Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922

No mês de fevereiro de 2022 completaram-se cem anos da Semana de Arte Moderna, evento de arte que ao longo do século XX foi reconhecido por pesquisadores dos mais diversos campos de conhecimento como o principal acontecimento de arte da história do Brasil contemporâneo, fundando um modo associativo de produzir exposições com múltiplas linguagens, um fazer artístico dentro de novas premissas, uma forma diferente de pensar o Brasil, o brasileiro e suas realidades.

Capa do catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna. Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural / Capa do programa da Semana de Arte Moderna de 22, autoria de Di Cavalcanti. Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural

Do ponto de vista factual, a Semana de Arte Moderna foi um evento que abrangeu várias linguagens, como artes visuais (pintura, escultura e desenho), música, poesia, literatura, teatro e arquitetura. O evento ocorreu entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo, tendo sido financiado pelo “mecenas”, poeta, banqueiro e cafeicultor Paulo Prado (1869-1943).

A forma de divulgação do evento hoje chama a atenção. O trabalho gráfico desses anúncios é tão simples que se compara a uma publicidade corriqueira de venda de imóvel. Nas figuras 3 e 4, é possível observar os anúncios no jornal, com a programação e os preços dos ingressos.

Figura 3: Anúncio no jornal O Estado de São Paulo, 17 de fevereiro de 1922, página 5. Fonte: Brasil: 1º tempo modernista – 1917/29

Observando esse anúncio da figura 3, destaca-se a forte presença feminina nas apresentações, pois além da pianista Guiomar Novaes, apenas Heitor Villa-Lobos teve tratamento igual. É importante mencionar que a participação de Anita Malfatti (1884-1964) no processo de organização da Semana de Arte Moderna de 1922 foi fundamental para reunir nomes importantes das “artes plásticas” para a realização do evento.

Figura 4: Anúncio no jornal O Estado de São Paulo, 11 de fevereiro de 1922, página 5. Fonte: Brasil: 1º tempo modernista – 1917/29

Aqui, interessam os nomes dos participantes da exposição de artes visuais, os convidados de Anita Malfatti, que na época era o principal nome do modernismo no Brasil nessa área. Ao consultar o fac-símile do catálogo, tem-se um panorama dos nomes dos artistas, títulos das obras e organização das linguagens na exposição. No campo da arquitetura, destacaram-se dois arquitetos estrangeiros, o espanhol Antônio Moya (1891-1949) com dezenove trabalhos e o polonês Georg Przyrembel (1885-1956) com uma obra inscrita. Em seguida, o catálogo apresenta os escultores Victor Brecheret (1894-1955) com doze esculturas e Wilhelm Haarberg (1891-1986) com cinco criações. Por fim, encontramos o título “pinturas” no catálogo e os seguintes nomes: Anita Malfatti com vinte trabalhos; Di Cavalcanti (1897-1976) com treze trabalhos; John Graz (1891-1980) com oito obras; Alberto Martins Ribeiro [S.D.] com três criações; Zina Aita (1900-1967) com oito; J. F. de Almeida Prado, que na época não assinava Yan de Almeida Prado (1898-1991), com apenas um título; Ferrignac (1892-1958), nome artístico de Inácio da Costa Ferreira, também com uma obra; e Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) com dez produções.

É famosa a fotografia (figura 5) que apresenta dezesseis homens bem vestidos e que foi denominada “Comissão organizadora 22”. Pesquisas recentes mostram que essa foto foi feita em 1924 em um evento com parte dos artistas. Talvez essa presença predominantemente masculina fosse uma verdade apenas para a literatura.

