INGRESSO

a partir de R$15

Lei de Meia Entrada

Quem tem direito:

Estudantes

Idosos

Pessoas com deficiência

Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes

Para saber as condições que dão direito à meia-entrada acesse o texto na íntegra.

Há cinco anos, a morte do instrumentista, compositor e maestro Ennio Morricone causou comoção em entusiastas tanto do cinema quanto da música clássica. Celebrado por criar trilhas sonoras para diretores como Quentin Tarantino, Dario Argento e Pier Paolo Pasolini, Morricone talvez tenha se eternizado na história por suas colaborações com Sergio Leone em seus cultuados filmes de “faroeste espaguete” – subgênero italiano que reinventou o western clássico nos anos 1960 e 70. A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) revive agora a grandeza das criações do compositor italiano e outras trilhas de faroeste no concerto “Música de Cinema”, em diálogo com uma mostra temática no Cine Humberto Mauro (no Palácio das Artes) e sob regência de André Brant, maestro-assistente da OSMG. Com obras de filmes como “Por uns dólares a mais” (1965), “Três Homens em Conflito” (1966) e “Era Uma Vez no Oeste” (1968) – os três de Sérgio Leone –, além da música-tema da série “Yellowstone” e da abertura inconfundível da ópera “William Tell”, de Gioachino Rossini, o concerto levará o público a uma viagem sonora repleta de aventura, drama e emoção, explorando as icônicas trilhas sonoras que marcaram a era dourada do cinema de faroeste italiano. As apresentações acontecem no dia 5 de abril (sábado), às 20h, e 6 de abril (domingo), às 18h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos custam R$30,00 a inteira e R$15,00 a meia-entrada, e já estão à venda na plataforma Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes. 

O concerto começa com a grandiosa abertura do estúdio 20th Century Fox, responsável por filmes de faroeste memoráveis, como “Paixão dos Fortes” (1946) e “Butch Cassidy and the Sundance Kid” (1969). A peça tem arranjo de Matheus Araújo. Logo depois, a “Abertura Faroeste”, composta por Fred Natalino, evoca o clima e a tensão do gênero, preparando o público para a imersão sonora no universo do Velho Oeste. Entram então no repertório o suspense e a ação de “Por uns dólares a mais”, com arranjo de Fellip Matheus, seguidos por mais Morricone na trilha de “Era Uma Vez no Oeste”, arranjada por Fred Natalino. A homenagem ao italiano termina com a sonoridade marcante de outro spaghetti western de Sérgio Leone, “Três Homens em Conflito”, com arranjo de Mateus Araújo. Logo depois, um tributo à série contemporânea “Yellowstone”, com arranjo assinado por Marcelo Ramos a partir da trilha composta por Brian Tyler para o programa que reviveu a magia do faroeste moderno. A noite se encerra com a abertura da ópera “William Tell”, apresentada pela primeira vez em 1829 e composta pelo italiano Rossini. Embora não seja originalmente do gênero, a abertura evoca a grandiosidade e o espírito de aventura, característicos do faroeste e de sua música. Certamente está na memória de gerações, com seu final apoteótico e incansavelmente reproduzido. 

O concerto “Música de Cinema: Era uma vez no Faroeste” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo FrediZak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Música de orquestra – Com um repertório cuidadosamente selecionado e arranjado para esta apresentação, as obras escolhidas prometem transportar os espectadores e ouvintes ao universo do faroeste, suas tensões e seus momentos de serenidade, celebrando a grandeza mítica de filmes que moldaram gerações explorando temas como vingança, corrupção e justiça daquela época. Será uma oportunidade singular para que o público da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais revisite, através da música, duelos épicos, silêncios carregados de tensão e a poesia visual de um gênero que continua a influenciar o cinema até hoje, ressalta o maestro André Brant. “Se a gente observar as trilhas sonoras de faroeste mais celebradas, muitas são compostas para orquestra por conta do caráter grandioso. Justamente por essa natureza, só uma orquestra completa para dar à música a sua real dimensão. Já há algum tempo a OSMG apresenta um concerto dedicado ao cinema, sempre com êxito, por conta dessa presença forte da sétima arte na vida das pessoas, e a trilha sonora é um elemento importantíssimo de marcação da dramaticidade nos filmes, então para nós da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, fazer mais um ‘Música de Cinema’, dessa vez dedicado exclusivamente ao faroeste – que é talvez um dos gêneros mais icônicos do cinema – traz bastante entusiasmo e uma alta expectativa. O público pode esperar duas noites repletas de trilhas muito conhecidas, todas com uma força musical intensa, então certamente será um sucesso”, espera o regente.

Diálogos com o Cine Humberto Mauro – O público do concerto “Era uma vez no Faroeste” terá a oportunidade de conferir, no cinema do Palácio das Artes, os filmes que terão trilha sonora executada pela OSMG, na mostra “Faroeste Espaguete”. Na sexta-feira, dia 4 de abril, às 15h e às 17h serão exibidos os filmes “Por um punhado de dólares” (1964) e “Por uns dólares a mais”, respectivamente. No sábado, às 17h, o filme “Três Homens em Conflito”, e no domingo, 6 de abril, às 17h15, a obra-prima “Era uma Vez no Oeste”. A mostra continua gratuitamente até o dia 27 de abril, com um mergulho no universo estilizado da cinematografia italiana e em um dos movimentos mais marcantes do cinema popular. 

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete, entre outros diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

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