Mostra Tátil | Terceira Edição

publicado em 11 de junho 2019

 

Nesta terceira edição, artistas-pesquisadores apresentam exposições, performances, oficinas, intervenções e rodas de conversa

 

Ocupando diferentes espaços da cidade com temas diversos, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, realiza a terceira edição da Mostra Tátil, mostra dos pesquisadores artistas residentes do Programa de Extensão do Cefart, nas áreas de Dança, Teatro e Artes Visuais. Trata-se do resultado de uma parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig – e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnológica e Ensino Superior – Sedectes.

A mostra propõe o compartilhamento de trabalhos finais das pesquisas realizadas ao longo de um ano pelos 20 residentes do programa. Em sua terceira edição, a Mostra Tátil se expande para além do complexo Cultural do Palácio das Artes, com oficinas e performances nas ruas de Belo Horizonte. Segundo Fabrício Martins, coordenador do Programa de Residência para Pesquisas Artísticas do Cefart, a Mostra Tátil tem caráter fluido. “Cada artista encontra seu caminho de pesquisa, e, portanto, um percurso para mostrar o seu trabalho. É muito enriquecedor para o Cefart ter contato com 20 artistas com experiências tão diversas e acompanhar os processos de pesquisa ao longo de um ano”, avalia.

Para Camila Magalhães, bolsista residente na área da dança, um dos pontos fortes da Mostra Tátil é a diversidade de temas. “A residência dá liberdade para podermos investigar a fundo aquela inquietude que nos é mais aflorada dentro do campo artístico”, observa a pesquisadora, que enxerga na Mostra um momento de visibilidade para a pesquisa em artes. “Ouve-se falar muito da pesquisa nas ciências exatas e biológicas, então é interessante mostrar para a cidade por meio de uma programação gratuita, diversa, e em diferentes locais como a arte também produz conhecimento nas suas mais diversas formas. Acho isso muito enriquecedor para a cena artística de Belo Horizonte”, observa Camila.

Fabrício Martins também considera a Mostra uma experiência que possibilita um intercâmbio entre os alunos do Cefart e os artistas residentes. “Vários dos nossos alunos estão prestes a se formar, e indicamos a pesquisa no campo das artes como um processo de aperfeiçoamento do aprendizado. Ao colocá-los em contato com artistas residentes já oferecemos uma possibilidade de trabalho no futuro”, revela o coordenador, enfatizando que a Residência para Pesquisas Artísticas do Cefart é um programa único, já que são pouquíssimos os programas de residência no campo das artes financiados pelo governo e voltados para o processo de criação voltados para o ensino técnico.

Entre os variados trabalhos participantes da mostra, está a roda de conversa Questões de Gênero na Dança de Salão: Como podemos tornar a dança menos machista?resultado da pesquisa de Camila Magalhães, que investiga  modos de condução na dança de salão que não envolvam estereótipos de gênero. Na performance Olhares possíveis para um convívio com a rua, a residente Gabriela Fernandes explora a deriva por diversas ruas de Belo Horizonte. Já Carolina Cafieiro criou a exposição Cartografias da Permanência que ficará aberta à visitação no Mercado Popular da Lagoinha, reunindo fotografias em pinhole de ruas sem saída da capital mineira.

 

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Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura. 


Informações

Entrada Gratuita

Local

Teatro João Ceschiatti | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Data

15 e 16 de junho

Horário

9h às 21h

Duração

60 minutos

Classificação

LIVRE

Informações para o público

(31) 3236-7400