A partir da projeção de luzes podemos registrar as áreas de luz e sombra sobre uma folha de papel. O resultado pode ser muito interessante, criando composições abstratas com o auxílio de lápis de cores variadas.
Materiais necessários:
– Papel
– Lápis de cores variadas
– Copo de acrílico canelado (tipo Americano)
– Fonte de luz (pode ser a lanterna do celular)
Passo a passo:
1° – Coloque uma folha de papel sobre a mesa e, em seguida, posicione o copo sobre o papel, deitado ou de pé. Separe lápis de cores variadas e uma lanterna ou outra fonte de luz.
Figura 1: Materiais. Foto: Giovane Diniz.
2° – Projete a luz sobre o copo de vidro e a folha de papel. Marque os focos de luz com as cores quentes (amarelo, laranja e vermelho) e as sombras com as cores frias (azul, verde e violeta).
Figura 2: Marcação de luzes. Foto: Giovane Diniz.
3° – Projete as luzes em várias direções e faça as marcações.
Figuras 3 e 4: Marcação de sombras. Foto: Giovane Diniz.
4° – Observe as marcações feitas no papel com as cores frias e quentes.
Figura 5: Marcação de luzes e sombras. Foto: Giovane Diniz.
5° – Reforce as marcações feitas no papel até chegar a um resultado que considere interessante.
Figuras 6 e 7: Reforçando as cores. Foto: Giovane Diniz.
Figura 8: Composição finalizada. Foto: Giovane Diniz.
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Curiosidade:
Em 2014, o Palácio das Artes recebeu a exposição Do objeto para o mundo, Coleção Inhotim. Dentre as obras dessa exposição estava Fuegos de Artifício, do artista argentino Jorge Macchi. A obra era uma instalação composta por pregos de aço e luminárias de escritório, criando uma projeção de luz e sombra nas paredes da galeria. Para a criação de seus trabalhos, o artista utiliza objetos do cotidiano, transformando, assim, elementos simples em arte!
Figura 9: Jorge Macchi, Fuegos de Artifício, 2002. Foto: Pedro Motta.
Referência da imagem:
Guia da exposição Do objeto para o mundo, Coleção Inhotim, 2014.
Sobre os autores:
Giovane Diniz é licenciado em Artes Plásticas, mestrando em Artes Visuais, artista plástico, professor e mediador cultural na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.
Nathália Bruno é bacharel e licenciada em Artes Plásticas, especialista em Ensino de Artes Visuais e Tecnologias Contemporâneas, professora e mediadora cultural na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.