Mostra Tátil 5ª Edição – Mostra Final dos Residentes em Pesquisas Artísticas do Cefart

publicado em 13 de dezembro 2021

Mostra acontece de forma híbrida, presencial e virtual, entre 01 de dezembro e 10 de janeiro

A Fundação Clóvis Salgado promove, por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART, o Programa de Residência em Pesquisas Artísticas, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa – FAPEMIG. Como parte das atividades exercidas pela Gerência de Extensão do Cefart, O Programa de Residência em Pesquisas Artísticas se dedica a promover uma visão investigativa da arte e do aprimoramento técnico por meio de uma pesquisa aprofundada em processos de criação e composição artística. Criado em 2015, têm por objetivo contribuir com a sistematização, inovação e promoção de conhecimentos nas diversas áreas artísticas no estado de Minas Gerais.

Foto: Gustavo Mazetti

“A quinta edição da “Mostra Tátil” é uma forma de compartilhar a intensa produção de um conjunto de artistas das áreas de Artes da Cena, Artes Visuais, Música, Diversidade e Inclusão, Culturas Populares Tradicionais e Urbanas, Patrimônio Cultural Material e Imaterial, e Tecnologia da Cena” conta Gabriel Coupe, coordenador do programa. “Em função dos mais recentes protocolos de segurança sanitária, a programação desta Mostra será híbrida, com atividades virtuais e presenciais”, completa.

Haverá exibição de vídeo-danças e curtas metragens, aulas abertas, rodas de conversa, oficinas artísticas, exposições de artes visuais e interartes, lançamentos de EP’s, entre outras. Os processos artísticos realizados no período, também viram mostra, que segue em cartaz até 10 de janeiro.

Foto: Camila Magalhães

A programação:

– 01 de dezembro (quarta-feira): a Sala João Ceschiatti abrigará uma Mostra de Cenas em Processo, aberta ao público;

– 02 de dezembro (quinta-feira): haverá programação Musical na Sala Juvenal Dias, aberta ao público.

– 03 de dezembro (sexta-feira): haverá uma Mostra de Video-Danças seguida de conversa com os artistas envolvidos.

– De 01 a 03 de dezembro: ocorrerão oficinas e minicursos na modalidade presencial e virtual nas dependências do Cefart.

– A partir do dia 01 de dezembro (quarta-feira) haverá uma Mostra Virtual e compartilhamento de processos no site e youtube da Fundação Clóvis Salgado.

– De 10 de dezembro a 10 de janeiro a Mostra Tátil ocupará a Galeria Mari’Stella Tristão com a exposição “Entrecaminhos: poéticas e processos”.

– 15 de dezembro (quarta-feira), às 19h acontece um compartilhamento de processos de criação da exposição “Entrecaminhos: poéticas e processos”.

Programação Detalhada

Programação Presencial

01 de dezembro

Teatro João Ceschiatti

20h – Mostra da Linha de Pesquisa – Artes da Cena + Debate

•        Depois do fim do mundo (Leitura dramática) – 30’

Ficha técnica: Bruna Félix, Carmem Marosa, Ellen Carolina, Y.UMI – interpretação; Patrícia Coelho – Dramaturgia.

Orientação: Júlio Vianna

Descrição: Depois do fim do mundo resta o que? Depois de vivenciarmos a grande guerra máquinas versus seres humanos e a extinção da espécie humana, uma Android percebe falhas em sua programação e começa a questionar sua própria natureza. A apresentação é um compartilhamento da criação dramatúrgica em processo e um convite ao encontro entre habitantes deste mundo que nos resta. Ainda restou alguém aí?

•        Nosotros – 15’

Ficha Técnica: Alexandre Tadra e Livia Ferreira – Coreografia e Interpretação; Gabriel Coupe – Trilha sonora; Gilberto Goulart – Vídeo; Ana Luíza Ribeiro – Iluminação; Agradecimentos a Rafael Alves.