Figura 5: Comissão organizadora da Semana de 22. Da esquerda para direita de cima para baixo: o jornalista italiano Francesco Pettinati, Flamínio Ferreira, René Thiollier, Couto de Barros, Manuel Bandeira, Smapio Vidal, Paulo Prado, Graça Aranha, Manoel Vilaboin, Goffredo Telles da Silva, Mário de Andrade, Cândido Mota Filho. Sentados: Rubens Borba de Moraes, Luís Aranha, Tácito de Almeida, Oswald de Andrade. Fonte: A Semana de 22

Além desses, há também os literatos, poetas e músicos – homens e mulheres – que participaram da Semana de Arte Moderna: Graça Aranha (1868-1931), Mário de Andrade (1893-1945), Heitor Villa-Lobos (1887-1959), Lucília Villa-Lobos (1886-1966), Guiomar Novaes (1894-1979), Osvaldo (sic) de Andrade (1890-1954), Plínio Salgado (1895-1975) e Menotti del Picchia (1892-1988). O poeta Manuel Bandeira (1886-1968) também participou da organização do evento, contudo não estava presente na semana devido a um problema de saúde. A dinâmica de funcionamento do evento foi simples: na segunda, quarta e sexta-feira, respectivamente dias treze, quinze e dezessete, ocorreram as conferências e apresentações de música. Já a exposição de arte ficou em cartaz ao longo dos três dias.

O evento contribuiu para alavancar a carreira desses artistas e para divulgar o que seria “ser modernista” em 1922 no Brasil. Um acontecimento interessante é a exposição individual de Zina Aita dias depois da Semana de 22.

Figura 6: Na individual de Zina Aita, São Paulo, março 1922. Em pé: Irmã de Zina Aita, anônimo, Hugo Adami e anônimo. Sentadas: Zina Aita e Anita Malfatti. Em primeiro plano: Mário de Andrade. (Foto arquivo Mário de Andrade do Instituto de Estudos Brasileiros-USP). Fonte: Anita Malfatti no tempo e no espaço

Sobre a concepção modernista desses artistas visuais, partindo do conceito teórico clássico do modernismo, o paradigma era o de romper com o academicismo do século XIX, de não projetar obras dentro das temáticas nacionalistas do Romantismo, não compor peças dentro dos pressupostos técnicos valorizados pela academia, como ponto de fuga, proporção, profundidade, entre outros valores ditados pelas concepções artísticas propostas pelas escolas de belas artes.

No caso brasileiro, a concepção artística modernista e os conceitos de modernismo são bem complexos. Não há possibilidade de uma implantação de um conceito europeu, mesmo que vários desses artistas tenham estudado e convivido com grandes nomes do modernismo, seja no cenário parisiense ou de outras grandes cidades europeias.

A Semana de Arte Moderna é mais um passo para uma sofisticada rede de conceitos e teorias que compõem o modernismo brasileiro e o sistema das artes. Como argumento central desse princípio, temos a construção da identidade nacional. Assim, os intelectuais que se identificavam como modernistas nas décadas de 1910 a 1940 têm isso como paradigma básico. O fato de estarem em um ano comemorativo do centenário da independência acentua tal proposição.

Agregado à construção de uma nacionalidade percebe-se a valorização do regionalismo, pois o Brasil, como uma nação de tamanho continental, apresenta várias manifestações culturais, festas, danças, músicas e outros que poderiam ser fonte e constituinte dessa nacionalidade. A partir desse ponto de vista, destaca-se a atuação de Mário de Andrade ao viajar pelo Brasil registrando esses eventos culturais, incluindo duas viagens a Minas Gerais em 1919 e 1924, ao norte do país em 1927 e ao nordeste em 1928 e 1929.

Considerando o exposto até aqui, cabem duas perguntas: qual realidade os fez priorizar a construção de uma identidade nacional? A opção pelo regionalismo tem relação direta com esse interesse modernista? O contexto histórico da Semana é algo importante devido à efervescência política e social, pois o modernismo aqui não foi implantado dentro de uma sociedade que atravessava um período de prosperidade e crescimento econômico, como a França no final do século XIX. No caso brasileiro, não há esse contexto de bonança econômica para a população, muito menos um quadro de tranquilidade política e social. No início do século XX, o Brasil era um país no qual, tanto no meio rural como nas grandes cidades, “pipocavam” movimentos – alguns deles armados – de questionamento da ordem e do “status quo”.

