INGRESSO

a partir de R$20

Lei de Meia Entrada

Quem tem direito:

Estudantes

Idosos

Pessoas com deficiência

Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes

Para saber as condições que dão direito à meia-entrada acesse o texto na íntegra.

“Alice no País das Maravilhas” é uma síntese de soluções e referências de várias montagens do Giramundo em um único espetáculo. Em Alice, o Giramundo continua as experiências de interação entre o teatro e as projeções, investigando possibilidades de convivência entre linguagens tradicionais do teatro de bonecos e novas tecnologias, como animações digitais e stop motion.

A música é eixo importante de Alice, criando uma “partitura” organizadora de todo o movimento, estruturando a coreografia de cena, como na dança, além de definir a performance dos bonecos e o ritmo dos vídeos. Essa posição da trilha sonora inverte o modo tradicional, tanto no cinema quanto no teatro, em que o áudio é definido após as imagens.

Esse processo cria uma sincronia fina entre atores, bonecos, vídeos e trilha sonora, em uma organização de cena que não pode ser caracterizada nem como ópera ou musical – em que os diálogos são cantados – nem como sonoplastia tradicional, em que a música serve apenas como suporte ilustrativo ou ambientação sonora.

A profusão de estímulos e mídias combinadas mergulha o espectador em um mundo onírico e hipnótico, gerando uma sensação de encantamento e surrealismo, conveniente para a história e para a ideia de alienação e excitação que subjaz à pesquisa da trilogia (Pinocchio, Vinte Mil Léguas Submarinas e Alice), da qual a montagem faz parte.

O espetáculo tem direção geral de Marcos Malafaia e direção musical de John Ulhoa, além da participação de Fernanda Takai na composição musical e no papel de Alice, com Arnaldo Batista como Chapeleiro Louco, e vídeos de Ulisses Tavares, Guilherme Amarante, Lucas Cancela e Vinícius Ladeira.

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