Fundação Clóvis Salgado em parceria com a Controladoria Geral do Estado, promoveu uma capacitação em Gestão de Riscos, com Armando Noé Carvalho de Moura Júnior

Diz a sabedoria popular que “é melhor prevenir do que remediar”, ou seja, é preferível preparar-se para evitar algo de ruim que possa acontecer do que lidar com as consequências. 

Assim, nos dias 14 e 17 de março de 2025, a Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio de sua controladoria seccional, na pessoa de Enildo Lisboa dos Santos, em parceria com a Controladoria Geral do Estado, promoveu uma capacitação em Gestão de Riscos, com Armando Noé Carvalho de Moura Júnior, superintendente central de Auditoria em Programas, Gestão de Riscos, de Pessoal e Previdência da Controladoria Geral do Estado (CGE), visando aprimorar os processos internos e gerir riscos na FCS, alcançando várias unidades administrativas e alta direção da Fundação.

Moura começou com um exemplo simples de gestão pessoal de riscos, como quando fazemos um plano de saúde ou um seguro de automóvel.

Ele poderia também ter citado um diálogo do filme “Assassinato em Gosford Park” (2001) do cineasta norte-americano Robert Altman, no qual uma criada veterana, administrando uma mansão aristocrática, ensina à novata:

“Que dom você acha que diferencia um bom criado dos outros? É o da previsão, o da antecipação. E eu sou uma boa criada. Mais que isso. A melhor. Sou a criada perfeita. Quando sentem fome, a comida está pronta. Quando se sentem cansados, a cama está preparada. Sei o que vão sentir antes mesmo que eles”.

Um bom servidor sabe prevenir, antes de ser obrigado a remediar. Ele é mais que um bom servidor. É o melhor!

Daí a pertinente análise dos impactos das melhores práticas de governança em organizações. A gestão de riscos identifica, avalia e gere ameaças a uma organização. O objetivo é reduzir o impacto dos riscos e aumentar a probabilidade de alcançar os objetivos, uma postura preventiva que possa ser aplicada em empresas, organizações públicas e outras entidades. 

Na capacitação da FCS, com teoria e exercícios práticos, os servidores conheceram as principais etapas da gestão de riscos: identificar, avaliar, priorizar, tratar, monitorar, minimizar ou neutralizar, usar ferramentas de gestão de riscos; relacionar probabilidades e impactos, fazer uma Análise Preliminar de Riscos (APR), visando medidas de controle. 

Na realização de exercícios práticos, os participantes identificaram causas e consequências, quando ficaram claros os benefícios da Gestão de Riscos: reduzir o tempo gasto na resolução de problemas, aumentar a eficiência e a economia, a segurança razoável de que os objetivos serão alcançados, a assertividade na tomada de decisões e a capacidade de antecipar ameaças.

A capacitação terminou com uma bem-humorada exibição de um pequeno vídeo, em que um funcionário descobre e apresenta a seu superior a ferramenta perfeita para a Gestão de Riscos ideal: uma bola de cristal. A bola funciona com previsões certeiras, mas, sem uma pequena e fundamental previsão – um pequeno suporte de apoio –, enquanto os dois personagens se congratulam e comemoram, a bola rola sobre a mesa e se espatifa no chão.

Até uma poderosa bola de cristal, mesmo se existisse, exigiria uma Gestão de Riscos. Nesse sentido, a Fundação Clóvis Salgado seguirá aplicando a ferramenta disponibilizada para alcance dos seus objetivos, de acordo com as melhores práticas de governança.

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