Todas as bibliografias sobre a Semana de Arte Moderna caracterizam como valores básicos desses artistas “a liberdade de expressão” e o “desejo de experimentação de novas técnicas e linguagens”. Isso pode ser atribuído ao período histórico. Pode-se afirmar que em 1922 se iniciou um período de repressão e censura e a perseguição política, que não era rara, ficou ainda mais comum nesse Brasil oligárquico, pois o presidente recém-eleito Artur Bernardes (1875-1955), desde o início do seu mandato, enfrentou vários tipos de opositores, desde militares a trabalhadores e a outros oligarcas. Assim, ao longo dos seus quatro anos, houve a suspensão dos direitos civis em vários momentos e um Estado de Sítio vigorando por quase toda sua gestão presidencial.

A Semana de Arte Moderna pode ser compreendida como um movimento artístico e político de contestação moderada dessa sociedade oligárquica. Mesmo com a maioria desses artistas pertencendo à oligarquia ou tendo uma vida associada aos interesses oligárquicos, eles faziam críticas suaves à estrutura social vigente. Dessa forma, as expressões “liberdade de expressão” e “desejo de experimentação de novas técnicas e linguagens” ganharam, no caso brasileiro, um sentido que extrapola o debate estético. As críticas se intensificaram próximo ao final da década de 1920 e se aprofundaram nos anos 1930.

Dentro do parâmetro ideológico marxista, é relevante mencionar que esse foi um projeto político adotado por inúmeros intelectuais brasileiros ao longo dos anos 1920 e 1930, com destaque para Oswald de Andrade, importante poeta e escritor participante e organizador da Semana de Arte Moderna.

Do lado oposto em termos políticos, temos o fascismo, ideologia que nasce primeiro na Itália, pós-grande guerra (1914-1918), e se espalha pelo mundo. Dentro da Semana de 1922 havia uma forte corrente futurista, principalmente junto aos poetas. O futurismo foi uma corrente estética conservadora, nascida em 1909 com o poeta Filippo Marinetti, que propunha o culto à velocidade, à agressividade, às explosões e o abandono do passado. Essa corrente estética e literária foi adotada aqui no Brasil por dois integrantes da Semana de Arte, Menotti Del Picchia e Plínio Salgado, que depois participaram ativamente da Ação Integralista Brasileira (AIB).

Nesse contexto político e social efervescente, acrescentam-se vários problemas urbanos. A cidade de São Paulo e as demais capitais brasileiras tinham um contexto social, demográfico e urbano significativo para a deflagração do modernismo brasileiro, pois várias capitais eram cosmopolitas, já que havia pessoas de diversas culturas estrangeiras interagindo diariamente como resultado da política migratória, que incentivou a chegada e a permanência de europeus brancos para substituir a mão de obra afrodescendente.

Soma-se a grande imigração de europeus, uma migração significativa de pessoas do interior para os grandes centros de modo que era muito comum, ao se transitar nas ruas de São Paulo, escutar o italiano, o alemão e demais línguas estrangeiras ou mesmo o português com muitos estrangeirismos e sotaques. Essas pessoas de várias nacionalidades não tiveram uma estrutura para recepcioná-los. Por conseguinte, em 1922, não faziam parte de nenhuma política de inclusão social ou econômica. Moravam em cortiços e favelas, não tinham direitos trabalhistas e as eleições não eram justas, pois o voto era aberto, masculino e para alfabetizados acima de 18 anos.

Esse cenário não era visto pelos intelectuais como um ambiente fértil, rico e prazeroso de trocas e empréstimos culturais, fazendo com que os modernistas, em um primeiro momento, ignorassem esse quadro complicado para pôr em andamento o desejo de construir uma língua e uma literatura que refletissem a alma do brasileiro, o que também será transportado para as outras artes, buscando-se uma música brasileira, uma pintura nacional e assim por diante. Nesse contexto, a literatura, por exemplo, passou a valorizar uma linguagem coloquial, regional, cotidiana, corriqueira e informal.