Orientação: Bete Arenque

Descrição: Caráter. Do latim character, marca sulcada. Símbolos ou sinais impressos usados na escrita. Traços distintivos de uma pessoa, em forma de temperamento e couraças musculares. Nosotros investiga os imprints corporais, que constroem identidades e moldam relações. Um olhar sobre o contato, observando suas divisas e fusões. Cada parte do corpo nos é mensageira. Estamos atentos aos sinais?

•        Microondas de Rádio – 15’

Ficha Técnica: Roteiro e direção – Cora Rufino

Orientação: Cristiano Araújo

Descrição: O espetáculo é protagonizado pelo boneco Darcy, uma marionete em tamanho humano. Nessa dramaturgia Darcy comandará uma emissora de rádio pirata, feita em seu quarto, de onde enviará mensagens inspiradoras para os ouvintes e intermediará recados entre pessoas que se amam, mas que estão distantes e dependem desse locutor clandestino para enviar suas declarações.

02 de dezembro

Sala Juvenal Dias

20h – Mostra das Linhas de Pesquisa – Música e Culturas Populares

•        Vinícius Mendes IS – 40’

Ficha Técnica: Vinícius Mendes – saxofone tenor, clarone, flauta em G e composições; Evan Megaro – piano; Camilo Christófaro – baixo acústico; Estevan Barbosa – bateria; Vinícius Alves – Áudio; Gilberto Goulart – Vídeo.

Orientação: Camilo Christófaro

Descrição: Concerto com a última parte do repertório composto por mim para o programa de residência artística. Nesta última etapa, as composições abarcam o Brasil que admite sua mistura com o jazz, de maneira antropofágica, e a condição do músico instrumentista e compositor latino americano e brasileiro diante do “imperialismo cultural” e a globalização.

•        Show de Gravação do EP “Imbanda – Cantos de vida e morte” – 30’

Ficha Técnica: Maria do Rusá – Pesquisa, composição, voz e violão; Rosa Chico – Percussão e efeitos sonoros; Tomaz Mota – Operação de áudio;

Orientação: Tomaz Mota

Descrição: Show de gravação do EP “Imbanda – Cantos de vida e morte”, realizado através de projeto de pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros. Serão interpretadas as 5 faixas do EP que abordam a experiência do luto cantada e instrumentada através de uma investigação composicional que evoca os vissungos a partir de novos ambientes sonoros e outras experiências musicais ancoradas no contemporâneo, sem perder de vista as suas raízes ancestrais.

03 de dezembro

Cine Humberto Mauro

16h – Mostra de Vídeo Performances; Linha de Pesquisa – Artes da Cena e Patrimônio

•        Saias de Maria – 2’

Ficha Técnica: Rita de Souza – Produção de arte; Maria do Rusá – trilha sonora; Vinícius Alves – captação, mixagem e edição de áudio.

Orientação: Profa. Mara Tavares e Prof. Tomaz Mota; – Agradecimentos a Inês Maria, Renato Gaia e Rodrigo Antunes.

Descrição: Vídeo realizado a partir de animação de fotografias de 5 saias do trabalho “Saias de Maria” de autoria da artista plástica Rita de Souza. O trabalho procura abordar a relação entre cultura popular e contexto social brasileiro de violência contra a mulher. A trilha sonora do vídeo foi realizada pela musicista Maria do Rusá a partir de sua pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros.

•        Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto – 3’

Ficha Técnica: Maria do Rusá – Roteiro, produção, trilha sonora e edição; Marcelo Cordeiro – Gravação.

Orientação: Tomaz Mota

Projeção: Coletivo de Artistas da Residência Artística CEFART.

Descrição: O curta-metragem “Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto” apresenta uma composição audiovisual criada a partir da pesquisa sobre o universo musical dos vissungos mineiros, desenvolvida no âmbito da Residência Artística do CEFART e gravada durante a mostra “Projetemos” realizada em 2 de julho de 2021 na Praça da Estação (Belo Horizonte-MG) pelo coletivo de artistas residentes do CEFART.

•        Corpórea – 10’

Ficha Técnica: In Solo: Lobba, com a colaboração de Robert Fercor; Lobba, Robert Fercor e Uriel Marques – Imagens; Edição, música e trilha sonora – Lobba.

