História Permanente do Cinema Especial | Mostra Cinema e Ópera: Diálogos

10/11/20 - 19/11/20

Transmissão pela plataforma cinehumbertomauroMais | (www.cinehumbertomauromais.com)

O História Permanente do Cinema Especial está de volta. Dessa vez, o programa integra a programação da Mostra Cinema e Ópera: Diálogos, evento da Temporada de Ópera on-line da Fundação Clóvis Salgado. Serão realizados quatro debates para discutir temáticas presentes na relação da ópera com o mundo contemporâneo, nos dias 10, 13,16 e 19 de novembro, sempre às 19h30. Com mediação do curador da mostra, o jornalista e crítico musical João Luiz Sampaio, os debates serão exibidos ao vivo, no cinehumbertomauroMais, uma plataforma criada exclusivamente para abrigar as ações virtuais do Cine Humberto Mauro. Acesse aqui o texto curatorial da mostra. 

Intitulada “Ópera e cinema: história e novos horizontes”, a primeira mesa terá os participantes Irineu Franco Perpetuo, crítico de ópera, e Paulo Szot, barítono. Marcada para o dia 10 de novembro, às 19h30, a mesa propõe-se a recuperar os grandes diretores que levaram óperas ao cinema.

Já o segundo debate traz o tema “Dirigindo Carlos Gomes” e contará com as presenças dos diretores teatrais Davide Garattini Raimondi e Caetano Vilela. A mesa, que acontecerá no dia 13 de novembro, às 19h30, vai discutir o modo como se recria no palco as óperas do compositor, a partir da presença na mostra da nova produção da ópera Lo Schiavo, dirigida pelo italiano Davide Raimondi Garattini.

“Ópera e trilhas sonoras” é a temática da terceira mesa, que terá como convidados Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e Leonardo Martinelli, compositor. Programada para o dia 16 de novembro, às 19h30, a mesa vai analisar a presença da música como narradora de uma história, servindo de inspiração para as trilhas sonoras de filmes desde o nascimento do cinema.

A quarta e última mesa terá o título “A ópera e o outro” e contará com as participações de Edna D’Oliveira, soprano, e Julianna Santos, diretora cênica. A conversa, que acontecerá no dia 19 de novembro, às 19h30, vai debater o modo como a ópera retratou o “outro” ao longo de sua história a discussão crescente, nos últimos anos, e trazer à tona a necessidade de se evidenciar em produções o preconceito de época na criação de importantes obras, presente em filmes como Aida, Women without men e Alma.

Esse evento é realizado pela SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA / MINISTÉRIO DO TURISMO, viabilizado pela LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA, pelo GOVERNO DE MINAS GERAIS / SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS e FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO. E tem a APPA ARTE E CULTURA como correalizadora. Conta ainda com o patrocínio Master da CEMIG e INSTITUTO UNIMED-BH, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores, e VIVO, USIMINAS e INSTITUTO USIMINAS como patrocinadores.

 

Programação

10/11 | terça-feira | 19h30m

Ópera e cinema: história e novos horizontes

A mesa se propõe a recuperar os grandes diretores que levaram óperas ao cinema. O olhar histórico se mistura a questões atuais, colocadas pelos filmes selecionados para a mostra: a transmissão ao vivo de produções e a nova estética que ela sugere. 

 

Convidados

Irineu Franco Perpetuo

Irineu Franco Perpetuo: É jornalista e tradutor, colaborador da Revista Concerto, autor, entre outros, de História Concisa da Música Clássica Brasileira (Editora Alameda). Traduziu, diretamente do russo, entre outros, O Mestre e Margarida, de Bulgákov (Editora 34), Memórias de Um Caçador, de Turguêniev (Editora 34) e Vida e Destino, de Vassíli Grossman (Editora Alfaguara, Prêmio Jabuti).

