Meu fiel escudeiro!

Um corajoso ursinho de pelúcia tenta proteger uma menininha de algo que entra em seu quarto. Do que será que ele está tentando protegê-la? Assista ao curta-metragem “Millie” e descubra! 

Ficha Técnica

Filme: Millie

Local: Contagem, Minas Gerais, Brasil

Ano: 2016

Duração: 05 minutos

Direção, roteiro, storyboard, layout, color script, concept art, character e background design, animação 2D: Israel Dilean

Modelagem 3D, texturização, iluminação, rigging, animação 3D e pós-produção: Carlos Eduardo Soares

Sonorização e mixagem: Daniel Punk Barros

Consultoria sonora e captação da dublagem: Jalver Machado Betônico

Música: Luke Richards e Julie Cooper

Dublagem: Janaína Gomes, Gutto Alves e Aida Velloso

Ilustração dos créditos: Israel Dilean e Rayanne Vieira

Lettering e design dos créditos: Ariane Vieira

Assistentes de animação 2D: Arielly Moraes e Gabriel D’Angelo

Clean up: Luiz Filipe Prado, Rayanne Vieira, Hung Yi Li, Eduardo Bruekers, Ana Carolina Barrionovo e David Lucas

Curiosidade: 

Imagem: Divulgação

Você conseguiu entender a língua falada pelos personagens do curta? Se a resposta for negativa, não se preocupe! Essa língua é inventada. Segundo o diretor, Israel Dilean, a língua usada no filme foi criada com base na língua portuguesa, inclusive todo o texto da briga dos pais foi escrito em português na primeira versão do projeto. Porém, para deixar o filme mais leve, ele escolheu mudar para uma língua inventada. O texto da briga foi mantido, mas a ordem das sílabas ou mesmo das letras das palavras foi alterada. Ele conta que também tentou fazer com que o som das palavras ficasse mais de acordo com a personalidade de cada personagem: “foi pedido à dubladora da mãe, Janaína Gomes, que falasse as palavras com um sotaque francês, por ser uma língua que popularmente é associada a um som mais romântico. Ao dublador do pai, Gutto Alves, foi pedido que falasse as palavras com um sotaque japonês, pois essa é uma língua associada popularmente à formalidade”. 

Mesmo sem compreender exatamente o que dizem, conseguimos entender o que se passa na história pelas expressões faciais e pelo tom de voz dos personagens. Quando os pais estão brigando, por exemplo, o volume das vozes aumenta e as expressões demonstram que estão em conflito. Também conseguimos perceber os vários sentimentos da menina Millie e de seu ursinho sem que eles precisem dizer nada. Isso porque um filme é uma produção audiovisual, ou seja, é feito tanto de sons como de imagens, que podem ser combinados e se complementarem para produzir uma ideia ou despertar uma sensação. 

Atividade: 

Imagem: Divulgação

Você reparou que há um objeto que une as três pessoas da família? Os colares usados pelos pais e pela filha são como pequenos “guardiões” de lembranças, fazendo com que não se esqueçam dos momentos bons. Já o ursinho de Millie é uma espécie de “protetor” dos sentimentos da menininha, esforçando-se para que ela se sinta segura e feliz. Talvez você também tenha um brinquedo ou outro objeto que, ao ter por perto, lhe traga boas sensações, como a de proteção ou de acolhimento. Saiba que isso é bastante comum! 

Será que as pessoas que vivem próximas a você também têm ou tiveram objetos assim? Pergunte a eles sobre isso e, se possível, peça para que lhe mostrem. Se não tiverem mais o objeto ou uma fotografia dele para mostrar, você pode pedir para que façam um desenho. Caso você tenha também o seu “protetor”, aproveite para registrá-lo. Você pode fazer uma fotografia, um desenho ou até uma escultura dele separado ou de vocês dois juntos. Essa pergunta pode render uma conversa bem legal e fazê-los resgatar momentos que estão um pouco esquecidos, mas que mesmo assim ficaram marcados na memória. Já o registro pode ser guardado para que, daqui a alguns anos, você se lembre de todos os detalhes desse objeto tão especial.

Compartilhe com a gente o registro do seu objeto, marcando-o com as hashtags #educativofcs e #cineminhaonline nas mídias sociais e também @fcs.palaciodasartes no Instagram.

Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.