Orientação: Paulo Maffei

Descrição: materialização de processo,  quantos corpos são necessários para um monumento? Aqui, narrativa e música se misturam, assim como corpo e ação, patrimônio e ser, desaguando em sensações e imagens embaladas por sons inspirados no barroco mineiro. Vídeo, performance e questões. É no passado que mora o agora (?) e no hoje o que amanhã vai ser? Para no final sermos um pedacinho desse monumento que não deixa de ser a vida.

·      Fui uma Máquina de Fazer Sonhos – 11’

CLASSIFICAÇÃO: Livre

Ficha Técnica: Luciana Brandão – Criação, atuação e direção de Arte; Léo Kildare Louback – Dramaturgia; Henrique Botelli – Direção da versão final ; Mamé (Maria Amélia Ferrah) – Direção da versão de cena curta; Thiago Diniz – Trilha Sonora Original; Pâmella Rosa – Iluminação.

Orientação: Thálita Motta

Descrição: Uma obra cênica do tipo curta. Uma alquimia em que uma atriz compartilha certa visão, certa memória. Um tempo em que tudo se via pela primeira vez. Não. Não apenas pela primeira vez. Mas pela primeira vez haviam corpos que, ao verem um fenômeno ou um acontecimento eram atravessados na sua subjetividade. Inédito. Inédito, que dali tiveram por desejo transmitir a experiência. Pelos gestos, pelo som, pela linha, pelo espaço, pela matéria. Há na atriz um desejo de reconhecer-se inquieta como esses corpos. Como se ali nasceram os primeiros artistas. Jump cut. Há que se evocar que “nós devemos preservar os lugares de criação”. Exatamente, Jean-luc Lagarce. Exatamente.

•        Nosotros – 13’

Classificação: Livre

Ficha Técnica: Alexandre Tadra e Livia Ferreira – Coreografia e Interpretação; Gabriel Coupe – Trilha sonora; Gilberto Goulart – Vídeo. Ana Luíza Ribeiro – Iluminação; Agradecimentos a Rafael Alves.

Orientação: Bete Arenque

Descrição: Caráter. Do latim character, marca sulcada. Símbolos ou sinais impressos usados na escrita. Traços distintivos de uma pessoa, em forma de temperamento e couraças musculares. Nosotros investiga os imprints corporais, que constroem identidades e moldam relações. Um olhar sobre o contato, observando suas divisas e fusões. Cada parte do corpo nos é mensageira. Estamos atentos aos sinais?

•        5 Narrativas – 26’ + 15’ Performance

Ficha Técnica: Marcelo Cordeiro – Roteiro e direção; Com Alex Silva, Aleixo da Cruz, Carlos Arão, Heloisa Domingues, Marise Dinis, Marcelo Cordeiro e Tuca Pinheiro;Javier Galindo, Gilberto Goulart, Byron O Neil e Marcelo Cordeiro – Imagens e edição; Lucia Pereira (URU), Giusi Merli (ITA), Lois Larimoor (EUA), Letícia Castilho (BRA) e Rosa Maria Villarial Tellez (CUB) – Participações especiais,(atrizes voz em off);  Vinicius Mendes – Músico convidado.

Orientação: Júlio Vianna

Descrição: Um filme de Arte, livremente inspirado em Italo Calvino. Simbologias poéticas e poetizadas. Cão é um personagem que vive entre o sonho e a realidade. Às vezes espectador de si, às vezes o mesmo em cada um de nós. Cão apenas é. Poderia ser você. Cão segue sem saber que segue, pára em movimento, dança. Cão dança, dança, dança, Cão dança. Visibilidade, Multiplicidade, Rapidez, Precisão e Leveza, Calvino apontou, Cão seguiu. Cão segue.

