“Histórias para se olhar… imagens para inventar(iar)” é um projeto videográfico poético e experimental desenvolvido pelos estudantes do Curso de Formação Inicial Continuada (FIC), na disciplina de Novas Mídias e Arte Contemporânea.
Inspirados pela trajetória artística de Marco Tulio Resende e pelo tema “Inventar(iar) o ordinário”, os alunos criaram imagens com câmeras de celular, máquinas fotográficas digitais ou computadores, explorando o cotidiano ao ressignificar objetos, memórias e gestos; destacando as impermanências da vida e gerando um léxico visual para o ordinário.
Vídeo: Cabeças voando em dia de vento cortante
Link para o vídeo:
Claudio Fu
Minas Gerais, 2024, 1 min, mp4.
Ilustrações, restos de desenhos e pinturas guardadas; inventário de imagens quase-mortas. De dentro dos olhos nascem cabeças dos pedaços reciclados de papeis – recortados, colados e animados. Ressignificar o ordinário: papeis reciclados, papeis de outdoor.
Vídeo: Hum Minuto
Link para o vídeo
Cristina Lúcia Lacerda
Minas Gerais, 2024, 1 min10s, mov.
Todos os dias são contabilizados 1.440 minutos em 24 horas. O cotidiano se repete, entrar e sair de cena faz parte de nossa jornada. O tempo não pode ser revertido. Afinal, seguimos compassados, sobrepondo nossos passos e nos perdendo na opacidade desses momentos?
Vídeo: Ecos do tempo – A terra como guardiã das memórias
Domitila Vitoria
Minas Gerais, 2024, 1 min10s, mov.
A terra, elemento mutável e orgânico, simboliza o processo de construção e desconstrução de memórias, evocando o tempo, que ora se dilata, ora se acelera, em sintonia com as obras de Marco Tulio Resende.
Vídeo: De frente comigo
Gabriela Corrêa Vidigal
Minas Gerais, 2024, 1 min06s, mp4.
Crítica desconstrutiva: todo domingo, 10h às 22h. Repete semanalmente. Localização: Casa. Convidados: Mínimos inalcançáveis, desilusão, pulsão de vida/morte.
Vídeo: Artes e ofícios
Link para o vídeo:
Gleicimar Gonçalves
Minas Gerais, 2024, 00min51s, mov.
Artes e ofícios. Obras ou objetos? De quem são as mãos que esculpem, pintam, torneiam, lapidam, dão acabamento? Peças utilitárias, criativas, ergonômicas, decorativas ou obras subjetivas, conceituais, com suas reflexões e emoções? Afinal, tudo é arte, aos olhos de quem aprecia!
Vídeo: TRIPALIUM
Link para o vídeo:
Parágrafo descritivo:
Jéssica Azevedo
Minas Gerais, 2024, 1 min01s, mp4.
Em 2024 ressoa o relógio mais uma vez, um novo ciclo se inicia. À frente, apenas três estacas de madeira em trilha batida com rota marcada: TRIPALIUM. Há de se ter ascensão no martírio e talvez, se tiver capacidade, um pouco de sorte, ou então…Todo dia. Mais um dia e já não dura muito tempo. Espere… Vai dar tempo?
Vídeo: Carpintaria do tempo – Do abandono à transformação
Link para o vídeo:
Maria Aparecida de Almeida Costa
Minas Gerais, 2024, 1 min04s, mp4.
A chama de um lampião ilumina antigas ferramentas de carpintaria e projeta as sombras em uma parede marcada pelo tempo. A luz revela memórias de quando essas ferramentas talhavam a madeira dando-lhes forma e transformação. Sons noturnos misturam-se aos ruídos do trabalho, dando vida às histórias de cada uma delas. A última chama de uma lamparina projeta uma sombra que simboliza o passado preservado na memória, resgatado pela arte e imune ao esquecimento e ao abandono.
Vídeo: Ecce Homo
Melissa Rocha
Minas Gerais, 2024, 1 min, mp4.
A impermanência e constante mutação pela passagem do tempo e pelo ciclo da vida são reflexões que os elementos do vídeo, orbitando entre si, trazem ao espectador. A expressão latina Ecce Hommo remete à frase bíblica “eis o homem”; no vídeo, um ser fragmentado é submetido ao acaso de seu tempo e espaço.
Vídeos poéticos exibidos na programação da 14ª Mostra da Escola de Artes Visuais do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart/FCS), no Palácio das Artes, Belo Horizonte, Minas Gerais.