Paulo Szot

Paulo Szot: Paulistano, estreou no Metropolitan Opera em 2010 em O Nariz de Shostakovich e completou sua 7a temporada no MET com M. Butterfly em 2019. Recebeu em 2008 os prêmios Tony e Drama Desk de melhor ator na Broadway por South Pacific e em 2012 a indicação para o Olivier Award como melhor ator. Apresenta-se com frequência com a NY Philharmonic, NY Pops, Chicago Symphony no Lincoln Center, Carnegie Hall, Ravinia Festival e teatros de ópera como: La Scala, Ópera de Paris, Liceo e Sinfônica de Barcelona, Bayerische Staatsoper, Real Madri, Ópera de Monte Carlo entre outras. Foi o artista em residência da Osesp em 2019 e Integrou o comitê artístico do Lincoln Center.

 

Mediação

João Luiz Sampaio

João Luiz Sampaio:  Jornalista e crítico musical, João Luiz Sampaio é editor executivo da Revista CONCERTO e crítico do jornal O Estado de S. Paulo, onde foi editor-assistente dos suplementos literários Cultura e Sabático e do Caderno 2. Já realizou coberturas em todo o Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa, Ásia e Oriente Médio. Mantém, desde 2008, um blog especializado em música e ópera no portal Estadao.com. É autor de livros como Antonio Meneses: Arquitetura da Emoção e Guiomar Novaes do Brasil, entre outros. Seu mais recente trabalho é uma biografia do compositor Antonio Carlos Gomes, que será lançada no início de 2021 pela editora Roça Nova.

 

 

 

13/11 | sexta-feira | 19h30m 

Dirigindo Carlos Gomes

A mesa se propõe a discutir o modo como se recria no palco as óperas do compositor no palco, a partir da presença na mostra da nova produção da ópera Lo Schiavo, dirigida pelo italiano David Raimondi Garattini. 

 

Convidados

Davide Garattini Raimondi: Diretor teatral.

Caetano Vilela

Caetano Vilela: Encenador e Iluminador, seu nome ganhou destaque no mundo da ópera tendo realizado dezenas de produções em importantes teatros no Brasil e no exterior. Dentre as óperas que dirigiu, destacam–se: A Queda da Casa de Usher/Phillip Glass; Lady Macbeth do Distrito de Mtzensk/Shostakovich; Ariadne em Naxos/Richard Strauss; Os Troianos/Berlioz e a estreia mundial da ópera Ça Ira de Roger Waters, compositor e fundador do Pink Floyd. Iluminou o musical The Sound of Music, sob a direção de Emilio Sagi, para a temporada 2009–2010, no Théâtre du Châtelet, em Paris. Em 2015 dirige e ilumina para o Theatro Municipal de São Paulo, um programa duplo com as óperas Um Homem Só/Camargo Guarnieri e Ainadamar/Oswaldo Golijov. Foi selecionado, junto com outros artistas brasileiros, para representar o Brasil na Quadrienal de Praga (Performance Design and Space), exposição mundial de criadores da área teatral que aconteceu em julho-2015 na Tchecoslováquia. Para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro dirigiu Orfeu e Eurídice/Gluck (2016). Em Belém, no Festival de Ópera do Theatro da Paz assinou a iluminação e dirigiu óperas, como: O Navio Fantasma/Wagner (2013); Mefistofele/Boito (2014), Turandot/Puccini (2016) e La Vida Breve/De Falla (2018). Para o Theatro S.Pedro/SP dirigiu e iluminou as óperas: La Belle Hélène/Offenbach (2017) O Matrimônio Secreto/Cimarosa (2018) e La Clemenza di Tito/Mozart (2019).

 

Mediação: João Luiz Sampaio.

 

 

16/11 | segunda-feira | 19h30m

Ópera e trilhas sonoras

A ópera e o modo como propõe uma dramaturgia musical, ou seja, a presença da música como narradora de uma história, serviu de inspiração para as trilhas sonoras de filmes desde o nascimento do cinema – com compositores como Puccini, criador da Tosca, ou Wagner, autor de Lohengrin e Tristão e Isolda, como influências marcantes. 

