Brincando de rimar!

Relógio cuco, relógio de Sol, relógio digital… são tantas as formas de medir o tempo! “Miroca e seu Cuco Caduco” é a indicação desta semana, assista: 

Ficha técnica: 

Filme: Miroca e seu Cuco Caduco
Local: Curitiba, PR, Brasil
Ano: 2014
Duração: 13 minutos
Direção: Diego Lopes e Claudio Bitencourt
Roteiro adaptado e produção executiva: Diego Lopes
Direção de animação: Guilherme Corbetta Paciornik
Direção de arte, storyboard, texturas e ilustrações: Giovani Kososki de Camargo
Supervisão de finalização: Claudio Bitencourt
Modelagem de personagens: Guilherme Corbetta Paciornik
Modelagem de cenários e objetos: Bruno Afonso Martins, Henrique Faitta Chitolina, Isabela Guedes Kruger e Claudio Bitencourt
Iluminação e renderização: Claudio Bitencourt
Edição e finalização: Nyck Maftum
Desenho de som e trilha original: João Caserta

Curiosidades:

O curta “Miroca e seu Cuco Caduco” é baseado em um livro de mesmo nome, escrito por Juciara Rodrigues. Além desse, a autora também criou outros livros com a mesma personagem, “Miroca e seus Novos Vizinhos” e “Miroca e suas Botinas”, todos lançados em 2006, formando a coleção “Histórias da Dona Miroca”.

Você já viu um relógio cuco? Esse é um tipo de relógio bem antigo, tradicionalmente de madeira e com funcionamento por corda. Ele possui um mecanismo que faz com que, a cada hora inteira, um passarinho saia por uma portinha e produza um som parecido ao que é emitido pelo pássaro cuco-canoro, daí seu nome. No curta, vimos que dona Miroca confia em seu cuco para saber que horas são e a atividade que fará em cada momento, até que um dia ele a deixa na mão! Ao assistir um programa de televisão, ela entende como funciona e como se faz um relógio de Sol, que indica as horas através da sombra de um objeto, que muda de posição ao longo do dia (você pode inclusive seguir o passo a passo mostrado e, com a ajuda de um adulto, construir o seu). Apesar dessa solução não ter dado tão certo para ela, é legal saber que há outras formas de se medir a passagem do tempo.

Hoje em dia existem diversos tipos de relógio: de pulso, de bolso, de mesa, de parede, analógico, digital, presente nos computadores e celulares. Mas nem sempre foi assim: antes da invenção do relógio como conhecemos, o ser humano experimentou outras formas de medir o tempo, começando pela observação do céu e do movimento dos astros até a criação de instrumentos como os relógios de Sol, de água (clepsidra) e de areia (ampulheta). De que formas você mede o tempo?


Ilustração: Ana Emerich

Para refletir:

Cada coisa em seu tempo, mas, em cada tempo, muitas possibilidades! Aqui, no Cineminha On-line, já conversamos um pouco sobre o tempo e a rotina. Na publicação “Tempo de ser criança!”, aprendemos a importância de aproveitar cada etapa da vida. Falamos sobre o tempo de brincar, de ser criança. Agora, com “Miroca e seu Cuco Caduco”, vimos outro tempo: o tempo de ser idoso.

O que a personagem vai descobrindo e nos ensinando é que no tempo de ser idoso cabem também muitas atividades e diversão, que não precisa fazer tudo igual todos os dias, mesmo sendo importante se atentar para alguns horários, como o de dormir e de se alimentar. Quando o cuco estraga e o relógio de Sol não funciona, porque o dia está chuvoso, dona Miroca precisa reinventar sua rotina e acaba se lembrando de várias atividades diferentes das que estava fazendo até então.

Ela percebe que pode limpar a casa, cozinhar um banquete para si mesma, sair com a amiga. Ao final da história, Miroca descobre que a rotina é só uma referência do que fazer no dia, mas que novidades também podem ser super bem-vindas! Já falamos sobre imprevistos e mudanças legais no dia a dia em “Criando seu próprio caminho!”. Você se recorda? Que tal rever as publicações, suas histórias e reflexões? 

Atividade:

Você percebeu que o texto utilizado no filme é, em boa parte, feito de rimas, que são combinações de palavras que têm seu final com sons iguais ou parecidos, como tempo e campo, lua e rua ou janela e panela? Que tal experimentar um jogo da memória para conhecer mais palavras que rimam e formar par entre elas? 

Dica: O jogo da memória já apareceu aqui no Cineminha On-line. Suas regras estão na atividade da publicação “De tudo um pouco!”. Caso não conheça o jogo ou não esteja se lembrando agora, dê uma pausa aqui e releia as regras lá.   

Agora, vamos voltar às rimas! Para as peças do jogo, selecionamos alguns pares de palavras que aparecem no curta. Para criar as peças, imprima a imagem abaixo e recorte nas linhas pontilhadas ou copie as palavras em pedaços de papel com o mesmo tamanho. Você também pode acrescentar outras. Se possível, utilize papel mais grosso, para que as peças durem mais tempo. Para facilitar, cada par de rimas pode ser escrito de uma cor diferente. Com as peças feitas, chame mais pessoas para jogar e divirtam-se!

Imagem: Naiara Rocha

Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino/MG, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, professora da Rede Municipal de Educação/BH, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.