INGRESSO

Bilheteria do Palácio das Artes

Segunda a sábado 12h às 21h

Domingo 17h às 20h

Lei de Meia Entrada

Quem tem direito:

Estudantes

Idosos

Pessoas com deficiência

Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes

Para saber as condições que dão direito à meia-entrada acesse o texto na íntegra.

A Mostra Udigrudi Mundial Interplanetária de Animação, em sua 23ª edição, acontece em Belo Horizonte, de 2 a 12 de dezembro de 2025, espalhando-se por vários espaços da cidade — e, quem sabe, por alguns outros planetas. Serão 204 filmes de 13 países, reunidos para celebrar a força da imagem em movimento e a vitalidade da animação como arte que mistura sonho, crítica e invenção. Este ano, a MUMIA se dedica à guerra e à paz — aos combates visíveis e invisíveis que nos atravessam, às ruínas e reconstruções do mundo, às pequenas resistências que o desenho, o som e o movimento são capazes de imaginar. O filme de abertura, Meu Tio José (2023), de Ducca Rios, lança um olhar político e poético sobre um país em conflito, convidando o público a pensar o prejuízo e a esperança sob novas formas. A programação reúne curtas e longas-metragens de diferentes partes do planeta (e de fora dele), atravessando múltiplas linguagens e técnicas — do stop motion ao desenho à mão, da colagem digital às experiências híbridas entre cinema, performance e artes visuais. São obras que desestabilizam fronteiras entre o humano e o imaginário, entre o artesanal e o tecnológico, entre o íntimo e o universal.

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Mais que um festival, a MUMIA é um território de encontro: entre artistas, públicos e ideias. Um espaço em que a animação se revela como gesto político, poético e afetivo — capaz de iluminar o que o olhar comum não alcança. De Belo Horizonte para o cosmos, seguimos criando mundos, imagens e afetos, acreditando que a arte ainda pode mover o impossível. Entre o traço artesanal e a ficção cósmica, entre Minas e Marte, a MUMIA reafirma a animação como um território de liberdade radical, onde cabem o riso, o espanto, o protesto e a poesia. Em cada filme, um gesto de quem insiste em criar — mesmo (ou justamente) quando o mundo parece desabar.

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