Obras dos estudantes


Artista: OJÚ KARIRI – https://www.instagram.com/ojuobakariri/

Título: O Mistério Dela

Ano: 2024

Técnica: Fotografia digital (retrato documental)

Dimensão real: 40 x 60 cm 

Imagem digital: pixels

“A Festa das Candeias, também conhecida como Romaria de Nossa Senhora das Candeias, é uma celebração popular e religiosa realizada anualmente em Juazeiro do Norte, na região do Kariri, sul do Ceará. A festividade acontece no início de fevereiro e é uma das maiores romarias da região. Nesse período, pessoas oriundas de várias partes do Brasil surgem com sua fé e devoção, alumiadas pela tradição que já é secular. Isso mesmo, ‘alumiadas’ pelas candeias – velas – que simbolizam a devoção do povo em Nossa Senhora das Candeias. A tradição, puxada pelas sonoridades singulares daquela região, como Maneiro-Pau, Lapinhas, Bacamarteiros, Dança de São Gonçalo, Bandas Cabaçais, Reisados e muito mais, serviu de inspiração para O mistério dela. Viva a luz que mais alumeia!”

Artista: Laura Oliveira – https://www.almaflorarte.com/

Título: Calmaria

Ano: 2021

Técnica: Pastel oleoso sobre papel

Dimensão real: 21 x 29,7 cm

Imagem digital: pixels

Calmaria foi uma obra produzida em um contexto de doença mental da artista Laura Oliveira. Em meio ao caos, Laura encontrava momentos de tranquilidade na música, sendo a cantora Nô Stopa, retratada na obra, uma inspiração de paz.”

Artista: Clara Castro – https://www.instagram.com/cvalledcastro/

Título: Autorretrato: de quando fiz as pazes com o espelho

Ano: 2025

Técnica: Intervenção gráfica em fotografia

Dimensão real: –

Imagem digital: 5623 x 5623 pixels

“Este trabalho ilustra o processo de cura e de reconstrução da autoimagem e autoestima que tenho vivido como mulher e artista nos últimos anos. Entre diferentes restrições, violências e inverdades que somos ensinadas sobre nós mesmas, a retomada do amor próprio surge como primeiro passo na contestação de caminhos e lugares que podemos (e vamos) percorrer e ocupar. Me vejo, me honro, me cuido e me desenho. Observo meus traços, minhas linhas e cores. Habito em mim, com todas as contradições e sentimentos. Quanto mais aprendo comigo, mais sinto que, talvez, haja espaço em meu corpo para todas as versões do que realmente sou.”

Artista: Amanda Alves

Título: Flameja

Ano: 2025

Técnica: Acrílica sobre Tela

Dimensão real: 30 x 20 cm 

Imagem digital: pixels

“A obra parte de uma experimentação de pintura de autorretrato. Foram exploradas pinceladas soltas e firmes. Ainda que figurativo, o trabalho tende à indeterminação das formas e mistura de cores, mesmo que permeada pela obscuridade. Os cabelos flamejantes iluminam e sobressaem aos olhos. Mulheres flamejantes emergem sob a história.”


Artista: Mara Sifuentes – https://www.instagram.com/maramg/

Título: A força da mulher: Liberdade

Ano: 2025

Técnica: Aquarela

Dimensão real: 22 x 47 cm

Imagem digital: 2637 x 3623 pixels

“A arte sempre foi um campo fértil para expressar sentimentos, questionamentos e ideais. Ao longo da história, a mulher se viu tanto como musa quanto como criadora. Em muitos momentos, sua presença na arte foi silenciada ou subestimada, mas, ao longo do tempo, novas vozes emergiram, transformando a arte em um veículo de emancipação e liberdade. A obra representa essa força e liberdade da mulher. Segura e ciente da importância de seu papel como artista.”

Artista: Gabriela Rezende – https://www.instagram.com/gabrielarezende_artist/

Título: Sem título

Ano: 2023

Técnica: Óleo e cera fria sobre tela

Dimensão real: 102 x 80 cm

Imagem digital: 3668 x 2816 pixels

“Esta pintura, que tem como referência uma fotografia de arquivo da minha família, representa a figura de três meninas num quintal de casa. Meus trabalhos são, em sua maioria, pinturas nas quais busco trazer as mulheres da minha família e do meu entorno como protagonistas. Relaciono também a questão da memória, do afeto e do apagamento ao trazer cores que não se alinham com as cores ‘reais’ da fotografia e do que vemos.”


Artista: Thais Alves Marins – instagram.com/desenhosdatata

Título: Eu ainda morro, mas renasço

Ano: 2025

Técnica: Pintura digital

Imagem digital: 1640 x 2360 pixels

“O tempo passa e nos corrói. O tempo nos consome, precisamos produzir, criar, procriar, dar conta da casa, do trabalho, de ser boa filha, boa mãe, boa esposa… O tempo nos cobra diversos papéis, mas séculos se passam e ainda somos esquecidas, silenciadas, mortas, agredidas. Todo dia eu morro a cada mulher que tem seu sonho consumido pelo tempo, ou o tempo acaba com sua vida… Mas todo dia também renasço em cada mulher que se recusa a caber, aceitar e se calar.”

