O que a gente inventa?

“Desde que o mundo é mundo”, a humanidade inventa! Se um grande inventor morasse aí, bem pertinho de você, na rua da sua casa, o que pediria para ele criar? Os vizinhos de Paulino têm essa sorte. Assista ao curta-metragem “Rua das Tulipas”:

Ficha Técnica:

Filme: Rua das Tulipas

Local: Brasília/DF

Ano: 2007

Duração: 10 minutos

Direção e Roteiro: Alê Camargo

Produção: OZI Escola de Audiovisual de Brasília

Equipe 3D: Adriano Goulart, Roberson Bruno, Bruno Santos, Charles Tôrres, Emésio Dario, Daniel Lobo, Felipe Campos, Fernanda Stumpf, Frederico Alves, Gabriel Araújo, Hozielt Moreira, José Wilson, Laudemiro Bezerra, Lucas Seixas, Marco Lellis, Pedro Castro, Pedro Faria, Rafael Morbek, Roberto Moreira, Thiago Campos, Wellington Júnior e Yuri Alves.

Reflexão:

No curta, conhecemos Paulino, um inventor que procurava soluções para resolver problemas e facilitar a vida de seus vizinhos, moradores da Rua das Tulipas. Ele sempre buscava trazer felicidade às pessoas, mas por muito tempo deixou de lado um grande e antigo sonho seu. Há muitos e muitos anos, a humanidade mantém a curiosidade e o encantamento em relação ao espaço e aos seus mistérios, seja observando e admirando o céu ou se perguntando que outras formas de vida existem no universo, como seria viver em outros planetas e como fazer para chegar lá. Apesar de parecer algo distante, ao observar o espaço, estudar a Lua, o Sol e outras estrelas, ou ao analisar fenômenos diversos relacionados aos astros, o ser humano pode também propor teorias e modelos para explicar o funcionamento do mundo em que vivemos, o que traz benefícios em vários aspectos de nossas vidas.

Pode ser que Paulino, em sua aventura, acabe descobrindo informações que irão beneficiar muitas pessoas, mas, além disso, essa viagem pelo espaço significa a realização de seu próprio sonho. Assim, Paulino nos ensina que olhar para fora é importante, mas também devemos olhar para dentro de nós mesmos e descobrir quais os nossos desejos e como podemos realizá-los. E você, também tem sonhos? O que faz para torná-los realidade?

Atividade:

Toda invenção é fruto da criatividade de alguém, e criatividade todo mundo tem! Ao exercitá-la, ela pode nos levar a produzir invenções incríveis, seja na ciência, na arte ou na vida de uma forma geral. Que tal começarmos a exercitar a criatividade agora? É hora de inventar!

É comum que a criatividade apareça para nos ajudar quando temos um problema, alguma dificuldade ou algo a resolver. Por isso, para criar sua invenção, você pode começar pensando em algum problema para o qual quer encontrar uma solução. Por exemplo, se morasse em um local onde chove pouco e, por isso, faltasse água para molhar as plantas com a frequência necessária, um “fazedor de chuva” em formato de regador seria bem útil.

O curta-metragem que vimos traz vários outros exemplos de invenções úteis, todas criadas por Paulino para ajudar a vizinhança. Além de pensar no problema a ser resolvido com a sua invenção, você pode pensar também em quem vai se beneficiar com ela, adequando seu tamanho, material, formato e cor às necessidades e gostos de quem vai usá-la. Lembrando que essa invenção pode ser criada para ajudar outras pessoas, mas também a si mesmo.

Decidido o problema a ser solucionado, o usuário e o aspecto de tal invenção, é hora de deixar sua ideia registrada. Você pode desenhá-la, como fez Paulino quando criança, mas também pode fazer um protótipo, que é o primeiro modelo dela. Para isso, seria legal usar materiais que você possui aí na sua casa e que iriam para o lixo. Assim, sua invenção “sai do papel” e esses materiais ganham um novo destino. Quem sabe, daqui a alguns anos, você não a constrói de verdade?

Compartilhe com a gente fotos dos seus inventos usando as hashtags #educativofcs e #cineminhaonline nas mídias sociais e também @fcs.palaciodasartes no Instagram.

Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora na Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.