Cine Humberto Mauro exibe "Mostra Cinema e Ópera: Diálogos"

03/11/20 - 22/11/20

Exibição pela plataforma cinehumbertomauroMais | (www.cinehumbertomauromais.com)

Cena da ópera Aída, de Giuseppe Verdi.

 

Mostrar a relação da ópera com o cinema e outras expressões artísticas, retratando temas referentes ao universo feminino, aos preconceitos sociais e à busca ambiciosa pelo poder. Assim foi pensada a MOSTRA CINEMA E ÓPERA: DIÁLOGOS, que integra a Temporada de Ópera on-line da Fundação Clóvis Salgado, e acontece entre os dias 3 de novembro e 5 de dezembro, de forma gratuita, no cinehumbertomauroMais, uma plataforma exclusiva criada para abrigar as ações virtuais do Cine Humberto Mauro.

A MOSTRA CINEMA E ÓPERA: DIÁLOGOS reúne 17 obras que serão exibidas e 4 mesas-redondas do HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA ESPECIAL CINEMA E ÓPERA, debates que acontecerão ao vivo. Onze obras ficarão disponíveis durante toda a mostra, exceto cinco filmes que serão exibidos em um período específico: Ludwig (13/11 a 19/11), Variações de Casanova (16/11 a 22/11), Amélia (5/11 a 11/11), Women Without Men (07/11 a 13/11) e Lo Schiavo (16/11 a 5/12).

A maioria das obras são óperas encenadas e gravadas em teatros. Compõem a programação clássicos como Aida e Macbeth, de Giuseppe Verdi; Turandot e Tosca, de Giacomo Puccini; Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozar; Tristão e Isolda, além de Lohengrin, ambos de Richard Wagner.

O espectador também poderá assistir O escravo – IV Ato e O guarani – III Ato Invocação dos Aimorés, dois títulos raros do cineasta Humberto Mauro sobre a obra do compositor Carlos Gomes. Ambos os filmes foram realizados pelo cineasta na década de 1940, período brasileiro marcado pela campanha de nacionalização promovida durante o Estado Novo, de Getúlio Vargas.

Ópera Liquid Voices, de Jocy de Oliveira.

Outra exibição de destaque da mostra é Liquid Voices, de Jocy de Oliveira, ópera dos anos de 2017 e 2018 criada exclusivamente para ser gravada, ou seja, para ser cinema. Além disso, a mostra conta com filmes, como Amélia, da diretora Ana Carolina, e Women Without Men, das cineastas Shirin Neshat e Shoja Azari.

A curadoria da mostra ficou a cargo do jornalista e crítico musical João Luiz Sampaio, editor executivo da Revista Concerto, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo e organizador da coletânea “Ópera à Brasileira”, obra que reúne artigos de especialistas sobre a presença do gênero em território nacional, suas transformações, funções e diferenciais.

“Um ponto de partida foi mostrar como a ópera mantém o diálogo com o cinema e as outras manifestações artísticas. Desde os anos 1950, a ópera sempre foi um tema interessante para o cinema. Grandes diretores filmaram grandes óperas. A relação da ópera com o cinema é antiga. Então, temos um grande repertório de óperas que ganharam versões nas mãos de importantes diretores. O que a gente buscou fazer na mostra foi ir além dessa relação, pensando em outras camadas mais atentas ao compartilhamento de temáticas entre óperas e filmes e os artistas que trafegaram entre os dois universos”, explica João Luiz Sampaio.

Women Without Men, das diretoras Shirin Neshat e Shoja Azari.

Um exemplo é a ópera Aida, vídeo dirigido pela Shirin Neshat, cineasta iraniana. “A montagem que eu escolhi é do Festival de Salzburgo, na qual a diretora está preocupada especificamente, a partir da história da Aida, em pensar a presença da mulher e o modo como a personagem se vê presa entre a tirania política e o fanatismo religioso. Aí, tivemos a ideia de propor um diálogo entre Aida e Women Without Men, filme da mesma diretora iraniana (vencedor do prêmio de direção no Festival de Veneza, em 2009), uma vez que as duas obras discutem a posição da mulher na sociedade”, revela.

ACESSE AQUI O TEXTO CURATORIAL DE JOÃO LUIZ SAMPAIO

 

História Permanente do Cinema Especial Cinema e Ópera

Com mediação do curador João Luiz Sampaio, serão realizados quatro debates para discutir temáticas presentes na relação da ópera com o mundo contemporâneo. As exibições das mesas serão ao vivo, pela plataforma cinehumbertomauroMais.

Intitulada “Ópera e cinema: história e novos horizontes”, a primeira mesa terá os participantes Irineu Franco Perpetuo, crítico de ópera, e Paulo Szot, barítono. Marcada para o dia 10 de novembro, às 19h30, a mesa propõe-se a recuperar os grandes diretores que levaram óperas ao cinema.

