A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) encerra a temporada 2025 da Série Pianíssimo com uma apresentação dedicada a grandes obras do repertório romântico e moderno. Sob a regência da maestra Ligia Amadio, o concerto conta com a participação especial do pianista Nahim Marun, reconhecido por sua sólida carreira e interpretações virtuosas. O programa destaca grandes trabalhos de compositores como Aram Khachaturian, Sergei Prokofiev e Antonín Dvořák. A apresentação será no dia 3 de dezembro (quarta-feira), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos estão disponíveis a preços populares na bilheteria do teatro e na plataforma Eventim.
A noite terá início com a força do “Adagio de Spartacus e Phrygia”, trecho célebre do balé “Spartacus”, composto por Aram Khachaturian em 1954 e reconhecido por sua música poderosa e narrativa de um levante contra o Império Romano. Em seguida, o público será conduzido à energia vibrante e à inventividade do “Concerto para piano n.º 3”, peça que estreou em 1921 com o próprio Prokofiev interpretando o solo. A obra é marcada pelo equilíbrio entre humor, brilho técnico e poesia, e é uma das mais populares do compositor russo. Na segunda parte da noite, a OSMG interpreta a “Sinfonia n.º 7”, de Antonín Dvořák, que é considerada por muitos especialistas como a obra sinfônica mais sofisticada e emocionalmente profunda do compositor tcheco. Composta entre 1884 e 1885, a sinfonia marca um período de intensa maturidade criativa, no qual Dvořák buscava afirmar uma identidade musical nacional sem perder o diálogo com a grande tradição europeia.
O concerto “Concertos da Liberdade – Série Pianíssimo: Nahim Marun” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH, da ArcelorMittal e da Usiminas, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne mais de 50 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo Federal, Brasil: do lado do povo brasileiro.
Diálogo entre solista e orquestra — Reconhecido internacionalmente por sua virtuosidade, refinamento técnico e sensibilidade interpretativa, o pianista Nahim Marun também é professor Livre-Docente da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e vencedor de alguns dos mais importantes prêmios dedicados à música de concerto no Brasil. Sobre o “Concerto n.º 3” de Sergei Prokofiev, obra que interpretará ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Marun destaca seu caráter desafiador e sua grandiosidade: “O Concerto n.º 3 de Serguei Prokofiev foi publicado em 1921 e tornou-se uma de suas obras mais populares pelo virtuosismo exigido do intérprete, pela engenhosidade de sua construção, e também por sua grandiosidade e pela beleza de seus temas. A obra é frequentemente incluída nas provas finais dos concursos internacionais de piano por possibilitar ao solista a demonstração das suas qualidades técnicas e musicais”.
Ele ressalta, ainda, a comunicação essencial entre solista e orquestra. “Neste concerto, orquestra e solista estão constantemente em diálogo, fato que demanda um grande entendimento entre o solista e o regente. Será um grande prazer tocar novamente com a excelente Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e também uma grande honra atuar sob regência da maestra Lígia Amadio, com quem me apresentei inúmeras vezes durante minha carreira como pianista”, relembra.
Programa do concerto
“Adagio de Spartacus e Phrygia”, do balé “Spartacus”, de Aram Khachaturian
“Concerto para piano n.º 3”, de Sergei Prokofiev
“Sinfonia n.º 7”, de Antonín Dvořák
ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto –, Concerto nos Parques, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Ligia Amadio é a sua atual regente titular e diretora musical.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.