Mar, no Chile.
Violonista desde a infância, Badi Assad já conquistou diversos prêmios ao longo de sua carreira. Com grande visibilidade internacional, desde a década de 90, teve participações em shows de grandes nomes da música, como George Benson; Mariza; Bob McFerrin; Hermeto Pascoal; Dave Grusin, entre outros. Foi selecionada entre os 100 maiores artistas do mundo, pela revista norte-americana Guitar Player, conquistou o prêmio de Melhor Compositora 2012, pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e selecionada entre os 70 mestres do violão e guitarra da história brasileira, sendo a única mulher desta geração, segundo a revista Rolling Stones (Brasil). Badi alia o som do violão à técnica na voz, com habilidade e conquistando novos fãs.