VÍDEOS FIC – Poéticas Tecnológicas

Videografias

“Histórias para se olhar… Transformações para sonhar” surge como uma proposta poética que convida a explorar narrativas alternativas. Os estudantes da disciplina de Novas Mídias e Arte Contemporânea do segundo semestre de 2023 desenvolveram vídeos inspirados no tema “(des)caminhos: transformações do traço e do gesto”, incorporando a influência da artista visual Maria Helena Andrés. Em vídeos de um a dois minutos, os estudantes oferecem uma breve incursão além das camadas do cotidiano, revelando novos caminhos, gestos sutis, poesias ocultas e esperança no futuro. A partir das imagens dos (Des)caminhos, os estudantes criaram suas próprias imagens “descaminhantes”, transformando espaços, movimentos e cores em formas de expressão artística.

URBANO

Arquiteturas Moles

Parágrafo descritivo:

Artur SomaSete

@artursomasete

Minas Gerais, 2023, 1 min 15s, mp4. [formato original]

Entre residir e habitar, o movimento, a partir de um tecido que se estende, cria uma arquitetura mole, um plano de cor, articulando-se ao trabalho da artista Maria Helena Andrés, ao discutir a produção da territorialidade e a superposição matérica que estão presentes em suas colagens. 

Arte e Vida

Ana Luiza de Sousa Santos

@ei_iuiu

Minas Gerais, 2023, 59 min, mp4. [formato original]

Um pequeno lago, com queda d’água e com peixes nadando… O vídeo incorpora a inspiração frequente de Andrés na natureza, usando a citação “A arte é uma necessidade interior inadiável, os caminhos da arte são os caminhos da vida, porque arte e vida não se separam”.

Vivências

Tefa (Stephanie Lorraine Ribeiro)

Minas Gerais, 2023, 01 min 03s, mov. [formato original]

O graffiti, para além de uma pintura na parede, articula rua, artistas e muros; rompe o espaço em branco e se torna todo processo criativo, texturas urbanas e comunidades; convida, num gesto artístico, que se funde ao cotidiano, a viver a cidade sob outras paisagens.

MOVIMENTO 

Movimentos

Parágrafo descritivo:

Martha Daidone Zica

@mxmxdzz

Minas Gerais, 2023, 60 min, mp4. [formato original]

As linhas e formas geométricas de cores pastéis vibram e se transformam com o fluxo que as atravessam, no pulso dos sons em crescente. Antes estáveis e fixas, elas ganham movimento e perdem seu contorno. Se fundem em abstração pela vibração. Apesar de retornar ao ponto inicial, sentindo o conforto da estabilização, a mudança existiu e ressoa.

Mandala

Parágrafo descritivo:

Sarah Hellen Santos de Souza

Minas Gerais, 2023, 1 min, mov. [formato original]

“Mandala” é um curtíssima-metragem experimental que utiliza o light painting e as cores para dar vida à transformação da mandala através dos seus gestos e da concentração de energia em um ponto central.

CORES

Mandalas Líquidas

Parágrafo descritivo:

Lílian Lúcia de Souza

@lilianluciadesouza

Minas Gerais, 2023, 1 min, mov. [formato original]

“Mandalas Líquidas” é um curta-metragem experimental que utiliza o retroprojetor e cores para simbolizar a fase água da artista e o movimento pela busca de novos territórios realizado pelos colonizadores portugueses. A música – um toque de Angola –, tocada pelo mestre Lua, simboliza o lamento da tentativa de apagamento das histórias.

Antes da alvorada

Parágrafo descritivo:

Clara Assumpção

@clara.assumpcao

Minas Gerais, 2023, 47s, mov. [formato original]

Após escolher a tinta a ser utilizada, o artista mistura e prepara pigmentos, aglutinantes e pensamentos que escorrem pela tela no momento que o pincel decide romper o nada para nascer com a forma. Seria impossível contabilizar a quantidade de vezes que a artista centenária Maria Helena Andrés realizou essa ação e enfrentou o desafio primordial da criação: o início, a pré-pintura. “Antes da alvorada” remete ao trabalho “Alvorada Vermelha” (1961), em que manchas de vermelho se sobrepõem para ressaltar a luz que insiste em raiar.

Vídeos poéticos exibidos na programação da 12ª Mostra da Escola de Artes Visuais CHAMA (des)caminhos: transformações do traço e do gesto, do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Cefart/FCS), no Palácio das Artes, Belo Horizonte, Minas Gerais.

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