Comidas animadas!

Uma história divertida com uma pitada de amor e referências à cultura mexicana. Assista ao curta-metragem “Guacalove”: 

Ficha Técnica

Filme: Guacalove

Local: Santa Catarina, Brasil

Ano: 2018

Duração: 3 minutos

Direção, roteiro, rig e animação: Otávio Esser Vieira

Cenário: Felipe Tadeu Gondim

Direção executiva: Vladimir Medeiros

Som: Otávio Esser Vieira e João Ilha

Trilha: Vicente Fernández – Qué Bonito Amor; Chavela Vargas – Paloma Negra

Curiosidades: 

Quando assistimos a um curta-metragem, muitas vezes não imaginamos todo o tempo de preparo e pesquisa que existe até que ele fique pronto. Para essa produção, por exemplo, o diretor teve que pesquisar sobre a cultura do México e selecionar as referências que ele gostaria de nos mostrar. É possível perceber vários elementos dessa cultura ao longo do curta. Para começar, o título é um jogo de palavras que une guacamole, um prato típico da culinária mexicana, com love, que significa amor em inglês. Podemos ver o tradicional chapéu mexicano, as flores no cabelo, os cactos e as cores que lembram o México, além de ouvir algumas músicas do país, cujo idioma oficial é o espanhol. Caso tenha curiosidade, ouça uma das músicas da trilha sonora clicando aqui.

Não é à toa que o personagem principal da história é um abacate, pois esse é o ingrediente principal da guacamole. Esse prato tem origem na civilização asteca, um povo que viveu no México há muito tempo, e seu nome vem de “ahuacamolli”, união das palavras “ahuacatl” (abacate) e “molli” (molho), no idioma náuatle, falado pelos astecas. Traduzindo livremente, quer dizer “molho de abacate”. Outros ingredientes que também fazem parte dessa receita são o suco de limão, o tomate, o sal, a pimenta, a cebola, o alho, o coentro ou o cheiro verde. Alguns deles são mostrados no cenário da história. A guacamole geralmente é servida acompanhada de nachos, que são tortilhas de milho crocantes, em formato triangular (outro prato mexicano), mas pode acompanhar também torradas, pães e até saladas. É uma receita bem fácil, rápida e saudável, que você pode fazer com ajuda de um adulto. Clique aqui para ver como Melissa, a menininha desse vídeo, conseguiu fazer guacamole com a ajuda de sua mãe, Aline! 

Ilustração: Naiara Rocha

Atividade:

Comida é algo legal de fazer, bom de comer e, como vimos no filme, fica bem divertida quando ganha vida. Você também gostou dos “abacates animados”? Já imaginou sua comida preferida com braços, pernas, olhos, boca, nariz, falando e andando por aí? Não? Pois esse é o convite que o Cineminha On-line traz para você hoje!

Escolha a comida que quiser para essa atividade. Caso tenha em casa, observe as características dela: cor, forma, textura, tamanho. O encanto de algumas comidas, como as frutas e os legumes, está justamente em não ter uma igual à outra. Até uma mesma fruta muda bastante com o tempo. Pense, por exemplo, em uma manga mais verde, azeda e dura que, ao amadurecer, vai ficando mais macia, doce e ganhando tons de amarelo, laranja e rosa.

Após escolher a comida, pensar em suas características e decidir quais elementos vai acrescentar nela (braço, perna, pata, rabo, antena, entre outros), mãos à obra! 

Com materiais de desenho, como papel, lápis de cor e giz de cera, você pode registrar sua ideia de “comida que ganha vida”.

Você pode, também, usar a própria comida para criar essa imagem. Para isso, coloque-a em um prato e acrescente outros alimentos por cima ou ao redor, criando, por exemplo, um rosto para ela. Se for preciso cortar algum alimento para montar sua criação, peça ajuda a um adulto. Depois que terminar, você pode fotografar sua “comida animada” para ter um registro e, então, comê-la.

Compartilhe uma foto do seu desenho ou da comida com a gente! Publique em suas mídias sociais usando as hashtags #cineminhaonline, #educativofcs, e também @fcs.palaciodasartes no Instagram.

Referência:
ESSER VIEIRA, Otávio. Produção independente de animação 2D: Utilizando recursos para otimização de produção. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187517/PCC2_FINAL-%20Ot%C3%A1vio%20Esser%20Vieira%20-%20BU.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: Abr. 2021.

Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.