Material de registro do processo de investigação a partir da construção da metáfora da palavra como corpo, compondo-se de uma dimensão tanto material, como virtual. O foco nessa investigação é a dimensão gráfico-espacial da palavra que é associada, nessa metáfora da palavra como corpo, à parte esquelética. Os exercícios baseiam-se na observação da forma gráfica das palavras que ocupam o espaço do papel e criam, a partir dessa ocupação, uma estrutura sintática. A busca é pelo contorno e a forma como elementos qualitativos da palavra, revelando sua materialidade e sua potencialidade sensória.
material: papel cartão A4, caneta nanquim, caneta bismark
Caligrafia
for-
[no cerne: (SILÊNCIO)]
ma
palavra
material: papel canson branco A3 e caneta nanquim
técnica: carimbo de placenta sobre papel
Exercício de escrita em fluxo de consciência a partir do estímulo da leitura de Água-Viva, livro de Clarice Lispector. O ponto central é investigar as possibilidades de vivenciar, no processo de escrita, as tentativas descritas pela narradora de Água-viva: “mas estou tentando escrever-te com o corpo todo, enviando uma seta que se finca no ponto tenro e nevrálgico da palavra.”
material: papel, caneta nanquim, tinta à óleo
Exercício de percorrer as formas gráficas da palavra associando-as ao seu conteúdo semântico. Anotação das perguntas que surgem desse processo.