Já o segundo debate traz o tema “Dirigindo Carlos Gomes” e contará com as presenças dos diretores teatrais Davide Garattini Raimondi e Caetano Vilela. A mesa, que acontecerá no dia 13 de novembro, às 19h30, vai discutir o modo como se recria no palco as óperas do compositor, a partir da presença na mostra da nova produção da ópera Lo Schiavo, dirigida pelo italiano David Raimondi Garattini.

“Ópera e trilhas sonoras” é a temática da terceira mesa, que terá como convidados Silvio Viegas, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e Leonardo Martinelli, compositor. Programada para o dia 16 de novembro, às 19h30, a mesa vai analisar a presença da música como narradora de uma história, servindo de inspiração para as trilhas sonoras de filmes desde o nascimento do cinema.

A quarta e última mesa terá o título “A ópera e o outro” e contará com as participações de Edna D’Oliveira, soprano, e Julianna Santos, diretora. A conversa, que acontecerá no dia 19 de novembro, às 19h30, vai debater o modo como a ópera retratou o “outro” ao longo de sua história a discussão crescente, nos últimos anos, e trazer à tona a necessidade de se evidenciar em produções o preconceito de época na criação de importantes obras, presente em filmes como Aida, Women without men e Alma.

Esse evento é realizado pela SECRETARIA ESPECIAL DA CULTURA / MINISTÉRIO DO TURISMO, viabilizado pela LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA, pelo GOVERNO DE MINAS GERAIS / SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO DE MINAS GERAIS e FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO. E tem a APPA ARTE E CULTURA como correalizadora. Conta ainda com o patrocínio Master da CEMIG e INSTITUTO UNIMED-BH, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,1 mil médicos cooperados e colaboradores, e VIVO, USIMINAS e INSTITUTO USIMINAS como patrocinadores.

 

Programação da Mostra

Lo Schiavo, de Antonio Carlos Gomes |  | Ópera em 3 atos | Libreto de Rodolfo Paravicemi | Baseado na obra do escritor Alfredo d’Escragnolle Taunay  | Encenada pela primeira vez em 1889, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro | 185’

O enredo se desenvolve nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1567. Na fazenda de Conde Rodrigo, encontram-se escravizados Ilara e Iberê, pertencentes à tribo dos Tamoios. Américo, jovem fidalgo filho do conde, se apaixona por Ilara, que corresponde a seus afetos. Estabelece-se um triângulo amoroso.

Período de Exibição: De 16 de novembro até 5 de dezembro.

 

Aída, de Giuseppe Verdi | Festival de Salzburgo |  Ópera em quatro atos |  Libreto de Antonio Ghislanzoni, Cantada em italiano |  Encenada pela primeira vez em 1811 no Teatro da Ópera, Cairo – Egito | 148’

Mênfis e Tebas na época dos faraós. O rei do Egito se encontra em guerra com Amonasro, rei da Etiópia, cuja filha, Aída, é mantida prisioneira por seus inimigos, tendo se tornado escrava da bela Amnéris, filha do faraó. Ambas se apaixonam por um jovem oficial chamado Radamés, que deve liderar os soldados no ataque aos etíopes. Radamés ama Aída e ignora que é contra o pai dela que terá de combater.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Macbeth, de Giuseppe Verdi | Ópera do Estado de Berlim | Melodrama em 4 atos | Libreto de Francesco Maria Piave | A partir de Macbeth, de William Shakespeare |Cantado em italiano | Encenada pela primeira vez em 1847 no Teatro dela Pergola – Florença, Itália. | 180’

Depois de ter vencido uma batalha importante, o comandante Macbeth é informado sobre uma profecia segundo a qual um dia se tornará rei da Escócia. Influenciado por sua mulher, ele se mostra disposto a tudo – mesmo a cometer um assassinato – para que a profecia se cumpra. Porém, logo cairá vítima de seu próprio cinismo e de sua insaciável sede de poder.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Romeu e Julieta | Palácio das Artes | Ópera em 5 atos | A partir da obra de Shakespeare | Libreto de Jules Barbier e Michel Carré | Maestro Silvio Viegas
A partir da versão operística do compositor francês Charles-François Gounod para o clássico Romeu e Julieta, a Fundação Clóvis Salgado integra-se às programações que lembram os 400 anos da morte de William Shakespeare. A versão composta por Gounod, com libretos de Jules Barbier e Michel Carré, estreou em Paris em 1867 e, pela primeira vez, será produzida pela FCS.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Tosca, de Giacomo Puccini | Festival de Páscoa de Salzburgo | Ópera em três atos | Libreto de Giuseppe Giacosa e Luigi Illica | Baseado na peça La Tosca de Victorien Sardou (1887) | Cantada em italiano | Encenada pela primeira vez em 1900, Teatro Costanzi – Roma/Itália.