10 de dezembro a 10 de janeiro

Galeria Mari’stella Tristão

Abertura: 10 de Dezembro, 19h

•        Entrecaminhos: poéticas e processos (mostra coletiva)

Ficha Técnica: G. Costa, Julia Bernardes, Rafael Fernandes Alves, Rita de Souza (Artes Visuais); Vinícius Alves (Tecnologia da Cena), Maria do Rusá (Culturas Populares Tradicionais e Urbanas), Luciana Brandão (Artes da Cena), Jéssica Marroques (Patrimônio Artístico Material e Imaterial); Marcí Silva – Mediação e Orientação.

Orientação: Daniela Penna Nochi; Giovani Diniz; Mara Tavares; Renato Gaia; Thálita Motta; Tomaz Mota; Geraldo Octaviano

Descrição: Entrecaminhos. Entrelinhas.  Entrepassos. Nas interseções entre múltiplos processos e poéticas, esta mostra reúne cores, formas, texturas e sons captados no breve instante de um agora tão provisório quanto a matéria de que é feita a própria vida. Nas entrelinhas de processos de pesquisa tão diversos, mas ao mesmo tempo, tão sintonizados com o espírito de um tempo, do nosso tempo, oito artistas apresentam desejos, inquietações, fragmentos e transbordamentos partilhados ao longo de um ano de residência artística que instigou novos olhares para o mundo e para as artes, assim como novas perspectivas de criação coletiva que ressignificaram o sentido da palavra distância e superaram obstáculos quase intransponíveis em tempos pandêmicos de crise, morte e perplexidade. Para além de trajetórias singulares, a mostra “Entrecaminhos: poéticas e processos” aposta em encontros peculiares e inesperados, propondo diálogos polifônicos entre linguagens, abordagens e estéticas que, como paralelas no espaço-tempo, não se fundem numa única matéria, mas caminham juntas e revelam os milhares de mundos indizíveis que habitam nas encruzilhadas de tudo aquilo que se compõe a muitas mãos.•   

·      Performance “Canto de Maria”

Ficha Técnica: Maria do Rusá – Pesquisa; Maria do Rusá – Composição, voz e efeitos sonoros; Istéfani Pontes – Direção e preparação vocal; Rita de Souza – Figurino.

Orientação: Tomaz Mota;

Descrição: A performance “Canto de Maria” apresenta um cortejo cênico musical que evoca a memória das mulheres vítimas de feminicídio em suas lutas e dores. Com uma trilha sonora inspirada no universo poético dos cantos vissungos entoados em rituais funerários de origem banto-africana, a performance articula diversos elementos simbólicos das culturas tradicionais afro-mineiras num chamado que atravessa gerações e revela histórias de mulheres marcadas pela violência, mas também pela resistência, pela coragem e pela força.

·      Performance “Panfletária”

Ficha Técnica: Idylla Silmarovi – Concepção e Performance.

Orientação: Lucas Fabrício.

Descrição: Pan.fle.tá.ria. Que escreve panfletos; Panfletista. Referente a ou próprio do panfleto. Figura que se vale da ironia ou da sátira para criticar ou atacar algo ou alguém; de discurso crítico, irônico, satírico e mordaz. Figura que defende uma ideia, uma posição, doutrina ou movimento, etc de modo contundente e de extremada ênfase. Próprio de panfletário.

Oficinas Presenciais

CEFART – Sala Preta e Sala Branca

– 1 de dezembro

•        Arranjo de boca

Público-alvo: Livre

Horário: 15-17h

Local: Sala Preta

Docente responsável: Glaw Nader

Descrição: Inspirada na tradição dos grupos vocais brasileiros, Glaw Nader conduz uma vivência musical de experimentações, que combina voz, gesto e percussão corporal proporcionando trocas sonoras enquanto desperta a atenção, a consciência, a escuta e a percepção do outro, convergindo para a construção de arranjos vocais instantâneos, os famosos arranjos de boca, que comumente surgem nos próprios ensaios de grupos, sem a necessidade de uma escrita musical prévia. Um espaço de criação e aprendizagem coletivos.

