Recriando a arte de Yara Tupynambá

Você sabe quem é Yara Tupynambá? 

Por que será que estamos mencionando-a nesta proposta?

Yara Tupynambá é uma artista natural de Montes Claros (MG) que diz que Minas é sua pequena aldeia. Foi em um sarau em sua cidade que a arte chamou sua atenção pela primeira vez. Suas obras transitam pela história de Minas, por suas crenças e por seu povo. A artista não busca seguir regras, ela se engaja em seus projetos e dialoga com a identidade do povo mineiro e com questões relacionadas ao meio ambiente. 

A arte é um resultado das experiências, da memória e da criatividade. É criada a partir da memória, assim como também dela depende para sua própria conservação e propagação.

Yara Tupynambá nunca desistiu de lutar por sua arte. Por meio dela, viveu e vive situações, momentos que viraram memórias, lembranças que marcaram sua trajetória. 

Agora que conhece um pouco sobre a Yara, vamos explicar o motivo de estarmos falando sobre ela. 

Todo seu amor pela arte levou as pessoas a amarem também, a gostarem ainda mais da mineiridade em suas obras. A partir dessas informações, podemos refletir que esse trabalho de memória é fundamental para que ela não se perca no tempo, para que possa ecoar nas futuras gerações. 

Por isso perguntamos: Quais tradições da sua cidade fazem parte de quem você é? Já pensou que seus filhos e netos poderiam acessar seus acervos, os vestígios daquilo que viveu em sua infância e adolescência? Quais lembranças quer deixar? O que quer manter em sua história? O que deseja deixar registrado? Yara Tupynambá nos inspira a fazer essas reflexões.

Pensando nisso, fizemos um jogo que vai te ajudar a descobrir novas habilidades artísticas e, além disso, conhecer mais da obra dessa artista mineira.

Está preparado para esse desafio? Para criar sua própria arte? 

Vamos juntos! 

Atividade

Vamos viver essa experiência em forma de jogo. 

As orientações desse jogo são as seguintes…

Objetivos do jogo

Faixa etária

A partir de 12 anos.

Número de jogadores

Mínimo de dois jogadores (como se trata de um processo colaborativo, o número mínimo de jogadores é de dois, mas não há limite de participantes).

Orientações do jogo

Para começar a atividade, observe a obra “Meninos de Berilo”, de Yara Tupynambá, por três minutos… 

Ao observar a obra, quais memórias são evocadas por você? O que chama sua atenção? Quais sensações você tem? 

Agora, você e todos os jogadores devem jogar o dado. O número que sair no dado corresponde ao número da casa do tabuleiro. 

Cada uma dessas casas tem uma proposta diferente, uma maneira distinta de recriar a obra da Yara. 

Exemplo: se sua numeração cair na casa de número dois (“DESENHO”), com base nas reflexões feitas durante a fase de observação e em suas percepções sobre a obra, você será desafiado a recriá-la (lembre-se das perguntas feitas acima), fazendo um desenho de sua própria autoria.

Tabuleiro

Imagem: Amanda Santana

Dica importante

Se você não tiver um dado em casa, é possível utilizar um dado disponível on-line. Deixamos um QR Code aqui para você escanear caso queira usar o dado virtual:

Materiais a serem utilizados

Além do dado virtual e do tabuleiro, é necessário ter uma folha de papel e outros materiais, dependendo da técnica a ser utilizada, por exemplo:

Dicas

Para saber como fazer a tinta caseira, clique aqui ou escaneie o QR code abaixo:

Para saber como fazer a colagem, clique aqui ou escaneie o QR Code abaixo:

Para refletir

Como você se sentiu vivenciando a atividade proposta? Quais as dificuldades que encontrou? Em algum momento pensou em desistir? Você se lembrou de algo ao fazer as atividades? Compartilhe com seus amigos e/ou familiares o que vivenciou e o que aprendeu. 

Lembre-se: suas memórias têm um poder surpreendente; existe em você a força e a coragem de enfrentar seus próprios medos e receios para se tornar o que quiser. 

Yara acreditou nela. E você, acredita em si mesmo?

Referências

Catálogo das artes. Texto: Yara Tupynambá Gordilho Santos. Disponível em: <https://www.catalogodasartes.com.br/artista/Yara%20Tupynamba%20-%20Yara%20Tupynamb%E1%20Gordilho%20Santos/>. Acesso em: 11 set. 2021.

Conjunto de murais da artista Yara Tupynambá. Documento Prefeitura PBH. Disponível em: <https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/noticia/dossier_yara.pdf>. Acesso em: 11 set. 2021.

Escritório de Arte. Matéria sobre Yara Tupynambá. São Paulo. Disponível em: <https://www.escritoriodearte.com/artista/yara-tupynamba>. Acesso em: 11 set. 2021.

TUPYNAMBÁ, Yara. Apresentação da exposição. Disponível em: <https://www.yaratupynamba.org.br/>. Acesso em: 11 set. 2021.

YARA Tupynambá. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8822/yara-tupynamba>. Acesso em: 11 set. 2021. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

Sobre as autoras

Amanda Santana é aluna do Curso Básico de Arte Educação no Cefart | FCS, educadora, graduada em História pela UFOP, especialista em Ensino e Aprendizagem pela UFMG. 

Clara Gualberto Ferreira é aluna do Curso Básico de Arte Educação no Cefart | FCS e estudante de Pedagogia na UEMG.

Erika Cristina F. de Souza é aluna do Curso Básico de Arte Educação Cefart | FCS, com Ensino Médio completo.

Ivone Beltrame de Oliveira é aluna do Curso Básico de Arte Educação no Cefart | FCS e graduada em Psicologia.

Layne Gomes é aluna do Curso Básico de Arte Educação no Cefart | FCS, web designer, graduanda em Licenciatura em Artes Visuais na Estácio, poeta e pintora.

Natany Azevedo é aluna do Curso Básico de Arte Educação no Cefart | FCS e atriz.

Thaiane Xavier é aluna do Curso Básico de Arte Educação no Cefart | FCS, artista, pesquisadora e licenciada em Dança pela EBA/UFMG.