Coral Lírico de Minas Gerais interpreta MADRIGAL, de Gabriel Fauré

16/07/21

Instagram e Facebook da Fundação Clóvis Salgado

A Fundação Clóvis Salgado, por meio do Coral Lírico de Minas Gerais, apresenta ao público a gravação da obra Madrigal, do compositor francês Gabriel Fauré, em vídeo que será disponibilizado pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook, às 10h, na próxima sexta-feira (16). A direção musical é de Augusto Pimenta, Maestro Assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, e a produção possui classificação indicativa livre para todos os públicos.

A peça Madrigal é marcada por uma melodia delicada, com vozes que se alternam suavemente e se juntam de forma harmoniosa, expressando um notório refinamento harmônico – e é interpretada com frequência pelo Coral Lírico de Minas Gerais. Augusto Pimenta ressalta que a escolha do repertório para o vídeo conciliou o gosto dos cantores do CLMG pela obra e a familiaridade dos coralistas com a peça. Dessa forma, é possível a realização de um trabalho em boa qualidade sob regime remoto. “O motivo principal da escolha vem da beleza da música. Os membros do CLMG gostam muito dela, e já tinha um tempo que nós não a cantávamos. Também a escolhemos porque ela é uma peça que funciona bem no regime de trabalho sem o encontro presencial, em que os músicos trabalham individualmente em casa e não conseguem ouvir uns aos outros. Então, precisamos sempre balancear essa escolha”, conta.

 

Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o vídeo Madrigal, que integra o Projeto #PalácioEmSuaCompanhia. Essa produção tem a correalização da APPA – Arte e Cultura, e é patrocinada pela Cemig, AngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, além da Usiminas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, com o apoio do Instituto Usiminas.

¹ O patrocínio da Unimed-BH e do Instituto Unimed-BH é viabilizado pelo incentivo de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores.

 

Suavidade, harmonia e ironia – Composta por Gabriel Fauré em 1883, como um “presente” de casamento para o ex-aluno e amigo André Messager, a peça concentra uma espécie de ironia sobre o relacionamento amoroso pelo olhar dos homens e das mulheres da época. “O poema da canção é uma brincadeira conflituosa entre o grupo das mulheres e o dos homens, na qual ambos acusam o outro de ser o pior no amor, de tirar vantagens da relação, de não corresponder ao amor um do outro. Fauré usa esse poema para fazer uma homenagem, mas com um tom de brincadeira”, explica Pimenta.

 

Sobre o compositor – Gabriel Urbain Fauré nasceu na França, em 12 de maio de 1845. Desde criança demonstrava habilidade com a música e aos oito anos de idade já improvisava sonoridades no harmônico – pequeno instrumento semelhante ao órgão – da igreja que frequentava com os pais. Aos nove anos entra para a notória escola de música Niedermeyer, em Paris, para aprender o ofício de organista de igreja e mestre de coro. Os estudos terminam em 1965 e Fauré começa seu trabalho como organista e professor de música no Conservatório de Paris, até que anos mais tarde ele assume o cargo de diretor do Conservatório. O trabalho de Fauré dedicado a composições autorais começa tarde, depois de anos de carreira como professor, mas nem por isso o compositor passou despercebido em sua época. Fauré foi reconhecido como o principal compositor de sua geração e influenciou vários compositores do século seguinte.

 

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

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