Artista: Deborah Albuquerque – https://www.instagram.com/deborahalbuquerq/

Título: ONDE ESTÁ ANA?

Ano: 2024

Técnica: Colagem e bordado, Intervenção em fotocópias de fotografia em folha de papel ofício 75g

Dimensão real: 21 cm x Aprox. 1m

Imagem digital: pixels

“ONDE ESTÁ ANA? é a pergunta norteadora da obra que apresenta um borrão de cor que, gradativamente, vai dando origem ao rosto de uma mulher. Um rosto que, mesmo na última imagem, permanece parcialmente encoberto. Esta obra aponta para as muitas faces de uma mulher, que sofre com o apagamento e luta para ressurgir, se reconhecer e redescobrir a sua própria identidade. Ela é mulher, é amada, é amiga, é mãe, é filha, é infinitas coisas e ao mesmo tempo não é nada. É alguém sem rosto, somente a sombra de quem já foi, mas ainda está ali. Fica a pergunta: Onde está Ana?”


Artista: Ana Julia Wenceslau – https://www.instagram.com/anaju_aw/

Título: Maria, Maria

Ano: 2025

Técnica: Aquarela em papel e colagem com fio dental

Dimensão real: 21 x 29,7 cm

Imagem digital: 2360 x 3380 pixels
“O que há de mais caro que podemos perder são os sonhos. A vida feminina requer coisas essenciais que foram citadas na obra homônima de Milton Nascimento: força, garra, gana, manha, graça e sonhos. Nesta obra, retratei o momento em que mais me conecto com meus sonhos. Quando olho para o céu e observo as nuvens, fico procurando formas comuns e admirada pela diversidade do incomum. Reuni, então, alguns sonhos de mulheres que admiro e os coloquei nas nuvens. Ser cantora, maternar, ter uma casa própria, adotar gatinhos, ser artista, viajar, voar. Onde quer que cheguemos, chegamos juntas criando, para as próximas, a possibilidade de ir, e por isso celebramos. O fio dental representa que alcançar os sonhos é um caminho para se fazer entre fissuras e em cenas cotidianas. Seja no caminho para o trabalho, na aula, no hospital, na rua, na igreja ou em passos pequenos de estradas incertas. A graça da verdade que se mantém aponta o caminho: é preciso ter sonhos sempre!”

Artista: Lana Stéfany – https://www.tiktok.com/@moranguinhosyup

Título: A obliteração

Ano: 2025

Técnica: Acrílica sobre tela

Dimensão real: 30 x 50 cm 

Imagem digital: 1588 x 2712 pixels

A obliteração retrata o desaparecer, pouco a pouco, da mulher, seu apagamento, enquanto ela luta por ser sempre menor que o enorme tempo, representado por um relógio de pêndulo, que não diminui nem vendo seu sofrimento.”


Artista: Dara Santos – https://www.instagram.com/darasant__/

Título: Suporte

Ano: 2025

Técnica: Fotografia autoral e manipulação digital

Dimensão real: 29,7 x 42 cm (formato A3)

Imagem digital: 3508 x 4961 pixels (300 dpi)


“A minha criação retrata o corpo feminino como base estrutural da sociedade, literal e simbolicamente. Justaposta a uma coluna clássica, lembrando colunas gregas, ela subverte a tradição masculina da história da arte. O meu corpo, com o short curto (peça que deixei de usar na rua desde meus 11 anos de idade), vem como símbolo de conforto, principalmente no verão, mas também revela o incômodo de uma feminilidade vigiada. As cores quentes que escolhi evocam tanto o calor do corpo quanto o da Terra em colapso ambiental. Ambas (mulher e Terra) ardem, exploradas e negligenciadas por sistemas dominantes. A imagem exige reflexões sobre presença, permanência e urgência de mudança. ‘Quanto antes, mulher!’, antes que tudo queime, que sejamos reconhecidas como criação.”

Artista: FERSI – https://www.instagram.com/oifersi/

Título: Estamos em obras

Ano: 2025

Técnica: Fotografia digital

Dimensão real: 104,14 x 119,44 cm

Imagem digital: 12300 x 14108 pixels


“Esta fotoperformance intervém nas estruturas da cidade ao renomear simbolicamente uma avenida de Belo Horizonte com o nome de uma artista visual preta. A ação propõe um gesto de reparação e visibilidade, no qual o corpo em movimento ressignifica o espaço urbano e denuncia ausências históricas. Estamos em obras é um convite à reconstrução da memória coletiva com mais justiça e representatividade.”

Obs.: A intervenção na placa foi desfeita logo após a realização das fotos.

Artista: Alexandre Nery – https://www.instagram.com/alexandrenerym/

Título: Sem título

Ano: 2025

Técnica: Fotografia

Dimensão real: 6000 x 4000 pixels (imagem digital)

Imagem digital: 6000 x 4000 pixels


“A fotografia em tom inquietante, um azul profundo e objetos à deriva. Uma figura imersa em constrições sociais e o universo feminino; uma crisálida absorta em revistas e livros de cunho conservador que a distanciam de outros saberes. A luz que sobrevém e um convite à reflexão sugerem uma busca urgente do tempo das transformações.”

