Sempre Um Papo recebe Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto

28/04/22

Sala Juvenal Dias | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

 

O Sempre Um Papo retoma sua programação presencial – suspensa desde 2020, em razão da pandemia de Covid-19 –, recebendo como convidados Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto. Na conversa, mediada por Afonso Borges, os autores debatem e lançam o livro “Linguagem da Destruição – A Democracia Brasileira em Crise” (2022, Companhia das Letras). O evento, que possui entrada gratuita, acontece no dia 28 de abril, quinta-feira, às 19h, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes. O bate-papo também será transmitido ao vivo pelas redes sociais do projeto.

 

O Sempre Um Papo é viabilizado através do patrocínio do Instituto Cultural Vale, Cemig e Usiminas, com o apoio da Rede Mater Dei de Saúde, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

 

Linguagem da Destruiçã A Democracia Brasileira em Crise

 

Heloisa Starling, Miguel Lago e Newton Bignotto são os autores deste livro, que investiga a atuação do bolsonarismo e seus efeitos para a democracia.O ensaio de Starling aborda o reacionarismo do grupo político no poder, procurando compreender sua constituição histórica e antecedentes. Lago trata da resiliência de Bolsonaro a partir das armadilhas de seu discurso, considerando a dificuldade de se estabelecer uma oposição eficaz, além dos impactos da hiperconectividade e do neopentecostalismo para sua ação política. Já o capítulo de Bignotto é uma reflexão sobre os conceitos da teoria política empregados para definir o bolsonarismo e seus matizes ideológicos. Ao unir três estudiosos de diferentes campos do conhecimento, o livro faz uma análise do bolsonarismo do ponto de vista da história, da filosofia e da ciência política.

 

Sempre um Papo  36 anos

 

Criado em 1986, pelo jornalista Afonso Borges, o “Sempre Um Papo” é reconhecido como um dos programas culturais de maior credibilidade do país. O projeto realiza encontros entre grandes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público, ao vivo, em auditórios e teatros.

 

Em sua história, já ultrapassou os limites de Belo Horizonte e chegou a 30 cidades, em oito estados do país, tendo sido realizado também em Madri, na Espanha. Em 35 anos de trabalho, aconteceram mais de 7 mil eventos, que reuniram um público superior a 2 milhões de pessoas.

 

Saiba mais sobre os autores:

 

Heloisa Murgel Starling é historiadora, cientista política e professora titular-livre da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde coordena o “Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória”, vinculado ao Departamento de História. Tem diversos livros publicados nessa área, como “Ser republicano no Brasil Colônia” (2018), “República e democracia: Impasses do Brasil contemporâneo” (2017), “Brasil: Uma biografia” (2015) – em coautoria com Lilia Schwarcz -, “Lembranças do Brasil” (1999) e “Os senhores das Gerais” (1986).

 

Miguel Lago é um cientista político que estuda a interseção entre tecnologia, democracia e políticas de saúde. Leciona na Universidade de Columbia, em Nova York, e na École d’Affaires Publiques de Sciences Po Paris. É diretor executivo do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) e, antes disso, foi cofundador do Meu Rio e diretor-presidente do Nossas, uma organização de tecnologia cívica, referência na América Latina. Publicou artigos em renomados periódicos como The New York Times, Le Monde, El País, entre outros.

 

Newton Bignotto é professor titular aposentado de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Defendeu sua tese de doutorado sobre Maquiavel, em 1989, na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, sob a direção de Claude Lefort. É autor de “Golpe de Estado: História de uma ideia” (2021), “O Brasil à procura da democracia: Da proclamação da república ao século XXI” (2020); “Republicanismo e realismo: Um perfil de Francesco Guicciardini” (2006);” Origens do republicanismo moderno” (2001), O tirano e a cidade (1998) e Maquiavel republicano (1991), entre outros.

 

EVENTO COM SEGURANÇA

 

A Fundação Clóvis Salgado estabeleceu uma série de normas para a volta das atividades de forma segura. Para evitar aglomerações, o teatro contará com sinalização nas áreas externas e internas. O uso de máscaras – tanto para visitantes quanto funcionários – será obrigatório do início ao fim do espetáculo.

 

Todos os ambientes do Palácio das Artes serão higienizados diariamente antes da abertura ao público. Também são disponibilizados tapetes para a limpeza de calçados, assim como álcool em gel 70% para desinfecção das mãos. Para garantir maior segurança dos visitantes, a entrada de sacolas, mochilas e afins não é permitida, para diminuir a contaminação dos espaços.

 

Os frequentadores também deverão seguir recomendações como evitar aglomerar e conversar, manusear telefone celular, ou tocar no rosto durante a permanência no interior do centro cultural; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; realizar a higienização das mãos ao entrar e sair do espaço; seguir sempre as instruções dos funcionários e não frequentar o teatro caso apresente qualquer sintoma de resfriado ou gripe.

Informações

Local

Sala Juvenal Dias | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Horário

19h

Informações para o público

(31) 3236-7400