– 2 de dezembro

•        Corpo-Menino

Público-alvo: Livre

Horário: 14-18h

Local: Sala Preta

Docente responsável: Mestre Gercino Alves Batista (Boi-da-Manta de Lagoa Santa)

Descrição: O objetivo da oficina é compartilhar com a comunidade do Cefart e com os interessados pelas Culturas Populares, a metodologia de treinamento e criação desenvolvida ao longo da trajetória de Mestre Gercino, que inclui a Capoeira Angola e a Dança Afro, do modo como é abordada pelo mestre João Angoleiro, em diálogo com o jogo brincante do Boi-da-Manta de Lagoa Santa e da Folia de Reis.

3 de dezembro

•        LAB 0: Corporear Monstros

Público-alvo: Livre

Horário/Local: 18h05 às 20:07h,

Local: Sala Branca

Docente responsável: Kami Soares e Erika Rohlfs

Descrição: Quais monstros habitam nossos guarda-roupas? Nossas gavetas? Se escondem debaixo das camas? Há monstros a espreita nas esquinas, monstros que se transfiguram em copos, monstros sentados em poltronas e trajando terno e gravata, e ainda aqueles que inventamos aos domingos. O que fazer ao se deparar com um monstro? Posso eu me transformar em um? O que um bando de monstros, acoplados em nossos próprios corpos, unidos em uma manada, é capaz de (des)fazer?

Aqui, não buscamos respostas. Experimentando, criando, vivendo, monstrificando, vamos, coletivamente, testar as potências desse encontro entre o eu e o monstro.

Esse é a reinvenção de um primeiro laboratório proposto pelas artistas e pesquisadoras Erika Rohlfs e Kami Soares, em busca das intercessões do esquizodrama com as artes da cena. Nos colocamos à disposição e em disposição para, em diálogo, pensar os fazeres instituídos e outros possíveis – dessa vez, de forma presencial, olho no olho (porém de máscara).

Programação Virtual

Site da Fundação Clóvis Salgado / Exposições Virtuais

01 de dezembro

•        DESPEDIDA (fotoperformance)

Ficha Técnica: Kami Soares – Concepção e performance; Duda Soares Freitas – Fotografia; Aléxia Lima, Vênus Soares e Mirna Soares Freitas – Apoio; Agradecimentos a Erika Rohlfs, Sofia de Lafuente, Yasmine Rodrigues, Maíra Tula, Gra Bohórquez, Júlia Campos (e todo o grupo Atuar-produzir).

Descrição: “A morte é uma pessoa.”

Despedida é ao mesmo tempo registro da obra e obra por si. A residência foi um movimento repleto de experiências – em especial rituais. Esses foram tempos de muitas passagens, de muita dor, a confusão no corpo de quem não pode enterrar seus mortos. E entre tanto caos, elas ainda existem: As partes de nós que precisam morrer. As células mortas que se desprendem a cada dia. Esse é um registro de um encontro com a morte – fazê-la amiga, ser entrega, deixar ir.

•        Exposição Fotográfica Virtual “Nagôgrafia – diásporas mineiras em cor e verso” e Caderno de Processos “Minerando Vissungos – Cantos de Vida e Morte”

Ficha Técnica: Maria do Rusá – Curadoria, montagem e produção; Vitú de Souza e Maria do Rusá – Fotografia, pesquisa e edição.

Orientação: Tomaz Mota

Descrição: A exposição fotográfica “Nagôgrafia: diásporas mineiras em cor e verso” resulta de um trabalho de pesquisa documental realizado em comunidades afrodescendentes mineiras pelos artistas visuais Maria do Rusá e Vitú de Souza. A exposição aborda as múltiplas dimensões do legado estético, simbólico e cultural da diáspora africana em Minas Gerais através de fotos-performances que articulam o universo da imagem e da poesia, revelando as relações entre espaço-tempo-movimento numa espiral de cores e palavras, gestos e versos. O caderno de processos “Minerando Vissungos – Cantos de Vida e Morte” registra o percurso da pesquisa sobre o universo musical dos vissungos mineiros, abordando as diferentes etapas do processo de criação que resultou na composição do EP “Imbanda – Cantos de vida e morte” e em diversos projetos audiovisuais desenvolvidos no âmbito da Residência Artística do CEFART (2021).

