Brincando com a voz!

Parece uma simples visita de Lipe ao sítio dos seus avós, mas essa pescaria vem acompanhada de uma grande descoberta! Assista ao curta-metragem para saber o que acontece nessa tarde para lá de incomum: 

Ficha Técnica

Filme: Lipe, Vovô e o Monstro

Local: Porto Alegre/RS

Ano: 2016

Duração: 8 minutos

Direção: Felippe Steffens e Carlos Mateus da Silva Souza 

Roteiro: Felippe Steffens e alunos da escola E.M.E.F. Vereador Antônio Giudice

Direção de Arte e Design de Personagens: Bruno Seelig

Direção de Produção: Denise Marchi

Produção Executiva: Denise Marchi, Felippe Steffens e Daniel Laimer

Curiosidades:

“Era uma vez um menino chamado Lipe…”. Quem nunca ouviu uma história que começava assim? Quem nos diz essa fala é a figura conhecida como narrador. O narrador pode fazer parte da história ou apenas contá-la para nós. No caso deste curta, apesar de saber tudo o que acontece, apresentando os fatos desde o início, o narrador não participa da história. Já as figuras que aparecem e participam das ações são conhecidas como personagens, como o menino Lipe, seu avô Acemiro e o monstro Adamastor. Eles são os personagens principais e dão nome ao filme. Mesmo não sendo mostrado, o narrador é importante, pois nos conta o que os personagens fazem, pensam e sentem, além de nos ajudar a entender onde e quando a história acontece.

Ao ver o filme, você reparou que tanto as vozes dos personagens quanto do narrador da história são feitas por crianças e que há mais de uma voz narrando? Essas crianças eram estudantes do 2° ano do ensino fundamental de uma escola pública municipal de Porto Alegre e também participaram do roteiro do filme.

Imagem: Divulgação

Atividade: 

Você percebeu que as falas, sejam elas do narrador ou dos personagens, podem ser uma parte bastante importante quando queremos construir uma história? Claro que existem histórias sem falas e sem sons, mas elas podem sim ajudar muito nessa construção! Que tal criar histórias com o auxílio da voz? A ideia é se concentrar mais nesse elemento durante a brincadeira.

Antes de começar a contar a história usando a voz, é preciso criá-la aí dentro, na sua cabeça. Para isso, sugerimos que pense em algum momento simples, algo do cotidiano, como o lanche da tarde que aparece no curta.

Para deixar sua história ainda mais divertida, você pode imaginar que essa cena acontece em um “mundo” diferente do nosso: no espaço, dentro do mar, na terra dos gigantes. Assim, sua história ganhará ambientes, objetos e alimentos inusitados, como o “queijo de cavalo marinho” e as “bolachas de coral” do filme.

Pense também em quem estará nessa cena, quais e quantos serão os personagens e se haverá um narrador. Faça testes de como será a voz de cada um deles e não se preocupe se estiver brincando sozinho e imaginar mais de um personagem, pois você pode ser vários deles em uma mesma história, somente alterando a voz. Não acredita? Então brinque de falar alto, baixo, rápido, lento, grave, agudo e observe com atenção as diferentes sensações que cada jeito de falar desperta. Vai perceber que você pode ser “vários em um”, dando até um toque de graça à brincadeira. Além de fazer a voz dos personagens, você pode fazer o som de outros elementos da sua história, como podemos ver no começo do filme, em que os narradores usam a voz para imitar o barulho que o ônibus faz.

História, ambiente, objetos, personagens e falas definidas na cabeça, é hora de colocar tudo para fora e compartilhar com amigos e familiares usando a sua voz!

Compartilhe a sua criação com a gente também! Use as hashtags #educativofcs e #cineminhaonline nas mídias sociais, e também @fcs.palaciodasartes no Instagram.

Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.