Cia. de Dança Palácio das Artes participa do Festival Artes Vertentes em Tiradentes (MG)

publicado em 16 de novembro 2022

A Cia. de Dança Palácio das Artes, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado, se apresenta no próximo domingo (20/11) no Festival Artes Vertentes, em Tiradentes. O espetáculo m.a.n.i.f.e.s.t.a, criação da companhia que possui criação e concepção de Kenia Dias e Marise Dinis, será apresentado às 16h, no Centro Cultural Yves Alves, com entrada franca. A participação da FCS no Festival também se dá com a exibição do vídeo Quenda, produzido parao programa Palácio em sua Companhia em novembro de 2021. A exibição no Festival Artes Vertentes também acontece no dia 20/11, às 21h, no Jardim do Museu Padre Toledo. O Festival Artes Vertentes realiza-se em Tiradentes no período de 17 a 27 de novembro, em diversos espaços culturais da cidade mineira, e a programação completa pode ser acessada pelo site artesvertentes.com.

Espetáculo m.a.n.i.f.e.s.t.a – A partir da leitura dos Manifestos Pau Brasil e Antropofágico escritos por Oswald de Andrade, em 1928, e várias reflexões que aconteceram em torno da comemoração dos 100 anos da semana de arte moderna de 1922, seguimos nos perguntando quais são as ausências e presenças desse acontecimento histórico que, hoje, é ressignificado pela arte e pelo pensamento contemporâneo. .m.a.n.i.e.s.t.a. não reproduz um momento, mas lança diferentes pontos de vista sobre o nosso presente, marcado pela multiplicidade que nos constitui. Ao mesmo tempo, a trajetória de 50 anos da Cia de Dança Palácio das Artes traz presenças e referências que se entrelaçam no processo de criação. A confluência dessas experiências provoca desdobramentos poéticos na dramaturgia da peça, onde o movimento de corpos é atravessado pelas palavras acumuladas e subvertidas de sentido.

Vídeo Quenda – No vídeo intitulado “Por uma Consciência Negra orgânica, contínua e perene”, Quenda é a música que reúne, pela primeira vez, a Cia Baobá Minas e uma representante da Comunidade Quilombola Mangueiras, Ione Maria de Oliveira, ao Coral Lírico e à Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Nascido do encontro entre o arranjador Fred Natalino e da fundadora da Cia Baobá Minas (e também do Prêmio Zumbi), Júnia Bertolino, o arranjo – que sai da oralidade e ganha escrita e corpo em uma partitura para coro e orquestra – agora passa a ter uma nova função: celebrar a inesgotável riqueza e a profunda importância da contribuição dos povos de descendência africana na construção da identidade nacional brasileira.