Gal Costa | As Várias Pontas de uma Estrela
05/12/21Grande Teatro Cemig Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte
O show terá apresentação única no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no dia 05 de dezembro às 20h. Os ingressos estarão à venda na bilheteria do teatro ou pelo site www.eventim.com.br.
Gal Costa, uma vez mais na contramão do previsível, traz para o palco um repertório que não está obrigatoriamente associado a um novo disco.
O recém-estreado show “As Várias Pontas de uma Estrela” se apoia em um conceito/homenagem. O fio condutor é o universo musical de Milton Nascimento, que se faz presente com alguns dos seus clássicos (“Maria, Maria”, “Fé cega, faca amolada” e “Paula e Bebeto”), e temas menos conhecidos já eternizados na voz de Gal Costa (“Quem perguntou por mim” e “Solar”).
O repertório, como sugere o próprio título do show, aponta para os muitos caminhos experimentados pela cantora ao longo da carreira. No roteiro há sucessos populares: “Um dia de domingo” (Sullivan – Massadas), “Açaí” (Djavan), “Nada mais” (Stevie Wonder – versão de Ronaldo Bastos), “Sorte” (Celso Fonseca – Ronaldo Bastos), e canções icônicas: “Mãe” (Caetano), “Hotel das Estrelas” (Macalé – Duda), “Estrela, estrela” (Vitor Ramil). A direção do espetáculo é assinada por Marcus Preto.
Repertório plural
Contradizendo a expectativa de muitos, a música que dá nome ao show, parceria luminosa de Caetano e Milton, não se faz presente no repertório. Mas no generoso roteiro, além das canções de Milton Nascimento, sobressaem alguns temas gravados por Gal Costa e há muito não levados ao palco: “Estrada do sol” (Tom Jobim – Dolores Duran), “Nua ideia” (João Donato – Caetano Veloso), “Lua de mel” (Lulu Santos), “Último blues” (Chico Buarque) e “A história de Lily Braun” (Edu Lobo – Chico Buarque).
Uma das grandes surpresas no repertório é a inclusão da canção “Gabriel” (Beto Guedes – Ronaldo Bastos), até então inédita na voz de Gal Costa. Alocada no roteiro, formando um medley com a música “Mãe”, a interpretação é uma homenagem ao filho Gabriel. Composta em 1978, a valsa foi feita para saudar o nascimento do primeiro filho de Beto Guedes.
Outros sons
Com a inquietude que lhe é peculiar, Gal Costa durante a pandemia testou o formato de piano, baixo e bateria – trocando o acompanhamento de violão pelo piano. Esta é a formação do trio que divide o palco com a cantora: Fábio Sá (baixo elétrico e acústico), André Lima (teclados) e Victor Cabral (bateria e percussão).
Evento com segurança
A Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo.
De acordo com decreto da prefeitura de Belo Horizonte, publicado no dia 2 de novembro, as casas de espetáculo poderão voltar a receber público de até duas mil pessoas sem a necessidade de impor o distanciamento social. Este evento está flexibilizado para lotação máxima.
Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não é permitida, para diminuir a contaminação dos espaços.
Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.
Informações
Local
Grande Teatro Cemig Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte
Horário
20h
Duração
1h e 15min
Classificação
Livre
Informações para o público
(31) 3236-7400