Obras dos estudantes: Artes Visuais – Cefart/FCS

O Marcca

Mulher de Turbante, 2022

Desenho vetorial e pintura digital 
17,54 x 20,97 cm (em pixels: 2.072 x 2.477 px / DPI 300)

Parágrafo descritivo:

O uso do turbante está altamente ligado a um ato político de reafirmação e resistência a favor da cultura negra, para que não se perca o seu valor, e também pela luta para cultivar e promover o orgulho à cultura dos negros e à cultura africana como um todo. Isso porque africanos e afrodescendentes carregam consigo traços culturais e ancestrais muito fortes, presentes em todo o mundo, mas ainda sofrem com o preconceito e a discriminação.

Marcela de Paula

Autorretrato Pandêmico, 2021

Aquarela sobre papel
21,0 x 29,7 cm (em pixels: 10.704 × 15.321 px)

Parágrafo descritivo:

A pandemia de coronavírus foi um momento muito intenso de ser vivido. Retomar a pintura da aquarela foi como uma válvula de escape para os sentimentos confusos vividos no período. Este trabalho é uma experimentação da técnica, mas também uma expressão emocional interna, um sentir-se pequena dentro de um corpo grande, um retorno à criança quando os saberes adultos não conseguem suprir tantas incertezas.

Ianina

Vó Inês, 2022

Lápis de cor sobre papel A4
29,7 x 21 cm (em pixels: 1.683 x 2.200 px)

Parágrafo descritivo:

Esta mulher é brasileira, que nem eu, e merece seu lugar de destaque como bela. Vó Inês, que sempre se doou muito e pouco recebeu em troca, sempre posta numa posição servil, vai ser eternizada como arte. De hoje em diante, vó Inês será servida.

Ligia Moregula

Mulher em êxtase, 2022

Arte têxtil em aquarela, bordado à mão e aplicações
23 x 48 cm (em pixels: 4.330 x 2.203 px)

Parágrafo descritivo:

“Mulher em êxtase” é um dos trabalhos de Ligia Moregula, que compõem a coleção “Mar Aberto”, que vem sendo executada por ela em 2022. Esta obra traz referências do estudo feito pela artista sobre um dos maiores expoentes da arte contemporânea, o alemão Anselm Kiefer. Ligia usa, como o famoso pintor e escultor do novo Expressionismo, o espaço estético para abordar o tema da melancolia e traumas: no caso dela, seu trauma de ter sido afastada de seu querido mar, de memórias infantis, desde que se mudou de cidade, em 1999. Em “Mulher em êxtase”, nome que Kiefer também usou em uma de suas séries de obras, Ligia aborda o passado com liberdade, prestigia a emoção, que aflora no mergulho nas águas, a envolvendo na epifania da leveza de boiar, que encontra em meio a infinitas possibilidades, que somente o mar lhe traz.

Rafaela Angeli

Retratação Nº 8, 2018

Técnica mista de colagem e recortes de fotografias sobre papel kraft
21 x 29,7 cm (em pixels: 600 x 900 px)

Parágrafo descritivo:

A obra “Retratação Nº 8” faz parte de uma série de colagens que compõem o livro de artista Retratação, de 2018. Nessa série de autorretratos, Rafaela Angeli buscou, por meio de colagens e fragmentos de textos autorais, além de poemas de escritores brasileiros, construir uma autoimagem a partir do fragmento de fotografias de álbuns de família. No total, são 11 colagens feitas a partir de fotografias impressas e que são transformadas novamente em um novo álbum de fotos. Para este trabalho, a obra nº 8 foi escolhida, pois trata das camadas que cada um traz em sua vida, a partir das suas escolhas, experiências e vivências.

Sara Boratti

Comprovante de ponto, 2022

Arte gráfica e fotografia digital
10 x 30 cm (em pixels: 2.048 x 1.280 px)

Parágrafo descritivo:

Vivendo de uma resistência constante em ser artista, é preciso criar outras identidades. Para fazer arte é preciso ser outra pessoa, uma outra coisa, viver diversas realidades. Vendedora, operadora de caixa, secretária e cuidadora. É o sustento do sustento. Vender a mão de obra de forma barata para conseguir as coisas mais caras, que são os nossos verdadeiros sonhos, o verdadeiro eu. E no meio de tantas identidades, a pergunta fica: ”quem é Sara Boratti?”.

