Integrantes do CLMG e da OSMG interpretam Dueto das Flores

18/09/21

Instagram e Facebook da Fundação Clóvis Salgado

A Fundação Clóvis Salgado, por meio de integrantes do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, apresenta ao público a gravação da obra Dueto das Flores, ária da ópera Lakmé, do compositor francês Léo Delibes. O vídeo será disponibilizado pelas páginas da Fundação Clóvis Salgado no Instagram e no Facebook, às 10h, no próximo sábado (18). A direção musical é de Augusto Pimenta, Maestro Assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, e a produção possui classificação indicativa livre para todos os públicos.

Interpretam o Dueto das Flores as solistas Daiana Melo (soprano) e Kissya Cruz (contralto), integrantes do CLMG, com acompanhamento da pianista Cenira Schreiber, integrante da OSMG. A obra faz parte da ópera Lakmé, que narra a história do amor proibido entre Lakmé, uma sacerdotisa indiana, e Gerald, um oficial inglês. No primeiro ato, Lakmé e sua criada Mellika, numa passagem idílica, cantam juntas o Dueto das Flores – trecho que se tornou célebre devido a beleza, doçura e frescor de sua melodia. Ele faz parte do primeiro ato da ópera, que se passa em um belo jardim.

Para a gravação, as solistas foram ambientadas em um cenário que contrasta com a ideia primordial da ária – a suavidade da canção é quebrada por alguns elementos que trazem a ideia de escuridão, como a venda nos olhos da pianista e na boca das cantoras. A ideia é relacionar a interpretação da ária também com o contexto pandêmico, que segue causando empecilhos e desafios constantes na produção artística.

Para Kissya Cruz, a ideia da gravação do dueto foi uma grande novidade que levou tanto a solista quanto a sua colega, Diana Melo, a se reinventarem mais uma vez. “Trabalhamos sob uma ótica diferente. O dueto driblou muitas lógicas do que já estávamos acostumadas a fazer. O trabalho foi muito bom, muito gratificante, não só pela produção, que foi fantástica, mas pelo fato de gravarmos a música – o tempo de trabalho é maior, precisamos de muitos debates para colocar o trabalho em prática. É uma experiência nova, mas muito boa”, conta Kissya. “Estamos ansiosas para ver o trabalho pronto! Tudo foi uma descoberta, e o que ficou é resultado de uma experiência maravilhosa: cantamos uma canção que já pertencia ao nosso repertório em uma diferente circunstância, em uma vivência nova e fantástica”, conclui a solista.

O vídeo Dueto das Flores integra o projeto #PalácioEmSuaCompanhia e é realizado pelo Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, e é correalizado pela Appa – Arte e Cultura. Tem o patrocínio Master da CemigAngloGold Ashanti e Unimed-BH / Instituto Unimed-BH¹, além do patrocínio da Usiminas, com o apoio do Instituto Usiminas. Todos os incentivos são através das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura.

¹ O patrocínio da Unimed-BH / Instituto Unimed-BH é viabilizado pelo incentivo de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores.

 

Sobre o compositor – Leo Delibes (1836-1891) foi um compositor francês do romantismo musical. Sua produção é composta de óperas, balés e operetas. Sua obra mais conhecida é a ópera Lakmé, cuja ária mais famosa é o Dueto das Flores.

 

Coral Lírico de Minas Gerais – O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

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