Um dos legados mais imediatos da Semana de Arte de 22 foi o fato de vários grupos de intelectuais no Brasil terem tido contato com as notícias da Semana, incentivando-os a estruturar em suas cidades seus próprios grupos modernistas. Havia duas características marcantes nesses grupos. A primeira era uma forte produção de cartas entre esses intelectuais de fora de São Paulo e algum expoente do modernismo paulista, mais destacadamente Mário de Andrade. A segunda característica foi criar uma revista local para divulgar seus pensamentos estéticos e artísticos, bem como seus poemas, textos e outras obras, como se pode ver na figura 7.

Figura 7: Revistas modernistas Fonte: CAMPOS, Flávio de; DOLHNIKOFF, Miriam. Atlas: história do Brasil

O legado da Semana de 22 foi muito significativo para os intelectuais participantes não só no campo artístico, mas também no campo pessoal e político, pois além de exposições, saraus e concertos houve com o tempo o estabelecimento de editoras e a criação e a construção de inúmeros equipamentos culturais. Os modernistas em sua maioria abriram espaços de trabalho para si e para outros dentro do sistema das artes.

Do ponto de vista político, diversos nomes da Semana refletiram e problematizaram sobre qual o papel do intelectual moderno na década de 1920. Esse nacionalismo transformou uma questão de abordagem intelectual em algo decisivo para o país como um todo nos anos seguintes.

Por ter sido realizada por membros da elite oligárquica, seria de se esperar que as ideias da Semana perdessem espaço com o início da Era Vargas. Contudo, as propostas de alguns desses modernistas na década de 1930, cada um a seu modo, conseguiram permanecer junto às camadas de poder dentro do governo varguista ou junto às estruturas de poder do Estado de São Paulo.

Considerando a importância da Semana de Arte Moderna de 22, o que se pode esperar das comemorações de seu centenário? Lembrando que já em seus cinquenta e setenta anos houve efusivas comemorações. Para além das comemorações, é importante refletir sobre as posturas oligárquicas desse grupo de intelectuais e pensar qual patriotismo esses artistas pregavam e como isso impactou seus fazeres artísticos, desenvolvendo uma postura crítica em relação às atitudes dos participantes da Semana de 22. Afinal, o que seria “ser um artista moderno” hoje?

Referências:

Imagens

Figura 1: CAPA do catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Disponível em: ˂http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra35342/capa-do-catalogo-da-exposicao-da-semana-de-arte-moderna˃. Acesso em: 27 de janeiro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7.

Figura 2 e Ilustrativa: CAPA do programa da Semana de Arte Moderna de 22, autoria de Di Cavalcanti. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2022. Disponível em: ˂http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra35328/capa-do-programa-da-semana-de-arte-moderna-de-22-autoria-de-di-cavalcanti˃. Acesso em: 27 de janeiro de 2022. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7.

Figura 3: ANÚNCIO no jornal O Estado de São Paulo, 17 de fevereiro de 1922, página 5. In: BATISTA, Marta Rossetti, LOPEZ, Telê Porto, LIMA, Yone Soares de. Brasil: 1º Tempo Modernista – documentação – 1917/29. São Paulo: USP/IEB, 1972, p. 404.

Figura 4: Anúncio no jornal O Estado de São Paulo, 11 de fevereiro de 1922, página 5. In: BATISTA, Marta Rossetti, LOPEZ, Telê Porto, LIMA, Yone Soares de. Brasil: 1º Tempo Modernista – documentação – 1917/29. São Paulo: USP/IEB, 1972, p. 402.

Figura 5: COMISSÃO organizadora da Semana de 22. In: ALAMBERT, Francisco. A Semana de 22: a aventura modernista no Brasil. São Paulo: editora Scipione, 1992, p. 28.

Figura 6: Na Individual de Zina Aita. In: BATISTA, Marta Rossetti. Anita Malfatti no tempo e no espaço. São Paulo: IBM Brasil, 1985, p. 98.

Figura 7: Revistas modernistas. In: CAMPOS, Flávio de, DOLHNIKOFF, Miriam. Atlas: história do Brasil. São Paulo: Scipione, 1997, p. 29.

Textos

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Sobre o autor:

Alexandre Ventura é professor de História da Arte no Cefart-FCS, graduado em História pela UFMG e mestre em História Social pela PUC-SP.