A cantora Floria Tosca e o pintor Mario Cavaradossi se apaixonam. O chefe da polícia de Roma, o barão Scarpia, que deseja possuir Tosca, persegue um prisioneiro político que se esconde na casa de Cavaradossi. Carpia manda que Cavaradossi seja torturado até que Tosca aceite se entregar a ele. Tido como um traidor, Cavaradossi deve morrer. Scarpia promete a Tosca que a execução será apenas simulada.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart | Teatro dos Estados de Praga | Drama giocoso em dois atos | Libreto de Lorenzo da Ponte | Cantada em italiano | Encenada pela primeira vez em 1787 no Teatro dos Estados de Praga – Praga,

República Tcheca. | 182’

Caracterizado ora como um libertino obcecado por sexo, ora como um campeão da liberdade, Don Giovanni encarna ao mesmo tempo o mito do sedutor punido e o protesto contra uma concepção antiquada da moral e da vida. Intemporal, a obra marca também uma transição musical entre as fórmulas associadas à ópera do passado e aquelas do drama musical moderno.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Tristão e Isolda, de Richard Wagner | Festival de Bayreuth | Ópera em três atos | Libreto de Richard Wagner |  Cantada em alemão | Encenada pela primeira vez em 1865 no Teatro Nacional de Munique, Alemanha | 248’

Morold, noivo de Isolda, filha do rei da Irlanda, é morto por Tristão, sobrinho do rei da Cornualha. Porém Tristão é ferido pela espada envenenada de Morold. Isolda, por sua vez, que é a única a dispor do antídoto, decide se vingar do homem que lhe roubou o seu grande amor. Tristão e Isolda, contudo, acabam por se apaixonar. Dividida entre o ódio, a vergonha de ser assim entregue ao vassalo de seu pai por aquele que matou seu noivo e ainda o amor impossível que ela nutre por Tristão, Isolda decide se unir a ele na morte.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Lohengrin, de Richard Wagner | Festival de Bayreuth | Ópera em três atos | Libreto de Richard Wagner | Encenada pela primeira vez em 1850, em Weimar | Cantada em alemão

Elsa, uma jovem princesa, é acusada de ter assassinado o irmão. Em sua defesa ela invoca um sonho no qual um nobre cavaleiro surge para inocentá-la da acusação infame. Nesse exato momento, um misterioso cavaleiro surge num pequeno bote puxado por um cisne! Ele se oferece para submeter a questão ao julgamento de Deus, travando um duelo pela honra da princesa e se casando com ela em seguida. Impõe uma única condição: que ela não tente descobrir de onde ele vem, nem quem é. O cavaleiro derrota com facilidade o autor da acusação, Telramund, poupa a vida dele e depois se casa com Elsa. Porém, Telramund, humilhado, planeja sua vingança com a esposa, Ortrud.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Turandot, de Giacomo Puccini | Teatro Regio de Turim | Ópera em três atos | Libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni | Baseado na peça Turandotte, de Carlo Gozzi | Cantada em italiano | Encenada pela primeira vez em 1926 no Teatro all Scala de Milão, Itália |114’

A princesa Turandot, filha do imperador Altum, da China, odeia todos os homens e jura que jamais se entregará a um deles. Essa aversão tem sua origem no estupro e assassinato da princesa Lo-u-Ling, fato que a deixou traumatizada para sempre. Sob a pressão do pai, ela aceita se casar. Porém, impõe uma condição: ela proporá três enigmas a todos os candidatos, que serão decapitados caso não consigam desvendá-los. Desse modo, ela somente se casará com aquele que decifrar as três dificílimas charadas.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Alma, de Claudio Santoro | Teatro Amazonas | Ópera em 4 atos | Libreto de Claudio Santoro | Baseado na 1a parte da trilogia de Oswald de Andrade “Os condenados” | Encenada pela primeira vez em 1998, no Teatro Manaus | 90’

A história se passa em São Paulo, nos anos 1920. O escritor João do Carmo ama a jovem Alma, que não o corresponde. A moça de 20 anos se apaixona por Mauro, um cafetão que a agride, obrigando-a a se prostituir em cabarés.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

O escravo – IV Ato, de Humberto Mauro, INCE, 1944, 8′

Informações Históricas sobre a ópera “O escravo”, de Carlos Gomes, realçando o IV ato, no qual Iberê canta o amor de Iara.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

O guarani – III Ato Invocação dos Aimorés, Humberto Mauro, INCE, 1942, 11′

Pequena biografia do músico e compositor Carlos Gomes, realçando “O dio degli Aymoré”, terceiro ato de “O Guarani”.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Liquid Voices, de Jocy de Oliveira, Rio de Janeiro, 2017-2018, 80′

Uma ficção baseada em fatos verídicos. A cantora Mathilda Segalescu é uma das passageiras do Struma, navio arruinado que sai da Romênia em 1941 com 800 judeus fugindo do nazismo e em busca de refúgio na Palestina. O navio perde os motores na costa da Turquia. Os passageiros não são autorizados a desembarcar e, depois de 40 dias, a embarcação é rebocada até o meio do Mediterrâneo, onde naufraga debaixo de bombardeio russo. Vinte anos depois, um pescador árabe encontra o piano de Mathilda e, junto a ele, o espectro da cantora, por quem se apaixona. Filmado nas ruínas do Cassino da Urca, Rio de Janeiro.

