CHAMA: Corpos Arvoredos Plurais

Assim como a arte, somos plurais! Não nos definimos por um único adjetivo. Somos muito mais do que uma palavra é capaz de expressar: povos de variadas línguas, culturas, costumes, formas de pensar, de agir e de se relacionar uns com os outros e com o entorno. Somos corpos plurais em um universo também plural! E é essa pluralidade que garante a sobrevivência da nossa espécie.

Já imaginou um mundo em que todos fossem idênticos? Por exemplo: se todos só gostassem de uma área do conhecimento, o que seriam das demais áreas? Pensando nessa pluralidade das relações humanas, façamos um paralelo com o modo como as manifestações artísticas se apresentam. Temos muitas formas de nos expressar artisticamente. A arte do nosso tempo está aí para mostrar toda essa diversidade e expor o potencial criativo do ser humano. As imagens produzidas pelos artistas carregam a impressão que eles têm sobre o mundo, sobre a cultura, o ambiente, as relações, o tempo etc.

Figura 1: Miguel navegando pela exposição virtual, junho de 2021. Foto: Alexandre Ventura.

A CHAMA: Corpos Arvoredos Plurais – 6ª Mostra da Escola de Artes Visuais – Cefart/FCS, elaborada por alunos e professores dos cursos da Escola de Artes Visuais do Cefart e com proposta curatorial de Celina Lage, aborda o meio ambiente a partir do conceito “as árvores e os arvoredos” e propõe reflexões acerca das diferentes formas dos corpos se relacionarem. A proposta destaca essa multiplicidade, relacionando-as ao meio ambiente e às relações que estabelecemos com ele.

É urgente a necessidade de se repensar como lidamos com os recursos naturais que ainda estão disponíveis no planeta para que, futuramente, não soframos com a escassez deles, o que pode, inclusive, impossibilitar a manutenção da vida na Terra, como já alertado por cientistas e órgãos competentes.

As plataformas virtuais também foram utilizadas nessa versão da CHAMA. É a primeira vez que a Escola de Artes Visuais do Cefart produz uma exposição virtual em que é possível visitar as salas expositivas, observando a expografia e interagindo com o ambiente e com outros visitantes em tempo real.

Figura 2: Print da experiência com o espaço virtual expositivo, junho de 2021. Imagem: Daniela Parampal.

Alguns alunos e professores também participaram da exposição como artistas. As obras enviadas por eles se uniram a algumas obras do acervo da Fundação Clóvis Salgado – dos artistas visuais Carlos Wolney, Frans Krajcberg e Mário Fraga – para compor a exposição. É a primeira mostra virtual produzida pela Escola, coincidindo com a comemoração de seus cinco anos de existência.

Para saber mais sobre a CHAMA: Corpos Arvoredos Plurais, acesse a Exposição Virtual, o Catálogo e a Cartilha Educativa – que conta com várias propostas para diferentes públicos – clicando aqui.

Por aqui, no Criarte, também já conversamos sobre a Mostra e sobre os trabalhos do acervo que integram a exposição. Para acessar o conteúdo, clique aqui.

Figura 3: Logomarca da CHAMA: Corpos Arvoredos Plurais, 2021. Escola de Artes Visuais do Cefart.

Atividade:

Como já mencionado, os alunos e os professores da Escola de Artes Visuais do Cefart, além de produzirem a Mostra em parceria com a equipe de profissionais contratados, foram convidados a participar como artistas da exposição. O tema principal foi anunciado e as obras enviadas. Agora convidamos você a também criar imagens a partir do tema!

Tendo como referência o meio ambiente e as relações com o corpo e suas pluralidades, bora produzir imagens como fizeram os artistas dessa exposição? Se você fosse um deles, de que forma se expressaria? Exercite sua criatividade e registre suas reflexões sobre o tema.

A proposta é bastante livre e plural! Você pode se manifestar da forma que preferir: através de desenho, pintura, escultura, fotografia, colagem, vídeo, fotoperformance, poesia, música, dança etc. Pense no conceito, na técnica que melhor se encaixa à sua produção artística, registre o resultado e publique em suas mídias sociais usando as nossas hashtags #educativofcs #criarte e também @fcs.palaciodasartes no Instagram. Aproveite para compartilhar seu processo criativo junto!

Figura 4: “Uma América”, Mara Tavares, fotografia, 2013.
Figura 5: “Tudo Que Vive é Sagrado”, Sophia Alberti, fotografia, 2021.

Referência:

MARASCIULO, Marília. Causamos a mais acelerada degradação da natureza desde a extinção dos dinossauros. Galileu. 2020. Disponível em: ˂https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/10/causamos-mais-acelerada-degradacao-da-natureza-desde-extincao-dos-dinossauros.html˃. Acesso em: Jun. 2021.

Sobre a autora:

Nathália Bruno é bacharel e licenciada em Artes Plásticas, especialista em Ensino de Artes Visuais e Tecnologias Contemporâneas, artista visual, professora e mediadora cultural na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.