INGRESSO

a partir de

INTEIRA R$ 52

MEIA R$ 26

Lei de Meia Entrada

Quem tem direito:

Estudantes

Idosos

Pessoas com deficiência

Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes

Para saber as condições que dão direito à meia-entrada acesse o texto na íntegra.

Apresentação faz parte da 50ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança e integra a 7ª edição da Expedição Lunar, projeto de circulação de espetáculos da Cia. por Minas Gerais, que, em 2025, passará por Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Divinópolis, Barbacena e Juiz de Fora.

Expedição Lunar, projeto da Cia. Luna Lunera, que acontece desde 2006 com a proposta de fomentar a circulação de espetáculos por cidades mineiras, associada à formação artística e de público, chega à sua 7ª edição. Até o mês de julho de 2025, a circulação terá passado por Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Divinópolis, Barbacena e Juiz de Fora, com quatro espetáculos de repertório da cia: “Aqueles Dois”, “E ainda assim se levantar”, “Prazer” e “Urgente”; além da realização de oficinas e bate papos. Este projeto conta com o patrocínio da CEMIG, por meio de recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais

A abertura da 7ª Expedição Lunar acontecerá no dia 8 de fevereiro, sábado, às 21h, com o espetáculo da Cia. Luna Lunera, “Aqueles Dois”, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Inspirada no conto homônimo de Caio Fernando Abreu (1948-1996), a montagem narra a relação entre Raul e Saul, dois funcionários de uma repartição que compartilham o ambiente de trabalho burocrático e monótono, desenvolvendo laços afetivos. A versão para o teatro da Luna Lunera estreou em 2007 e construiu uma ampla trajetória nacional e internacional. O espetáculo circulou por 25 diversos estados brasileiros e se apresentou por países como Argentina, Colômbia, Costa Rica, México, Panamá, Portugal, Uruguai e Venezuela.

A apresentação do espetáculo “Aqueles Dois” faz parte da programação da 50ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança e conta com o apoio da Fundação Clóvis Salgado.  Os ingressos podem ser adquiridos nos postos da Campanha de Popularização do Teatro e Dança e no App Vá ao Teatro: R$25,00 (valor único); e na bilheteria do Palácio das Artes ou no site EVENTIM: R$52,00 (inteira) e R$26,00 (meia-entrada).

A Expedição Lunar da Cia. Luna Lunera já passou, desde 2006, pelas cidades de Araxá, Barbacena, Bocaiúva, Conselheiro Lafaiete, Coronel Fabriciano, Guaxupé, Ipatinga, Mariana, Montes Claros, Ouro Branco, Ouro Preto, Uberaba, São João Del Rei, São Sebastião do Paraíso e Uberlândia. O objetivo do projeto é “promover o acesso às artes cênicas, por meio dos espetáculos de repertório da Cia., além da formação artística e também de público, com a realização de oficinas e bate-papos em cidades de Minas Gerais”, conforme explica o ator e co-diretor Cláudio Dias.  

“Aqueles Dois”

Da rotina de uma “repartição” – metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho, revela-se o desenvolvimento de laços de cumplicidade entre dois de seus novos funcionários, Raul e Saul. É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão. No espetáculo, Cláudio Dias, Guilherme Théo, Marcelo Soul e Odilon Esteves dialogam com questões atuais como afeto, solidão, desilusões, preconceito e intolerância. Em cena, os atores revezam-se nos papéis de Raul e Saul, narram trechos, sugerem os outros personagens da “repartição” e inserem suas próprias referências e leituras para o texto de Caio Fernando Abreu. 

O conto “Aqueles Dois” foi publicado em sua primeira versão em “Morangos Mofados” (Brasiliense, 1982), como parte de “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século” (curadoria de Italo Moriconi, Objetiva, 2000). Nele, como praticamente em toda produção literária de Caio Fernando Abreu, são múltiplas as citações ou simples menções a artistas e obras de áreas diversas, locações urbanas, letras de músicas, filmes, épocas, onde o autor mistura, despudoradamente, seus mundos biográfico e ficcional.

