INGRESSO

a partir de

INTEIRA R$ 52

MEIA R$ 26

Lei de Meia Entrada

Quem tem direito:

Estudantes

Idosos

Pessoas com deficiência

Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes

Para saber as condições que dão direito à meia-entrada acesse o texto na íntegra.

“Pretérito Imperfeito” faz alusão ao tempo verbal, enfatizando a ideia de que as lembranças do passado se reverberam no presente. A Cia. utiliza o espetáculo para apresentar suas memórias e lembranças, após intensas investigações e reflexões sobre a sua trajetória.

O público participa e alimenta o espetáculo, compartilhando o que jamais irá esquecer, em pequenos pedaços de papel, bilhetinhos que são incorporados à cena.

O espetáculo teve como primeira inspiração a leitura do livro “Pequeno Tratado das Grandes Virtudes”, do filósofo francês André Comte-Sponville. Em seguida, caminhou pela mitologia grega, na qual a Dança se apresenta como filha da Memória. Laboratórios de poesia e de música erudita brasileira contribuíram para que o diretor artístico Jomar Mesquita harmonizasse a trilha sonora, a fala, o cenário ea  luz às pesquisas corporais desenvolvidas em conjunto pelos bailarinos, gerando mais um trabalho surpreendente da Mimulus Cia. de Dança. A trilha sonora é composta por músicas instrumentais brasileiras, indo do erudito ao popular.

Tempo verbal utilizado para a descrição de fatos passados não concluídos inteiramente (“imperfeitos”). Se o que nunca vamos esquecer se faz presente em nós o tempo todo, o passado não chegou perfeitamente ao seu final. Pois somos feitos pelas memórias, pelos pretéritos não concluídos, pelas lembranças que, como janelas, se abrem, iluminam e modificam a realidade.

E sobre essa urdidura tênue de lembranças e vestígios, o espetáculo se constrói. Presentifica de tal forma as pequenas e grandes memórias, que ele próprio se modifica em cada uma de suas apresentações. Pela presença do corpo de cada um dos bailarinos, pelas lembranças dos espectadores registradas no cenário, faz-se a história da própria Mimulus.

Lembrar-se do que nunca foi esquecido é matéria e consistência do ser humano, que produz, em cada geração, a repetição e a elaboração das mesmas experiências. Então, a qual desesquecimento amarra-se um laço no dedo?

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