Período de Exibição: De 03 de a 22 de Novembro.

 

Ludwig, de Luchino Visconti | (ALE, 1973) | 238’ 

Retrata a conturbada histórica de vida de Ludwig, rei da Baviera, desde sua coroação em 1864 até sua morte, em 1886, como um herói romântico. Fã de Richard Wagner, traído por ele, apaixonado por sua prima Elisabeth da Áustria, abandonada por ela, ele experimentou uma sucessão de derrotas pessoais. E, além disso, foi atormentado por sua homossexualidade e pouco a pouco foi aceitando a loucura.

Período de Exibição: de 13/11 às 17h ao dia 19/11, às 23h

 

Variações de Casanova, de Michael Sturminger (Casanova Variations, POR-FRA-AUS-ALE, 2017) | 118’

Vivendo em sua mansão, o famoso sedutor Giacomo Casanova (John Malkovich) tem um colapso nervoso e pede por ajuda. Quem vem ao seu socorro é a escritora Elisa von der Recke (Veronica Ferres), interessada em descobrir a verdade por trás da fama do italiano. Misturando a história de Casanova com a apresentação da ópera nos palcos, o filme aborda as paixões do personagem e seu medo da morte.

Período de Exibição: de 16/11 às 17h ao dia 22/11,  às 23h

 

Amélia, de Ana Carolina (BRA, 2000) | 130’

O filme é inspirado na visita de Sarah Bernhardt ao Brasil em 1905. A divina Sarah, em crise pessoal e profissional, é influenciada pela camareira brasileira, Amélia, a apresentar Tosca no Rio de Janeiro. No dia do desembarque, o inesperado acontece.

Período de Exibição: De 05/11 às 19h ao dia 11/11, Às 23h

 

Women Without Men, de Shirin Neshat e Shoja Azari (Zanan-E Bedun-e Mardan, IRA-FRA-MAR, 2009) | 99’

Adaptação cinematográfica de 2009 do romance Shahrnush Parsipur de 1990, dirigido por Shirin Neshat. O trabalho de Neshat explora questões de gênero no mundo islâmico. O filme é seu primeiro longa-metragem dramático.

Período de Exibição: 07/11 às 19h ao dia  13/11 – Às 23h.

 

História Permanente do Cinema Especial Cinema e Ópera (mesas de debate) 

 

Ópera e cinema: história e novos horizontes

A mesa se propõe a recuperar os grandes diretores que levaram óperas ao cinema. O olhar histórico se mistura a questões atuais, colocadas pelos filmes selecionados para a mostra: a transmissão ao vivo de produções e a nova estética que ela sugere. Convidados:

Irineu Franco Perpetuo, crítico de ópera

Paulo Szot, barítono

Data e horário: 10/11, às 19h30

 

Dirigindo Carlos Gomes

A mesa se propõe a discutir o modo como se recria no palco as óperas do compositor no palco, a partir da presença na mostra da nova produção da ópera Lo Schiavo, dirigida pelo italiano David Raimondi Garattini. Convidados:

Davide Garattini Raimondi, diretor teatral

Caetano Vilela, diretor teatral

Data e horário: 13/11, às 19h30

 

Ópera e trilhas sonoras

A ópera e o modo como propõe uma dramaturgia musical, ou seja, a presença da música como narradora de uma história, serviu de inspiração para as trilhas sonoras de filmes desde o nascimento do cinema – com compositores como Puccini, criador da Tosca, ou Wagner, autor de Lohengrin e Tristão e Isolda, como influências marcantes. Convidados:

Silvio Viegas, maestro

Leonardo Martinelli, compositor

Data e horário: 16/11, às 19h30

 

A ópera e o “outro”

A proposta da mesa é discutir o modo como a ópera retratou o “outro” ao longo de sua história e a discussão crescente, nos últimos anos, a respeito da necessidade de se evidenciar em produções o preconceito de época na criação de importantes obras, presente em filmes como Aida, Women without men e Alma. Convidadas:

Edna D’Oliveira, soprano

Julianna Santos, diretora

Data e horário: 19/11, às 19h30

Informações

Local

Exibição pela plataforma cinehumbertomauroMais | (www.cinehumbertomauromais.com)