A versão para teatro criada pela Cia. Luna Lunera nasceu dentro do projeto Observatório de Criação – que coloca à mostra os novos processos criativos da companhia, em sessões abertas ao público. Partindo de um grupo de estudos sobre Contato Improvisação (técnica corporal criada por Steve Paxton) e o Método das Ações Físicas e Vocais (desenvolvido por Stanislavski), o processo de criação do espetáculo transformou-se em um exercício de direção e dramaturgia compartilhadas. Contou, ainda, com a contribuição do público interessado, presente a cada sessão aberta do Observatório de Criação, cujos feedbacks funcionaram como autênticos norteadores e ainda se renovam ao longo de novas temporadas. “O jogo corporal entre atores, o trabalho com a fala, a relação com o espaço e os objetos, receberam influência dos temas deflagrados no Observatório de Criação da Cia. Luna Lunera: o contato improvisação e o método das ações vocais”, explica Zé Walter Albinati, co-diretor da peça.

Trajetória do espetáculo

“Aqueles Dois” estreou em novembro de 2007, em Belo Horizonte, e construiu uma ampla trajetória desde então. Foi apresentado em importantes festivais nacionais e internacionais no Brasil (Festival de Curitiba/PR; FIT-BH – Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte/MG; Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto/SP; Fiac – Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia – Salvador/BA; Festival Recife do Teatro Nacional – Recife/PE; Festival de Agosto – Natal/RN; Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente/SP; Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília/DF; FESTILIP – Festival de Teatro da Língua Portuguesa – Rio de Janeiro/RJ). Cumpriu longas temporadas no Sesc São Paulo/SP (2008), e no Centro Cultural Banco do Brasil – Rio de Janeiro/RJ (2010). Circulou por diferentes estados brasileiros por meio do Sesc Palco Giratório e pelo Circuito Eletrobras – Eletronorte/Chesf. 

Em 2010, estreou a sua versão em espanhol, em Santiago de Querétaro, México, e, desde então, vem realizando ampla trajetória internacional, tendo se apresentado em importantes festivais internacionais, dentre eles FIBA (Argentina), Festival de Teatro de Manizales (Colômbia), Festival Internacional de las Artes (Costa Rica), Festival Internacional de Artes Escénicas (Panamá) e Festival Internacional de Teatro Progressista (Venezuela) por duas ocasiões. Também foi apresentado no Uruguai e em Portugal.

Foi contemplado no 13º Prêmio Sesc-Sated/MG nas categorias Espetáculo e Direção; no 5º Prêmio Usiminas-Sinparc nas categorias Espetáculo, Direção e Ator (Rômulo Braga); foi indicado ao Prêmio Shell São Paulo 2009 nas categorias de Direção, Cenário e Iluminação, tendo recebido este último. Foi considerado espetáculo destaque em festivais na Argentina, no Uruguai e na Colômbia.

CIA. LUNA LUNERA

Desde a fundação, em 2001, a premiada Companhia Luna Lunera reúne nove trabalhos no repertório – Perdoa-me por me traíres” (2001), “Nesta data querida” (2003), “Não Desperdice sua única vida ou…” (2005), “Aqueles dois” (2007), “Cortiços” (2008), “Prazer” (2012), “Urgente” (2016), “E ainda assim se levantar” (2019) e “Aquela que eu (não) fui” (2023). A Cia. realizou mais de 1.000 apresentações de seus espetáculos por todo o território nacional e em países como Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, França, México, Panamá, Portugal, Uruguai e Venezuela, atingindo um público aproximado de 200 mil espectadores. O grupo compartilha, permanentemente, seus processos criativos por meio de debates e do Observatório de Criação, ministrando oficinas e o Curso In Cena, atuante na formação de uma diversidade de artistas da nova geração.

CEMIG: A ENERGIA DA CULTURA

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura do estado em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro.

Os projetos patrocinados pela companhia, por meio da Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do acesso às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.

FICHA TÉCNICA

Texto: Caio Fernando Abreu . Diretores/Criadores: Cláudio Dias, Marcelo Soul, Odilon Esteves, Rômulo Braga e Zé Walter Albinati . Em cena: Cláudio Dias, Guilherme Théo, Marcelo Soul e Odilon Esteves. Relator do Processo: Zé Walter Albinati . Workshop de Ações Vocais: Odilon Esteves . Workshop de Contato Improvisação: Cláudio Dias . Workshop de Voz e Arranjo Vocal: Zé Walter Albinati . Cenário e Figurino: Núcleo de criadores do espetáculo . Consultoria de Figurino: Carla Mendonça . Iluminação: Felipe Cosse e Juliano Coelho . Administração: Graziane Monteiro Produção Executiva: Nathan Coutinho . Coordenação de Produção: Mariana Rabelo . Coordenação Geral: Cláudio Dias e Marcelo Soul . Produção: Cia. Luna Lunera

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