Do interesse pelas nuvens pode surgir um pedido bem inusitado! Assista ao curta-metragem “Nuvem” e saiba que pedido é esse.
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Ficha técnica
Filme: Nuvem
Local: SC, Brasil
Ano: 2014
Duração: 15 minutos
Direção, roteiro e produção executiva: Vanessa Sandre
Assistência de direção: Karine Joulie
Continuidade: Vanessa Rosa Gasparelo
Preparação de elenco: Elianne Carpes
Produção: Bruno Oss-Emer
Assistência de produção: Michelly Hadassa
Assistência de produção executiva: Helena Decker Sardinha
Platô: Viviane Mayumi
Direção de arte e figurino: Luiza Guerreiro
Direção de fotografia: Caroline Mariga
Técnico de som: Lucas Tesser
Microfonista: Arthur Thiesen
Trilha sonora, mixagem e design de som: Guy Wenger
Edição e finalização: André Celidônio
Design gráfico: Tiago Kawata
Elenco: Fabiana Franzosi, Fabiana Lazzari, Ricardo Hasse, Gustavo Hasse e Bárbara Dutra
Curiosidades:
Já te disseram que é só colocar uma concha na orelha para ouvir o barulho do mar, das ondas quebrando? Apesar de essa ser uma história bastante conhecida, não é bem assim que acontece. Na verdade, o som que ouvimos dentro da concha é o som do ambiente em que estamos. Todos os sons que estão ao nosso redor são captados pela concha e quando chegam ao seu interior, que é como um labirinto, retornam ao nosso ouvido amplificados, como a união de sons que se repetem várias vezes. Assim, conseguimos ouvir todos eles de forma mais clara. Sobre as conchas, é importante lembrar algo que já comentamos em outra indicação do Cineminha On-line: as conchas cumprem um papel importante no ambiente marinho e não devem ser retiradas dele. Se sentir saudades do mar e quiser lembrar-se do barulho dele, você pode usar as duas mãos e juntá-las em formato de concha, aproximando-as da orelha. O efeito é parecido com o da concha de verdade!
Para refletir:
No filme, conhecemos Franciely, sua mãe Irene e sua tia Rose. Franciely é uma menina sonhadora, que tenta brincar e se divertir com coisas simples, como as nuvens no céu. Quando isso acontece, ela é repreendida pela mãe, que a chama “de volta para a realidade”. Irene tem uma vida difícil, tem que dar conta de todo o trabalho da fazenda onde mora e cuidar dos filhos sozinha, por isso parece tão séria e sem tempo para sonhar. Já a tia Rose parece o contrário e incentiva a sobrinha mesmo quando ela tem ideias aparentemente impossíveis. No fim do filme, vemos que o pedido da menina, realizado pela tia, acaba mexendo também com a sensibilidade da mãe, que se permite sonhar um pouco, despertando sentimentos que tinham sido deixados de lado.
Atividade:
Como vimos no curta, Franciely tem um desejo bem diferente: ter um pedaço de nuvem. Na vida real, isso não é possível, mas na imaginação, por que não? É só se lembrar dos vários personagens que vimos aqui nas indicações do Cineminha, como a menina Pety, para ter certeza de que imaginar sempre pode!
Observar as coisas ao nosso redor e brincar com elas é um ótimo exercício para imaginar cada vez mais. No começo do filme, Franciely nos dá um exemplo bem legal de brincadeira simples e divertida. Você já olhou para o céu hoje? O formato das nuvens está sempre variando e é bem legal brincar de tentar encontrar relações entre a forma delas e a de objetos, pessoas e elementos da natureza. Também é interessante observar as cores, pois elas mudam ao longo do dia. Se puder, deite-se para observar melhor o céu e convide os adultos para brincar também. Logo você vai perceber que cada um imagina de um jeito diferente!
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Sobre as autoras:
Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.
Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, professora da Rede Municipal de Educação/BH, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.