De tudo um pouco!

Imagina perder o primeiro dia de aula por confundir um “ônibus espacial” com um “ônibus especial”? É isso o que acontece com a protagonista de “No Caminho da Escola”. Assista ao curta e descubra o que ela encontra nesse caminho:

Ficha Técnica

Filme: No Caminho da Escola

Local: Vitória, ES, Brasil

Ano: 2017

Duração: 9 minutos

Roteiro, direção e animações: Alunos do Projeto Animação  

Produção executiva: Beatriz Lindenberg   

Orientação de roteiro: Rosaria

Orientação de animação: Ariane Piñeiro, Marcelo Perin, Marinéia Anatório e Rosaria

Tratamento de imagens: Ariane Piñeiro, Irson Barbosa e Marinéia Anatório

Narração: Luisa Anatório

Edição e finalização: Marcelo Perin

Trilha sonora original: Pedro de Alcântara

Produção das oficinas: Gabriela Nogueira e Sheila Shunck

Coordenação administrativa: Patricia Cortes

Coordenação técnica: Nildo Neves

Assessoria de comunicação: Simony Leite

Curiosidade: 

O curta foi realizado por 90 alunos da rede municipal de Ensino Fundamental de Vitória, no Espírito Santo, por meio de técnicas de animação que fazem uso de desenhos e materiais variados, como recortes de papel, pequenos objetos e massinha. Já apresentamos aqui outras produções (“Os Flautistas de Contagem” e “Chapeuzinho Vermelho”) feitas por crianças de escolas públicas, que também utilizaram técnicas de animação. Vamos relembrar?

Imagem: Divulgação

Para refletir:

Um planeta de tecnologia em vez de um planeta de livros, um planeta de doces e frituras em vez de um planeta de comidas saudáveis… Será que precisa ser assim? Como vimos no filme, tudo tem um lado bom e um lado ruim. Por isso, morar em um planeta “de uma coisa só” nem sempre é a melhor opção. Doces e frituras podem ser comidos, mas não em excesso. Celulares e computadores fazem parte da nossa vida e nos ajudam em vários momentos, mas também temos que ler livros para aprender mais, além de encontrar as pessoas no mundo real. Buscando equilibrar essas coisas, tudo fica mais saudável e divertido! 

Imagem: Divulgação

Atividade:

Existe uma grande variedade de comidas, brincadeiras e atividades aqui na Terra, como comenta a narradora do curta. Você consegue se lembrar de todas elas? Como está sua memória? Gosta de jogos?

O jogo da memória é uma brincadeira bastante conhecida em que se posicionam várias peças de “cabeça para baixo”, embaralhadas, para que os jogadores possam virá-las, de duas em duas, em busca das peças correspondentes. Normalmente, essas peças contêm duas imagens ou duas palavras iguais ou que têm alguma relação entre si. Quando as encontramos, elas são retiradas do jogo. Quando isso não acontece, elas são viradas de novo, no mesmo lugar, para que outra pessoa tente. Daí a importância de guardar na memória onde as peças estavam. O jogo termina quando todos os pares são encontrados. 

Agora que você já sabe o que é um jogo da memória, vamos criar um! Para isso você vai precisar de alguns materiais: folhas de papel, tesoura sem ponta e materiais para desenhar (lápis, giz de cera, canetinha). Quanto mais grosso for o papel, mais tempo as peças devem durar, pois ficam mais resistentes. Você deve primeiro desenhar formas do mesmo tamanho, em número par, e então recortá-las. Quanto mais peças, mais interessante fica a brincadeira. Se necessário, peça a um adulto para ajudar a recortar e aproveite para chamá-lo para desenhar também! 

Com as peças recortadas, vocês devem pensar em alimentos, atividades ou brincadeiras que gostem e desenhar cada uma delas em duas peças. Vocês também podem desenhar em uma e escrever o nome do alimento, atividade ou brincadeira em outra. Para deixar tudo mais equilibrado, tentem colocar coisas que “se complementam”, como as que aparecem no curta. Por exemplo, a cada par de guloseima, vocês podem criar um par de fruta, legume ou verdura. A cada par de brincadeira que vocês fazem dentro de casa, podem colocar uma que fazem ao ar livre. Finalizadas as peças, é hora de brincar! Para isso é necessário pelo menos duas pessoas. Combine as regras, como quem vai começar e se quem forma o par pode ou não jogar de novo, e tenha a certeza de que todos os participantes entenderam antes de começar.

Ilustração: Naiara Rocha
Ilustração: Naiara Rocha

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Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.