Parísina Ribeiro

Sempre Viva, 2022

Arte Têxtil
43 x 35 cm (em pixels: 3.797 × 5.696 px)

Parágrafo descritivo:
A obra é um autorretrato. Inspirada na força das mulheres, em especial as apanhadoras de flores sempre-vivas do Vale do Jequitinhonha, nos seus saberes e fazeres, a artista retrata um local em que está inserida.

Gabriel Reis

Retrato, auto-re-tato, 2020

Fotografia digital, autorretrato
3.797  x 5.696 px

Parágrafo descritivo:

Autorretrato durante a pandemia de Covid-19, quando estávamos em quarentena.

Beca Chang

Ancestralidade, 2022

Nanquim sobre papel
42 x 30 cm (em pixels: 3.505 x 4.959 px)

Parágrafo descritivo:

Esta obra faz parte da série “Estudos de copa de árvores”. A intenção era estudar as pinturas tradicionais de árvores feitas no leste asiático, mas, ao invés dos galhos, os cabelos apareceram tomando o lugar deles. Esta obra, desta o vermelho, o sangue ancestral, que transborda da face no retrato, o qual muitas vezes não compreendi, mas que hoje busco compreender e criar minhas próprias raízes.

Mariana Guieiro

Vista, 2022

Óleo sobre tela
40 x 50 cm (em pixels: 1.548 x 1.982 px)

Parágrafo descritivo:

Meu autorretrato. Busquei colocar minha alma, minhas cores, o vermelho variável em mim, meu batom, minha força interna, o vermelho do meu sangue, meu desejo pela vida, meu coração pulsante por transformação social. Vida. 

Afonso Klein

Após Warhol, 2022

Modelagem 3D, Síntese Numérica, Colagem Digital
2.880 x 2.088 px

Parágrafo descritivo:

Buscou-se retratar várias possibilidades de poucas imagens, capturando fisionomia, mente e emoção. Repetição de formas com alternância de esquemas de cor, desorientação do observador, variedade de estados de humor e drama da personalidade, heterônimos.

Vania Cáus

Eu retrato, ela retrata, ele não, 2022

Fotografia
26 x 30 x 30 cm (em pixels: 1.924 x 1.655 px)

Parágrafo descritivo:

Após presenciar uma cena de violência doméstica contra minha mãe, deixei minha família aos quinze anos, em busca de respostas. Hoje, a pancada mais forte. Quase quarenta anos depois, cuido das sequelas que ficaram em uma grande mulher, que quase nunca se lembra que eu sou.

Paulynne Alves

Prosperidade, 2022

Fotografia
26 x 30 x 30 cm (em pixels: 1.924 x 1.655 px)

Parágrafo descritivo:

Festa em comemoração a São Cosme e Damião na Ocupação Vitória, em Diamantina, Minas Gerais. 

 Mozileide Neri

A presença, 2022

Técnica mista sobre papel
40 x 50 cm (em pixels: 11.967 x 14.600 px)

Parágrafo descritivo:

A obra “A presença” integrou a série “Narrativas do cotidiano”, projeto composto por uma produção de retratos contemporâneos que dialogam com textos literários nacionais e estrangeiros. “A presença” foi livremente inspirada no conto homônimo de Lygia Fagundes Telles.

Rita Matiusso

Mãe Chorando, 2020

Fotoperformance e colagem digital
2.995 x 2.049 px

Parágrafo descritivo:

A partir de reflexões produzidas na aula de História da Arte Contemporânea no Brasil, ministrada pelo professor Alexandre Ventura, produziu-se o vídeo-arte “O bicho contemporâneo”, inspirado no poema “O Bicho” (1947), de Manuel Bandeira, e na pintura “Mãe Chorando” (1947), de Cândido Portinari. Deste, foram extraídos frames, os quais compõem este trabalho.

Natália Pires

Luz da Alma, 2013

Fotografia com Light Painting
3.024 x 3.780 px

Parágrafo descritivo:

Trata-se de uma fotografia que explora o subconsciente para trazer à tona sentimentos e emoções que são difíceis de lidar. Através da técnica de Light Painting, o inesperado é explorado, dando à tona fotografias subjetivas do ser e sentimentos. 

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