 

Convidados 

Silvio Viegas

Silvio Viegas: Silvio Viegas é atualmente o Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e professor de regência na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Professor da cadeira de Regência na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, além de Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes e Diretor Artístico Interino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Desde o início de sua carreira tem se destacado por sua atuação no meio operístico regendo mais de 30 títulos.  Nomeado como o melhor regente de ópera em 2017, esteve à frente de Orquestras como a da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, Coro e Orquestra Estable do Teatro Colón, Orquestra do Teatro Solis e as mais importantes Orquestras do Brasil.

Leonardo Martinelli

Leonardo Martinelli: Natural de São Paulo (1978), Leonardo Martinelli é compositor, professor universitário, conferencista e pesquisador, com doutorado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista). Dirigiu os programas educacionais do Theatro Municipal de São Paulo e tem trabalhado na promoção e debate da sustentabilidade da música clássica e dessa atividade como fator de mudança social, incluso duas conferência compartilhadas na Classical:NEXT, em Rotterdam. Atualmente atua como docente junto à Faculdade Santa Marcelina e à Escola Municipal de Música de São Paulo e recentemente teve sua ópera O peru de Natal estreada no Theatro São Pedro da capital paulista e outros dois títulos operísticos encomendados pelo Theatro Municipal de São Paulo (Navalha na carne) e pelo Festival Amazonas de Ópera (Três minutos de sol).

 

Mediação: João Luiz Sampaio.

 

 

 

19/11 | quinta-feira | 19h30m

A ópera e o “outro”

A proposta da mesa é discutir o modo como a ópera retratou o “outro” ao longo de sua história e a discussão crescente, nos últimos anos, a respeito da necessidade de se evidenciar em produções o preconceito de época na criação de importantes obras, presente em filmes como Aida, Women without men e Alma. 

 

Convidadas 

Edna D’Oliveira

Edna D’Oliveira: Uma das mais importantes sopranos na cena lírica brasileira, aclamada por suas interpretações de Villa-Lobos, especialmente das Bachianas Brasileira nº 5 e das Canções da Floresta do Amazonas e vem interpretando estas obras no Brasil e no festival Brazilian Classics do Arhst Center of Miami. Em Bremen, na Alemanha fez cursos de Lied e realizou concertos de Música Erudita Brasileira. Vencedora do prêmio Carlos Gomes como a melhor cantora solista.  Professora de canto na Escola Municipal da Fundação do Theatro Municipal de São Paulo e EMESP. Faz simultaneamente à sua carreira artística, o curso de Bacharel em Fonoaudiologia. Desenvolve também um projeto de pesquisa das Cantoras Líricas Negras Brasileiras.

Julianna Santos

Julianna Santos: Diretora Cênica graduada pela UFRJ começou a trabalhar com opera em 2003, na Universidade. Participou de  aproximadamente 80 diferentes produções nos principais teatros do país. Em novembro de 2020, dirigiu o concerto cênico presencial da Ópera  O Telefone, no teatro São Pedro. No festival Amazonas de Ópera dirigiu a premiada opera “Alma” de Cláudio Santoro (Revista Concerto – 2019), “Acis and Galatea de Haendel (2018) e “O Morcego” de Johann Strauss (2013). Em 2018 retorna a UFRJ para dirigir a Ópera “A Flauta Mágica”, levada também ao Teatro Municipal de Niterói. Em 2017 dirigiu La Tragédie de Carmen no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.  Durante quatro anos foi Diretora Cênica Residente no Theatro Municipal de São Paulo, onde foi responsável pela direção de remontagem  das óperas La Boheme  e Cavalleria Rusticana. Em 2019 foi Diretora Cênica colaboradora, na remontagem da ópera Faust no Teatro Municipal do Chile. Em 2012 visitou por cinco semanas a “Opera Company of Philadelphia. 

 

Mediação: João Luiz Sampaio.

 

 

 

Informações

Local

Transmissão pela plataforma cinehumbertomauroMais | (www.cinehumbertomauromais.com)

Horário

19h30min