Artista: Alessandra Rabello – https://www.instagram.com/lerabello/

Título: Yaiza 

Ano: 2024

Técnica: Monotipia de impressão manual sobre papel A3,Tinta Gráfica Preta V. T1, Frotagem com tinta mineral vermelha. Colagem digital.

Dimensão real: 60 x 80 cm 

Imagem digital: 1600 x 900 pixels

“Yaiza é um nome aborígene Guanche (antigos habitantes das Ilhas Canárias) e está relacionado à ilha de Lanzarote e seu vulcanismo. Na ancestralidade, refere-se a uma deusa da fertilidade e da chuva, ‘aquela que é do fogo’ ou ‘aquela que é da chama’. A obra Yaiza foi criada com o intuito de representar a força de ser mulher nesse mundo patriarcal. Como uma fênix, ela parte da natureza viva, que queima e renasce das cinzas, para ser contemplada e admirada.”

Artista: Isadora Falcão – https://www.instagram.com/isa_do.ra/

Título: Silêncio – pausa na escuridão

Ano: 2021

Técnica: Fotoperformance

Dimensão real: 60 x 30 cm 

Imagem digital: 11811 x 5906 pixels

“O silêncio como lugar pode ser refúgio quando escolhido, pensado, construído. O silêncio pode ser exílio, pode ser prisão quando imposto, maquinado na opressão. Uma bênção pode ser silêncio. Silenciamento, não.”

Artista: Coral – https://www.instagram.com/taticaroc/

Título: Des-Água

Ano: 2019

Técnica: Fotografia digital

Dimensão real: 60 x 90cm

Imagem digital: 2369 x 4200 pixels

“Uma fotografia tirada no Solar do Unhão, em Salvador (BA), acompanhada de uma poesia, também de minha autoria e de mesmo título: Des-Água (anexada como ficha técnica complementar). Ela remete à força ancestral interna com que nós, mulheres, resistimos, em lágrimas, às constantes e históricas investidas do sistema patriarcal misógino que tenta nos invisibilizar e nos transformar em sombras.”

Artista: Altiere Leal

Título: Dona Marolina na janela

Ano: 2013

Técnica: fotografia digital

Dimensão real: 30 x 45cm

Imagem digital: 5315 x 3543 pixels

“Depois de uma tarde repleta de causos, biscoitos feitos à mão e café passado no fogão a lenha, dona Marolina Francisca de Araújo agora repousa à beira da janela, contemplando o tempo com a calma de quem carrega muitas histórias. Este retrato é uma homenagem a essa importante mulher, que representa a memória viva da comunidade rural do Tira Barro.”

Artista: Sabrina Fortunato – https://www.instagram.com/brinafoipromato/

Título: Autocuidada

Ano: 2021

Técnica: Técnica mista: giz pastel oleoso diluído e marcador à base de água em papel cartão (120g).

Dimensão real: Formato A4 – 21 x 29,7 cm

Imagem digital: 6936 x 9248 pixels

“Esta obra nasceu da necessidade de materializar alguns sentimentos que me rodeavam, da necessidade de ser cuidada, mas não de qualquer jeito. Era algo que só eu poderia fazer por mim, como só eu poderia fazer esta pintura do que estava sentindo. Uma mulher voltada para si mesma, dentro do seu abraço, retrata essa força do autocuidado. As cores e formas são criações intuitivas, que surgiram durante o experimento de usar o giz em contato com óleo vegetal em papel liso. Ao fundo surge a cor vermelha, que pode ser o amor que nasce dessa urgência de dar força e paixão para o momento que pedia cuidado. Um autorretrato desse corpo que se volta para o encontro consigo mesma em um abraço.”

Artista: Karina Rodrigues – https://www.instagram.com/k4rodrigues/

Título: Vamos fugir desse lugar

Ano: 2020

Técnica: Fotografia digital com celular Android

Dimensão real: 1944 x 2478 pixels

Imagem digital: 1944 x 2478 pixels

“Esta fotografia foi produzida durante o meu puerpério, aos dois meses de vida da minha filha, em meio à pandemia de Covid-19 e vivenciando na pele a sobrecarga materna, que influencia meu fazer artístico-intelectual até os dias atuais. A intenção foi retratar um recorte do cotidiano: a amamentação, tão essencial na saúde física do bebê e na criação de vínculos dele com a mãe, mas também o momento que consome grande parte da energia corporal de quem amamenta.”

Artista: Laíra Luanda 

Título: Mãe Ana 

Ano: 2025

Técnica: Fotografia 

Dimensão real: 6000 x 4000 pixels

Imagem digital: pixels

“A obra Mãe Ana remete à força ancestral que carregam as matriarcas de matriz africana e ao desafio de preservar suas tradições no contexto urbano. Mãe Ana é zeladora da Casa Pai Francisco de Angola e Mãe Maria Conga. A fotografia foi realizada em um dos pontos turísticos de Belo Horizonte, a Lagoa da Pampulha, onde está instalada a imagem de Iemanjá, orixá feminina considerada a rainha do mar.”

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