INGRESSO

INTEIRA R$ 52

MEIA R$ 26

Lei de Meia Entrada

Quem tem direito:

Estudantes

Idosos

Pessoas com deficiência

Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes

Para saber as condições que dão direito à meia-entrada acesse o texto na íntegra.

Baseada no livro homônimo lançado em 2021, “Alegria não se encaixa” conta como Brigite se juntou a três amigos – o jacaré Dinho, a tartaruga Amélia e o urubu Dudu – em busca da bolsinha que foi sequestrada pelo mico, para poder libertar o mundo de uma terrível pandemia de mau humor. Criada no período em que a Covid-19 impôs que nos isolássemos, a história demonstra a importância de encontrar formas de manter a conexão com as pessoas que amamos, apesar da distância.

“O isolamento que garantia a não contaminação ameaçava nossa sanidade mental, era real a ameaça de uma ‘pandemia de mau humor’”, explica a atriz e psicóloga Lilian Amaral, que dá vida a Brigite. “Pensando nisso, escrever um livro que conta da importância das amizades, as chaves que as relações de afeto são capazes de nos dar, me inspirando em pessoas que foram e são presentes na minha história, fez sentido naquele momento”.

Naquele período, Lilian levou Brigite para a internet como forma de oferecer conforto a mais gente. Com isso, ela acabou ganhando muitos novos amigos – e encontrando conforto ela mesma. “O livro é também um jeito de reforçar que essa companhia fez diferença para mim também, e de que seguiríamos juntos”, acrescenta.

Adaptação para os palcos

Algum tempo depois viria a oportunidade de finalmente poder se encontrar presencialmente com o público, transformando o livro em espetáculo. Com direção de Cláudio Dias, Brigite conta a história e tem a ajuda dos figurinos de Ricca Costumes para apresentar e dar vida aos demais personagens. Acompanhando a proposta do livro, em que os personagens vão aparecendo na história de acordo com a escolha do leitor, no teatro, o público escolhe a partir de uma animada votação. Assim, a cada espetáculo, uma nova escolha, uma nova sequência de apresentação dos bichos.

Com a possibilidade de circular pelos centros culturais da cidade, abrem-se novas perspectivas. “É uma oportunidade gigante de alcançar públicos diversos, levar a história para crianças de todas as idades e, algumas vezes, apresentar a elas o teatro. É um processo de encontro, de formação de público e muitas vezes é desafiador”, afirma Lilian. “É sempre uma adaptação de espaço, de linguagem, de cena, sempre uma novidade. Isso amplia o repertório e faz com que enquanto atriz/palhaça, eu esteja sempre atenta e estimulada a buscar novos recursos de cena”.

Felizmente, o período em que o isolamento foi imposto ficou para trás, mas nem por isso as reflexões propostas pelo espetáculo deixaram de ser pertinentes. Ao contrário, reforçam a importância de cultivarmos nossos laços, seja qual for a situação. “[Ele traz] a esperança de que somos donos das chaves da alegria e a convicção de que unidos com os amigos somos capazes de enfrentar as dificuldades”, conclui.

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