INGRESSO

Bilheteria do Palácio das Artes

Segunda a sábado 12h às 21h

Domingo 17h às 20h

Lei de Meia Entrada

Quem tem direito:

Estudantes

Idosos

Pessoas com deficiência

Jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes

Para saber as condições que dão direito à meia-entrada acesse o texto na íntegra.

O ano de 1945 marca um dos momentos históricos mais inesquecíveis do século XX: o fim da Segunda Guerra Mundial – que significou, além da derrota do nazismo, a revelação de horrores que mudaram as formas de pensar a sociedade e a civilização. O cinema, testemunha e intérprete deste período sombrio, é um meio privilegiado para refletir sobre as ruínas deixadas pela guerra. Pensando nisso, o Cine Humberto Mauro apresenta a mostra “1945: 80 anos depois”. A programação, que vai de 30 de setembro a 15 de outubro no Cine Humberto Mauro, reúne obras das décadas de 1940 a 1990, de diversos gêneros, como drama, thriller, comédia, ficção científica, documentário e mais. A mostra tem entrada gratuita e 50% dos ingressos estarão disponíveis, de forma on-line, a partir de meio-dia do dia das sessões, no site da Eventim; o restante dos ingressos será distribuído presencialmente na bilheteria do Cine Humberto Mauro, meia hora antes de cada exibição, mediante a apresentação de documento com foto. 

Confira aqui a programação completa

Confira aqui as sinopses dos filmes da mostra

A partir de uma seleção variada de filmes, o público pode revisitar momentos em que o cinema voltou suas câmeras para os sobreviventes, as cidades em ruínas e a difícil reconstrução de mundos despedaçados. A mostra conta com mais de 15 obras de países como Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Líbano, Reino Unido e União Soviética. Serão exibidos títulos reconhecidos da sétima arte, como “Alemanha, Ano Zero” (1948), de Roberto Rossellini; “A Infância de Ivan” (1962), de Andrei Tarkovski; “Os Melhores Anos de Nossas Vidas” (1946), de William Wyler; “A Ascensão” (1977), de Larisa Shepitko; “A Escolha de Sofia” (1982), de Alan J. Pakula; e “Vá e Veja” (1985), de Elem Klimov. Haverá, ainda, no dia 2 de outubro, a sessão comentada e a única exibição na mostra dos curtas-metragens “Noite e Neblina” (1956), dirigido por Alain Resnais, e “Eles Não Existem” (1974), de Mustafa Abu Ali. Os comentários serão do professor Christian Bravo.

A mostra “1945: 80 anos depois” é realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro.

Um conflito que marcou a história e o cinema — Um conflito que marcou a história e o cinema — Com obras que vão desde registros imediatos a recriações ficcionais feitas décadas depois, os 17 filmes da mostra constituem uma aliança essencial entre arte e história: permitem, além de compreender o passado, sentir os ecos da destruição e da própria existência do conflito. Documentários e ficções revelam, cada um a seu modo, perspectivas distintas diante do mesmo fato histórico. Em “Black Rain – A Coragem de uma Raça” (1989), Shōhei Imamura retrata as marcas deixadas pela bomba de Hiroshima a partir de Yasuko, jovem atingida pela “chuva negra” radioativa. O filme revela tanto os efeitos da radiação ao longo dos anos quanto a exclusão social vivida pelos sobreviventes. Já “A Escolha de Sofia” conta a história de Sofia, interpretada por Meryl Streep, uma jovem polonesa que é presa em Auschwitz com seus dois filhos pequenos. “Vá e Veja”, de Elem Klimov, por sua vez, mergulha no trauma da invasão nazista na Bielorrússia por meio do olhar de um garoto, em uma das representações mais intensas e devastadoras da guerra já feitas no cinema.

Segundo Vitor Miranda, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado e curador da mostra, “a Segunda Guerra Mundial foi, talvez, o conflito mais marcante e traumático do século XX, e para a história do cinema também. É um conflito que é constantemente abordado nos filmes e influenciou muito diretamente a linguagem cinematográfica em todo o mundo. E aí, dentro da seleção das obras, pensando nessa efeméride de 80 anos depois do fim da guerra, a gente fez uma seleção de filmes que vão digerir os traumas desse evento. Ao revê-los agora, temos novas reflexões, pensamentos e formas de lidar com essas obras. Isso permeou a escolha da curadoria, que está muito diversa, com filmes de vários países. Vai ser interessante poder revê-los dentro da sala de cinema”, adianta Miranda.

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes mais de 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todas as pessoas.

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