•        Saias de Maria – 2’

Ficha Técnica: Rita de Souza – Produção de Arte; Maria do Rusá – Trilha Sonora; Vinícius Alves – Captação, mixagem e edição de áudio. Agradecimentos a Inês Maria, Renato Gaia e Rodrigo Antunes.

Orientação: Profa. Mara Tavares e Prof. Tomaz Mota

Descrição: Vídeo realizado a partir de animação de fotografias de 5 saias do trabalho “Saias de Maria” de autoria da artista plástica Rita de Souza. O trabalho procura abordar a relação entre cultura popular e contexto social brasileiro de violência contra a mulher. A trilha sonora do vídeo foi realizada pela musicista Maria do Rusá a partir de sua pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros.

Canal do YouTube da Fundação Clóvis Salgado

Estreias de Vídeos

– 01 de dezembro

•        Fui uma Máquina de Fazer Sonhos

HORÁRIO: 19h

CLASSIFICAÇÃO: Livre

Ficha Técnica: Luciana Brandão – Criação, atuação e direção de Arte; Léo Kildare Louback – Dramaturgia; Henrique Botelli – Direção da versão final ; Mamé (Maria Amélia Ferrah) – Direção da versão de cena curta; Thiago Diniz – Trilha Sonora Original; Pâmella Rosa – Iluminação.

Orientação: Thálita Motta

Descrição: Uma obra cênica do tipo curta. Uma alquimia em que uma atriz compartilha certa visão, certa memória. Um tempo em que tudo se via pela primeira vez. Não. Não apenas pela primeira vez. Mas pela primeira vez haviam corpos que, ao verem um fenômeno ou um acontecimento eram atravessados na sua subjetividade. Inédito. Inédito, que dali tiveram por desejo transmitir a experiência. Pelos gestos, pelo som, pela linha, pelo espaço, pela matéria. Há na atriz um desejo de reconhecer-se inquieta como esses corpos. Como se ali nasceram os primeiros artistas. Jump cut. Há que se evocar que “nós devemos preservar os lugares de criação”. Exatamente, Jean-luc Lagarce. Exatamente.

02 de Dezembro

•        Estreia do Curta-Metragem “Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto”

Horário: 18h

Classificação: Livre

Ficha Técnica: Maria do Rusá – Roteiro, produção, trilha sonora e edição; Marcelo Cordeiro – Gravação.

Orientação: Tomaz Mota

Projeção: Coletivo de Artistas da Residência Artística CEFART.

Descrição: O curta-metragem “Vissungos urbanos: Poesia ancestral no concreto” apresenta uma composição audiovisual criada a partir da pesquisa sobre o universo musical dos vissungos mineiros, desenvolvida no âmbito da Residência Artística do CEFART e gravada durante a mostra “Projetemos” realizada em 2 de julho de 2021 na Praça da Estação (Belo Horizonte-MG) pelo coletivo de artistas residentes do CEFART.

•        Estreia de “Saias de Maria” – 2’

Horário: 19h

Classificação: Livre

Ficha Técnica: Rita de Souza – Produção de Arte; Maria do Rusá – Trilha Sonora; Rodrigo Antunes – Edição; Vinícius Alves – Captação de áudio e edição. Agradecimentos a Inês Maria, Renato Gaia e Rodrigo Antunes.

Orientação: Profa. Mara Tavares e Prof. Tomaz Mota

Descrição: Vídeo realizado a partir de animação de fotografias de 5 saias do trabalho “Saias de Maria” de autoria da artista plástica Rita de Souza. O trabalho procura abordar a relação entre cultura popular e contexto social brasileiro de violência contra a mulher. A trilha sonora do vídeo foi realizada pela musicista Maria do Rusá a partir de sua pesquisa e composição musical inspirado no universo musical dos vissungos mineiros.

