“Do Ventre à Raiz”. Performance cômica, espetáculo ou um ritual? No palco, tradição: uma receita mágica de família. Para curar suas dores, a palhaça Rouse Lopes abre o peito e divide com o público a sua vulnerabilidade. O corpo traz marcas do passado que revelam histórias e, em processo de cura, sua armadura lhe permite um encontro direto com o sentir. E, através do riso, leva o público a um encontro direto com a revolução de suas próprias emoções. Como em uma oração, ela busca um novo caminho, para si mesma e para aquelas que vieram antes e marcaram sua jornada.
História do espetáculo
Em meio à pandemia, a artista Bina Aparecida encontrou-se em um estado complicado de saúde e, como em uma oração, a música “Oração do Anjo”, de Ceumar, surgiu, trazendo calma e esperança. Esse momento consolidou a criação da obra DVAR.
No ano de 2021, a artista foi contemplada com o projeto Aldir Blanc, do Estado de Santa Catarina. O projeto de experimentação artística “Do Ventre à Raiz” tinha como objetivo um estudo sobre o hibridismo das linguagens, palhaçaria e música.
Junto com a artista Tetê Purezempla, iniciou-se um processo investigativo que, para além da junção das linguagens, foi um processo para adentrar as dores de uma palhaça, dores essas que não dizem respeito apenas a ela, mas também às gerações de mulheres da sua família. Resgatando o passado, a palhaça Rouse Lopes propõe ao público um ritual, um ponto de encontro, onde o riso se torna potência e vira chave para o sentir.
Ficha Técnica
Direção: Tetê Purezempla
Palhaça: Rouse Lopes
Figurino: Bina Aparecida e Luís Gustavo Brusque
Orientação Técnica de Figurino: Tatiana Müler
Orientação Técnica de Costura: Leonida Andrade Loth
Sonoplastia: Tetê Purezempla
Produção Geral: Cia. Divalhaças: Bina Aparecida, Luís Gustavo Brusque
Arte Gráfica: Juliana Gatto
Captação de Imagem: Sabrina Marthendal