Pequenos gestos de atenção e carinho podem significar muito! Desses momentos surgem lindas amizades, que ficam gravadas em nossa memória por toda a vida. Assista ao curta-metragem “Meu amigo, meu avô” e conheça um exemplo do superpoder da amizade:
Ficha Técnica
Filme: Meu amigo, meu avô
Local: Distrito Federal / Brasil
Ano: 2011
Duração: 12 minutos
Roteiro e Direção: Renan Montenegro
Direção de Produção: Akira Martins
Direção de Fotografia: Ádon Bicalho
Câmera: Fritz Delangelo
Edição de som e som direto: Elias Guerra e Guilherme Feijó
Direção de Arte: Fernanda Ros e Talita Sá
Montagem: Carol Moreira e Mindu Dias
Trilha Sonora Original: Oswaldo Montenegro
Elenco: Rafael Rodrigues, João Antônio, Fernanda Rocha e Daniela Vasconcelos
Para refletir:
No filme, vimos como Tuco e vovô Nunes eram mais do que neto e avô, eram grandes amigos. Às vezes, pessoas especiais passam por nossa vida e depois se vão: mudam para longe, falecem. Mesmo partindo, essas pessoas costumam deixar de presente lembranças de belos momentos, muitas risadas e várias histórias. Essas lembranças nos acompanham por toda a vida, como se fossem um pedacinho de nós. Isso faz com que, de certa forma, elas continuem com a gente.
Nós, que escrevemos o Cineminha On-line, sabemos disso, pois recentemente perdemos um colega muito querido: o Paulo. Paulo gostava muito de futebol, assim como o vovô Nunes, e, por diversas vezes, atuou como nosso “Capita”, como o capitão do jogo de futebol de botão mostrado no filme. Paulo era o “Capita” dos professores das Artes Visuais do Cefart (Centro de Formação Artística e Tecnológica) e sabia liderar um grupo como ninguém, nos animando sempre que precisávamos.
Outra coisa que Paulo gostava muito era de escrever poesias. No filme, a professora de Tuco lê um poema antigo, mas sempre atual, que fala sobre a saudade da infância (chamado “Meus Oito Anos”, de Casimiro de Abreu) e diz que os poetas, quando escrevem, tornam-se imortais, pois suas poesias sobrevivem a eles e continuam transmitindo seus sentimentos, preservando sua memória e fascinando quem as lê.
Além de gostar de futebol e de poesia, Paulo gostava muito de super-heróis. Ele lia histórias em quadrinhos, via filmes e colecionava bonecos de super-heróis com a mesma empolgação que vimos Tuco brincar com sua capa vermelha e sua espada no curta-metragem. Existem tantos problemas no mundo e, às vezes, nos dá uma vontade de ter superpoderes para resolvê-los, não é mesmo? O ser humano não pode voar, esticar seu corpo como uma mola, lançar raios pelos olhos. Mas podemos pensar que cada pessoa tem um superpoder, sim! Aquela coisa que faz dela especial, alegrando as pessoas à sua volta. O superpoder do nosso amigo Paulo, por exemplo, era a amizade. Ele estava sempre ao lado dos amigos para o que nós precisássemos, nos incentivando e nos fazendo sorrir quando sentíamos vontade de chorar, nos encantando com pequenos gestos de carinho.
Vovô Nunes também tinha o superpoder da amizade, e seu neto sabia bem disso. Nossos superpoderes fazem a diferença no mundo, e, quando partimos, por causa deles deixamos lindas lembranças. Você sabe qual é o seu superpoder? Sua habilidade especial, sua característica mais marcante? Se não sabe, pergunte às pessoas próximas a você. Ao ouvir as respostas, talvez se surpreenda e perceba o quanto é amado por ser quem você é.
Atividade:
Agora que já descobriu o seu superpoder, aquilo que te faz especial, que tal brincar de super-herói em ação? Solte a imaginação, pense nos gestos e movimentos que fará, use pedaços de tecido e objetos da casa para fazer suas roupas e acessórios, e divirta-se bastante!
Compartilhe com a gente uma foto do seu “momento super-herói”, usando as hashtags #educativofcs e #cineminhaonline nas mídias sociais e também @fcs.palaciodasartes no Instagram.
Sobre as autoras:
Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.
Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.