– 03 de dezembro

•        Processos criativos em música: “Por dentro do arranjo vocal”

Horário:  20h

Classificação: Livre

Ficha técnica: Glaw Nader – Pesquisa, produção, análise musical, narração e revisão; Samuel Ekel e Glaw Nader/QUINTESSÊNCIA Produtora – Edição de imagens;

Descrição: Através de uma pesquisa bibliográfica, histórica, e sociocultural perseguindo o fio da música vocal na MPB, mapeando os principais grupos e sua trajetória. O vídeo trará áudios e excertos de arranjos vocais com análise musical a fim de reconhecer os elementos que compõem a estrutura desse tipo de arranjo em música popular.

Roda de Conversa

– 07 de dezembro

•        Roda de conversa “Esmiuçando realidades – Uma conversa sobre performatividade e luta.”

         Horário/Local: 07/12 às 19h

         Participantes: Christina Fornaciari, Idylla Silmarovi e Lobba

Christina Fornaciari é professora no Curso de Graduação em Dança da Universidade Federal de Viçosa (MG). Atua também como artista independente e pesquisadora das Artes do Corpo. Sua trajetória une Performance e Direitos Humanos,     levando-a a desenvolver trabalhos com forte carga social e política. Seja via projetos em arte-educação, seja em suas performances, Christina busca abraçar as minorias, propondo instâncias de discussão e visibilização de povos originários, pessoas em situação de rua ou de cumprimento de pena, idosos, mulheres, entre outros.

Idylla Silmarovi é artista da cena e pesquisadora. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto. Investiga as interseções entre a arte e o ativismo dentro das artes cênicas, principalmente no que tange o debate em torno da memória como um direito negado pela colonialidade. É pesquisadora e atriz no projeto GUERRILHA – experimento para tempos sombrios. Faz parte do coletivo Academia TransLiterária. Busca afundar caravelas. Se interessa em coroar travestis e tombar monumentos coloniais. Acredita em guerrilhas.

Lobba é multiartista, atriz, performer, dj, sonoplasta e produtora cultural. Atuo nas     diversas linguagens artísticas desde 2011, quando comecei como dj, aí depois o teatro de         bonecos, a produção cultural, as artes cênicas e a música de forma mais complexa, com a sonoplastia e suas trilhas. Atualmente sou residente no Programa de Residências Artísticas do Palácio das Artes, além de me dedicar a outros projetos em videoperformances e comunicação. Aqui a arte é política e grita-se pela queda da herança opressora colonial.

– 15 de dezembro

Horário/Local: 15/12 às 19h

19h – Bate Papo | Entrecaminhos: poéticas e processos

Ficha Técnica: G. Costa, Julia Bernardes, Rafael Fernandes Alves, Rita de Souza (Artes Visuais); Vinícius Alves (Tecnologia da Cena), Maria do Rusá (Culturas Populares Tradicionais e Urbanas), Luciana Brandão (Artes da Cena), Jéssica Marroques (Patrimônio Artístico Material e Imaterial); Marcí Silva – Mediação e Orientação.

Orientação: Daniela Penna Nochi; Giovani Diniz; Mara Tavares; Renato Gaia; Thálita Motta; Tomaz Mota; Geraldo Octaviano

Descrição: conversa sobre processos artísticos e a prática de pesquisa em arte com os artistas integrantes da mostra coletiva “entrecaminhos: póeticas e processos” (Galeria Mari’stella Tristão).

Oficinas Virtuais

Aplicativo Zoom

•        Tecidos e Técnicas Têxteis na Arte Contemporânea

Data: 01 a 03 de dezembro, 09h às 11h, pela plataforma ZOOM

Os projetos desenvolvidos ao longo do ano de 2021, em função da pandemia da COVID-19, são desenvolvidos, parcialmente ou em sua totalidade, em modalidade remota ou semipresencial, observando as medidas de prevenção à disseminação do vírus.

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Mostra Tátil 5ª edição com correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio máster da Cemig, AngloGold Ashanti e Instituto Unimed-BH¹, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura. O evento conta também com apoio cultural do Hermes Pardini.

O patrocínio do Instituto Unimed-BH é viabilizado pelo incentivo de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.