O que vejo no espelho?

Uma menina acorda, olha para sua imagem refletida no espelho, olha para uma foto e, de repente, sua aparência se transforma! Por que será que isso acontece? Para descobrir, assista ao curta-metragem “Metamorfose”.

Ficha Técnica

Filme: Metamorfose

Local: Belo Horizonte/MG

Ano: 2017

Duração: 5 minutos

Direção e Roteiro: Jane Carmen Oliveira

Direção de Arte: Rayanne Vieira

Pós-Produção: Gabriel D’Angelo Louzada

Música e Som: Bruno Medeiros

Direção de Vozes: Lorene Santiso

Cenários: Rayanne Vieira e Letícia Brandão

Animação: Gabriel D’Angelo Louzada, Jane Carmen Oliveira, Luiz Prado e Nathália Coimbra Ibraim

Clean up: Gabriel D’Angelo Louzada, Jane Carmen Oliveira, Luiz Prado, Nathália Coimbra Ibraim, Priscila Parenzi e Teiciany Fontes

Para refletir:

Você reparou no título do curta-metragem que acabou de assistir? Metamorfose quer dizer mudança. Na natureza, em algumas espécies, ocorre um processo de transformação física muito grande, como o da lagarta, que se transforma em borboleta. 

Mesmo que não tão radicais quanto a metamorfose, os seres humanos também passam por processos de transformação física. O nosso corpo, por exemplo, cresce e envelhece. Além disso, há quem se divirta inventando formas de brincar com sua aparência, pintando o cabelo de outra cor ou fazendo uma tatuagem, por exemplo. Mas não é só o nosso corpo que se transforma, mudamos “por dentro” também, internamente. Ao longo de nossas vidas, os nossos gostos, interesses e ideias variam bastante.

Imagem: Divulgação

Já parou para pensar no quanto você mudou desde que nasceu? Você muda sempre que olha para alguém diferente, como a menina do filme? As transformações que acontecem com a personagem durante a história mostram que ela está sempre tentando se parecer com outras pessoas para ser aceita por elas. É como se ela olhasse para o espelho e tentasse ver outra pessoa e não a si mesma. Mesmo achando que isso a faria feliz, ela estava sempre triste.

Mudanças podem ser legais, mas não devemos mudar para ser aceitos pelos outros. É importante que as pessoas nos aceitem como nós somos e que possamos nos expressar livremente. Sempre haverá pessoas que gostam do que enxergam em nós. A menina de cabelo rosa, por exemplo, gostava tanto do que a outra tentava esconder que até fez um retrato dela, deixando-a muito emocionada. Ao perceber isso, a menina parou de tentar ser outra pessoa e passou a gostar do que via no espelho, se aceitando e sendo muito mais feliz!

Imagem: Divulgação

Atividade: 

Fazer um autorretrato é criar uma imagem de si mesmo. Muitos artistas já fizeram uma imagem assim, das mais variadas formas e com diferentes técnicas. Algumas vezes, a ideia é fazer um retrato mais realista, que represente sua aparência física real. Nesse caso, podem ser usados espelhos para observar suas características e expressões com mais detalhes. Existem também autorretratos em que os artistas se interessam mais em expressar um jeito de ser ou suas emoções e pensamentos no momento em que estão criando, sem se preocupar em criar uma imagem muito parecida com a realidade. Seja como for, um autorretrato é uma forma de deixar a imagem de quem se retratou registrada no mundo e nos mostra o quanto cada ser humano é único.

Que tal fazer um autorretrato você também?

Para isso você vai precisar de:

Como fazer:

Coloque o espelho na sua frente de forma que consiga ver o rosto bem de pertinho. Agora é só olhar no espelho e desenhar o que está vendo! Tente reparar nos detalhes, como a cor do seu cabelo, o formato e o tamanho de cada uma das partes do seu rosto, as roupas que está vestindo. Essa é uma atividade que você pode repetir de tempos em tempos, pois, à medida que for crescendo, sua forma de se enxergar e de se retratar irá mudando com você.

Ilustração: Naiara Rocha

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Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.