Objeto artístico na contemporaneidade é tema de curso oferecido pela Escola de Artes Visuais do Cefart
Curso “O que me diz o objeto” parte da proposta curatorial da itinerância da 33ª Bienal de São Paulo, afinidades afetivas
A Fundação Clóvis Salgado oferece, por meio da Escola de Artes Visuais do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, o curso O que me diz o objeto? Percepções sobre o objeto artístico na contemporaneidade, ministrado por Giovane Diniz, professor da Escola de Artes Visuais. A atividade parte dos conceitos e reflexões do tema afinidades afetivas que norteia a 33ª Bienal de São Paulo, cuja itinerância ocupa todas as galerias do Palácio das Artes.
As inscrições para o processo seletivo são gratuitas e podem ser realizadas até 21 de março (quinta-feira). O curso acontece de 27 a 29 de março, das 14h às 17h e tem carga horária total de 10h. O resultado será divulgado às 18h de 22 de março, no site da FCS.
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Os participantes vão pensar a arte contemporânea partindo de sua própria experiência estética tecendo relações com o objeto artístico e serão estimulados a refletir sobre a atribuição de valor e significado por meio do deslocamento de obras de arte para o ambiente expositivo. Segundo Lucas Amorim, Coordenador da Escola de Artes Visuais do Cefart, a proposta aproxima arte e a vida e traz uma reflexão sobre o tempo em que vivemos, visando ampliar a nossa capacidade perceptiva dos acontecimentos cotidianos através da arte e de nossas afinidades afetivas.
“Esse curso vai potencializar as reflexões propostas pela curadoria da 33ª Bienal de São Paulo por meio da introdução aos conceitos da arte contemporânea, visita mediada à exposição e uma atividade prática. Ao final das atividades, espera-se que os participantes consigam compreender as potencialidades plásticas para a criação de um objeto artístico, bem como identificar a diversidade das características, procedimentos e técnicas utilizadas por artistas visuais” explica Amorim. 00
Sobre a itinerância da 33ª Bienal – Com o título afinidades afetivas, a mostra parte de compatibilidades artísticas e culturais entre os envolvidos, ressaltando a justaposição das obras no centro do processo curatorial. No ano passado, o Pavilhão Bienal recebeu doze projetos individuais selecionados pelo curador-geral Gabriel Pérez-Barreiro e sete mostras coletivas organizadas por artistas-curadores convidados.
Segundo o crítico italiano Jacopo Crivelli, responsável pela curadoria das itinerâncias, as mostras foram concebidas como novas experiências em relação ao projeto original, de maneira que não replicassem literalmente o que foi visto no Pavilhão. Em Belo Horizonte, todas as galerias de artes visuais da Fundação Clóvis Salgado e o Cine Humberto Mauro receberam obras de 16 artistas em suportes variados que integraram a edição 2018 da Bienal. Entre eles, estão trabalhos de Waltercio Caldas, Tamar Guimarães, Alejandro Corujeira, Roderick, Sofia Borges, Sara Ramo e Maria Laet.
Visitas mediadas – Caso deseje ampliar a sua reflexão sobre os temas que norteiam a Itinerância da 33ª Bienal de São Paulo, agende sua visita com os professores da Escola de Artes Visuais do CEFART. Com o propósito de ampliar a experiência estética de públicos diversos e difundir conceitos da arte e cultura contemporânea, a Fundação Clóvis Salgado também oferece acompanhamento para professores e educadores, como apoio ao planejamento da visita de grupos à exposição. Os agendamentos para visita e a assessoria são gratuitos e são realizados exclusivamente pelo e-mail agendamento.galerias@fcs.mg.gov.br.
INFORMAÇÕES
EVENTO
O que me diz o objeto? Percepções sobre o objeto artístico na contemporaneidade
DATA
27 a 29 de março
LOCAL
Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart (Sala 2)
INSCRIÇÕES GRATUITAS
Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura.