SECULT promove webinário sobre o papel da cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social

publicado em 16 de agosto 2021

A Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) promove, no âmbito do Festival Cultura da Paz, webinário com o tema A cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social. A abertura será feita pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. O palestrante convidado é Leonardo Garzon, presidente do Conselho Nacional de Música do Ministério da Cultura da Colômbia. O evento será mediado por José Júnior, Diretor de Economia Criativa da Secult.

O Festival Cultura da Paz é uma iniciativa da Secult e foi criado para evidenciar o trabalho de artistas, trabalhadoras e trabalhadores da cultura, contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc no estado.

Para além de uma alternativa ao público durante esse período que impacta a realização de eventos culturais, o Festival Cultura da Paz representa o resultado da grande mobilização em Minas Gerais durante a vigência da Lei Aldir Blanc. Com a viabilização dos recursos em 2020, a Secult, com o apoio de suas instituições vinculadas e de representantes da sociedade civil, elaborou 27 editais emergenciais em auxílio ao setor. Foram destinados cerca de R$ 120 milhões para a elaboração dos editais, que contaram com sólida participação de vários municípios mineiros. A descentralização desses recursos possibilitou um alcance maior das políticas públicas para a cultura, seja com a oferta de espetáculos artísticos, atividades culturais ou ações formativas.

De acordo com o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Festival Cultura da Paz representa, no campo do estímulo e da valorização da cultura e da arte, o resultado das diversas ações promovidas em Minas Gerais com o objetivo de reduzir os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 na economia da cultura. A ideia é que os debates produzidos possam contribuir para uma reflexão sobre os processos e transformações vivenciados desde o início de 2020.

“O Festival Cultura da Paz propõe uma reflexão humanista, juntamente com a experiência de Bogotá, na Colômbia, de entendimento amplo de que somos povos múltiplos, de culturas várias, mas de uma nação única como Pátria. O amor à Pátria, o amor em si, se faz por meio da paz e não da guerra, seja ela cultural, política, ideológica ou de violência nas ruas, divididas por extremos, sobretudo, pelas desigualdades sociais. Formar uma cultura da paz por meio do festival das artes oriundas das ações da Lei Aldir Blanc. A isso se une o conceito de combater a violência nas suas mais variadas formas, mas, sobretudo, na alma, a violência provocada pelo esgarçamento dos valores fundamentais do ser humano. Nesse sentido, a Cultura da Paz ganha papel estruturante que gera a paz e não a guerra de ideologias. Cultura que gera emprego e renda, que contribui para o desenvolvimento dos povos no conhecimento, na reflexão, e, principalmente, na produção de convivência pacífica entre pensamentos diferentes. Uma Cultura do respeito à existência humana ou cultura de paz”, argumenta o secretário.

Totalmente on-line e gratuito, o Festival será realizado nas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do Youtube da Secult e nas plataformas streaming CineHumbertoMauroMais e da Rede Minas.

Inscrições para o Festival

Os interessados em integrar o Festival Cultura da Paz terão seus conteúdos exibidos nas plataformas da Secult. As inscrições poderão ser feitas pelos contemplados nos editais da Lei Aldir Blanc em Minas Gerais ATÉ O DIA 15 DE SETEMBRO, no site da Secult (www.secult.mg.gov.b) e os proponentes devem inscrever um projeto relacionado ao tema “Cultura como fator de desenvolvimento social”. Poderão se inscrever no Festival Cultura da Paz os projetos que foram contemplados nos Editais 02 a 27 da Lei Aldir Blanc.

O Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e a Fundação Clóvis Salgado apresentam o webinar A cultura como instrumento de transformação e desenvolvimento social. O Festival tem patrocínio master da Cemig, viabilizado pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura, correalização da APPA – Arte e Cultura, promoção da Rede Minas e Rádio Inconfidência, FAOP, além do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG; Circuito Liberdade.

LEONARDO GARZON

Músico Facatativeño, Bacharel em Pedagogia Musical e Mestre em Educação e Docência Universitária da Universidade Nacional Pedagógica. Foi professor da Universidade Nacional Pedagógica e da Academia Superior de Artes de Bogotá, Coordenador do programa musical da Faculdade de Letras da Universidade Distrital Francisco José de Caldas. No Ministério da Cultura foi Assessor do Plano Nacional de Música Conselheiro de Convivência e Formação Artística da Direcção de Artes. Atualmente é assessor da Direção de Promoção e Desenvolvimento do projeto de formação musical “Vamos a la Filarmónica” da Orquestra Filarmônica de Bogotá, e é o líder dos programas de formação artístico e cultural da Fundação Gilberto Alzate Avendaño Desde 2019 é presidente do Conselho Nacional de Música, órgão consultivo do Ministério da Cultura, para a formulação e acompanhamento das políticas musicais do país.

JOSÉ JÚNIOR

Mestre em Comunicação Social – Interações Midiáticas, pela PUC Minas, Especialista em Novas Tecnologias em Comunicação, pela UNI-BH e Pesquisador do Observatório da Diversidade Cultural (UEMG). Consultor UNESCO para o Ministério da Cultura na implantação do Sistema Nacional de Cultura em MG e Consultor no Brasil da Agenda 21/agenda 2030. Atuou como gerente de colegiados da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Foi diretor de Museus da Fundação Municipal de Cultura entre 2015-2016 e Coordenador de Projeto Culturais do Departamento Regional do Sesc em Minas Gerais entre 2012-2015. Pesquisa os seguintes temas: Diversidade Cultural, Gestão Pública de Cultura, Instâncias de participação social, Financiamento da Cultura, Marcos regulatórios em Arte e Cultura