O espetáculo solo da atriz e cordelista do Vale do Jequitinhonha, Bianca Freire, resgata suas origens e o estado de brincar, trazendo para a cena três cordéis. As histórias “Meu pé de Algodão”, “É cordeiro ou cabrito?” e “Têra sanfonêra” (premiado no concurso de poesia do Festival da Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha – Festivale), são contadas por meio de rimas, audioversos, poesia e música. A poética do espetáculo mergulha no teatro popular e nas memórias de sua infância no Vale, a atriz dá vida a uma boneca de cerâmica tradicional da região para encantar suas narrativas. O figurino e cenário traz para a cena tapetes e flores de crochê tecidos pela mãe, pela tia e pela vó da atriz, numa direção de arte assinada pelo figurinista Luiz Dias. A direção do espetáculo é assinada pela atriz e palhaça Mariana Arruda, do Grupo Maria Cutia que traz para a cena uma provocação ao jogo sincero e verdadeiro do palhaço, mesmo Bianca entrando em cena sem o nariz vermelho.
Em cena e em texto: Bianca Freire;
Direção e orientação de dramaturgia: Mariana Arruda Assistente de direção: Dê Jota Torres
Desenho de Cena: Eliatrice Gischewski Figurinos: Luiz Dias
Assistência de Figurino: Núcleo de Pesquisa do Galpão Cine Horto (Irene Cavalieri e Malu Melo)
Artesãs: Lourdes Freire e Vitória Cavalieri Cenário: Luiz Dias
Maquiagem: Bianca Freire
Trilha Sonora: Hugo da Silva e Vinícius Alves Audioversos: Filhas de Candinha e Rodrigo Almeida Luz: Cia Tecno