Cineclube Aranha | Rafiki

Cine Humberto Mauro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

No dia 25/05, sábado, o Cineclube Aranha volta em cartaz no Cine Humberto Mauro, apresentando sessões especiais voltadas, principalmente, para o público materno. As exibições no Cine Humberto Mauro têm como principal objetivo oferecer uma sessão em um horário mais acessível às mulheres que não podem acompanhar as exibições noturnas do Cineclube, além de criar um espaço confortável para mães e seus filhos em uma sessão adaptadas para receber as mães e suas crianças. O volume dos filmes estará mais baixo e as luzes estarão parcialmente acesas, como uma forma de trazer mais segurança todas. A sessão também é aberta a todos os frequentadores do Cineclube Aranha e do Cine Humberto Mauro. A distribuição do ingresso será meia-hora antes de cada sessão.

25 MAI

SAB

10h CINECLUBE ARANHA | Rafiki, de Wanuri Kahiu (QUÊNIA, ÁFRICA DO SUL, FRANÇA, HOLANDA, ALEMANHA, 2018) | 14 anos | 82’ | Legendado | Exibição em DCP.

Baseado no conto “Jambula Tree”, da escritora ugandense Monica Arac de Nyeko, sobre uma comunidade na África que é afetada por um amor que nasce entre duas adolescentes, “Rafiki” acompanha a vida de Kena, uma jovem bastante conhecida na região em que habita por ser filha de um político, e de Ziki, filha do rival de seu pai nas eleições. As duas garotas se tornam amigas e, aos poucos, a relação se intensifica, dando origem a um grande amor proibido.

O Cineclube
O Cineclube Aranha é um projeto de difusão e crítica de filmes dirigidos por mulheres. É uma iniciativa independente, que acontece desde julho de 2016, em Belo Horizonte.
O intuito do Aranha é estabelecer um espaço de protagonismo e visibilidade femininos na cidade. As sessões, sediadas no MIS Santa Tereza e, a partir de abril, no Cine Humberto Mauro. O Cineclube Aranha é uma iniciativa de resistência frente a uma realidade com extremo desequilíbrio de gênero: ao analisar a programação de salas, mostras e festivais de cinema, quem comanda a maioria das funções de programação, curadoria, realização, júri, mediação de debates e crítica são homens.
Consequentemente, a maioria dos filmes exibidos e selecionados para mostras competitivas e retrospectivas integrais também são realizados por homens. Ao exibir filmes de diretoras e convidar somente mulheres para comentá-los, cria-se um espaço inédito de reflexão crítica e de representação na cidade — cria-se, sobretudo, um espaço seguro e convidativo para a participação das mulheres.