Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – OSMG

Criada em 1976, pela Lei Estadual 6.862, por iniciativa do governador Aureliano Chaves, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), mantida e administrada pela Fundação Clóvis Salgado, resulta de antiga aspiração dos meios culturais mineiros, desejosos de contar com uma orquestra de elevada qualificação técnica e musical, capaz de executar repertório internacional e ilustrar grandes montagens artísticas.  Em 2013 tornou-se Patrimônio Cultural de Minas Gerais por decisão da Assembleia Legislativa do Estado. 

Seu concerto inaugural foi realizado em 16 de setembro de 1977, com regência do maestro alemão Wolfang Groth, seu primeiro regente titular, escolhido por concurso público, quando apresentou Villa-Lobos, Mozart e Ravel. 

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Foto: Paulo Lacerda

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais passou a contar, pela primeira vez em sua história, com uma mulher no posto de regente titular, a maestra e diretora musical da OSMG, Ligia Amadio. Exatamente um ano depois, a Orquestra volta a reforçar o protagonismo feminino apresentando um espetáculo construído em torno das obras de duas compositoras mineiras: Maria Helena Rosas Fernandes, nascida em Brazópolis, e Dinorá de Carvalho, natural de Uberaba. O concerto para piano terá como solista Simone Leitão, pianista mineira do município de Caratinga. A regência será de Ligia Amadio. A soprano mineira Melina Peixoto irá interpretar o prólogo da ópera “Marília de Dirceu” Participação a Cia de Dança de Minas Gerais

O segundo regente foi Carlos Alberto Pinto da Fonseca, que fora regente da Orquestra da UFMG e do Coral Ars Nova. Contou, inicialmente, com músicos da Orquestra da Polícia Militar de Minas Gerais, da Sociedade de Concertos Sinfônicos e 30 estrangeiros, recrutados e contratados em vários países. Sua organização inicial, com a aquisição de instrumentos no exterior, foi coordenada pelo então presidente da Cemig, Francisco Afonso Noronha e pela então diretora artística, Norma Silvestre.

Possui sala de ensaios com tratamento acústico e executa amplo repertório de concertos, óperas, balés, no palco e no “fosso” do Grande Teatro, com solistas nacionais e internacionais, cumprindo programa regular de apresentações, com fidelizado público. Em 1986 apresentou-se com o Ballet Bolshoi, da Rússia, em dois espetáculos: “Spartacus”, de Aram Katchaturiam e o “Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, dirigidos por maestros russos. 

Como regentes titulares ou convidados, a OSMG teve Eleazar de Carvalho, Henrique Morelebaum, Sérgio Magnani, Aylton Escobar, Carlos Eduardo Prates, Roberto Duarte, Isaac Karabtchevsky, David Machado, Afrânio Lacerda, Emílio de César, Holger Kolodziej, Roberto Tibiriçá, Marcelo Ramos e Silvio Viegas. Atualmente, como diretora musical e regente titular, está a maestra Ligia Amadio. A sala da OSMG homenageia o maestro Sérgio Magnani, de Udine (Itália), que veio para o Brasil em 1950, radicando-se em Belo Horizonte, com abrangente formação cultural, sendo pianista, professor da UFMG, regente de várias orquestras brasileiras, teve decisiva influência na música, canto e montagens de óperas do repertório internacional.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Foto: Paulo Lacerda
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais convida Zé Ibarra e Cobra Coral para o Sinfônica Pop (2023) –
Foto: Paulo Lacerda
Concerto no Parque convida Cobra Coral – Foto: Paulo Lacerda

A Fundação Clóvis Salgado apresentou mais um espetáculo da série “Concertos no Parque”. A segunda apresentação desta temporada levou de forma inédita a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) ao Parque Ecológico da Pampulha. Com regência de Ligia Amadio, maestra titular da OSMG, a apresentação traz a união da música popular e erudita e tem como convidado o grupo mineiro Cobra Coral.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Foto: Paulo Lacerda

Em novembro de 2024, vem o seu mais recente prêmio: a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), sob a regência de Ligia Amadio, foi premiada no 21º Prêmio Rádio MEC com o título de Melhor Intérprete de Música Clássica, pela execução da obra Teotihuacan do compositor Andersen Vianna, também premiada na categoria Melhor Música Clássica.

Ficha Técnica:

Regente Titular e Diretora Musical
Ligia Amadio

Regente Assistente
André Brant

SPALLA
Alexandre Kanji

Primeiros Violinos
Luciene Villani
Eliezer Gomes**
Vitor Dutra***
Marcelo Morais
Pedro Cirino***
Rafael Marzagão***
Olga Galeano***
Patrick Messias***
Rafael Ribeiro***

Segundos Violinos
Karine Oliveira*
Samuel Gomide**
Leise Renhe**
Olivia Maia
Ravel Lanza***
Fellip Matheus***
Hozana Barros***
André Lodi***

Violas
Cleusa Nébias*
Wender Marques
José Aristóteles Medeiros**
Alysson Rodrigues
Hassuero Coutinho
Ângelo Vasconcellos
Alex Alves Evangelista
Gláucia Barros

Violoncelos
João Cândido*
Antônio Afonso Gonçalves**
Firmino Cavazza
Carlos Márcio
Sérgio Rabello
Paula Thais Mendes
Demósthenes Junior
Sheila Sampaio

Contrabaixos
Fernando Cesar*
Ricardo Pereira Rodrigues**
Leonardo Lopes
Evaristo Bergamini
Luís Fernando Moreira Vicente*
Rosdman Ferreira

Flautas
Nara Franca**
Sandra Alves*
Rafael Silveira***

Oboés
Gustavo Nápoli*
Tálita Capra

Corne Inglês
Vito Duarte**

Clarinetas
Tiago Silva*
Emília Pinheiro***

Fagotes
Isadora Sodré***

Trompas
Alexandre Reis*
Ailton Ramez**
Rita de Cássia

Trompetes
Renison Oliveira*
Claudiomarcus Serafim**
Renzo Albierre***

Trombones
Hélio Azevedo*
Igor de Lima Pereira***
Leonardo Brasilino***

Tuba
Aldo César da Silva***

Harpa
Cecilia Pacheco*

Cravo / Piano / Órgão
Cenira Schreiber*

Tímpano
Aluízio Brant*

Percussão
José Henrique Soares*
Eduardo Campos**
Rafael Mello
Marcos Alves***

GERENTE
Flávio Tadeu

Secretária
Marieta Santos

Arquivo Musical
Rogério Vieira
Jussan Meireles

Montadores de Orquestra
André Barbosa
Igor Rodrigues

*Chefe de Naipe
**Assistente de Chefe de Naipe
***Músico APPA

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