Cineclube Aranha | O Som da Terra a Tremer

Cine Humberto Mauro | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

No dia 21 de dezembro, sábado, o Cineclube Aranha volta em cartaz no Cine Humberto Mauro, com a exibição de um filme cheio de beleza e poesia. Mar para lavar os olhos, leveza e inspiração para a renovação de energias para o ano que virá. Será exibido O SOM DA TERRA A TREMER, primeiro longa-metragem da diretora portuguesa Rita Azevedo Gomes, lançado em 1990.

Cineclube Aranha | O som da terra a tremer (Rita Azevedo Gomes, 90′, Portugal, 1990) | Livre

Alberto é um escritor apartado do mundo devido a decisões sempre adiadas e por vezes imaginadas. Entre o escritor, o seu universo pessoal e a história que escreve ou imagina escrever perde-se a noção de fronteira. A história gira em torno de um marinheiro que um dia num porto estrangeiro encontra e perde uma rapariga. Mas entre o mundo real e o universo de ficção de Alberto é sempre difícil perceber o lugar de cada coisa.

Sobre a diretora

Rita Azevedo Gomes é nascida em Lisboa, em 1952, e trabalha com criação e direção artística para cinema e teatro desde os anos 70. Seus filmes tem forte inspiração na literatura, muitos deles partindo de contos e livros. Rita já realizou sete longas-metragens, sendo os mais recentes deles A Portuguesa (2018), que estreou na 69˚ Berlinale, e “Danses macabres, squelettes et autres fantaisies” (2019), codirigido com Pierre León, com investigações sobre a imagem da morte na Idade Média. Outros longas realizados por ela que ressoam pelo cinema foram “Frágil como o mundo” (2001), dirigido depois do hiato de 11 anos desde “O som da terra a tremer”; e “A Vingança de uma Mulher” (2012). Rita é também artista gráfica, tendo desenhado diversos catálogos da Cinemateca Portuguesa.

Sobre o cineclube

Cineclube Aranha se propõe a ser um espaço de protagonismo e visibilidade feminina. Ao exibir filmes dirigidos por mulheres, esperamos fomentar o debate sobre a importância da presença equânime das mulheres nos sets, na crítica, nas telas e nas mesas. Desejamos ainda incentivar a cinefilia, a formação crítica e a capacitação técnica de mulheres e, consequentemente, a formação de uma rede que incentive a inserção destas nos papeis criativos, intelectuais, artísticos, técnicos e de liderança no fazer cinematográfico.

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Desde o início do ano o Aranha tem disponibilizado todos os debates em um canal do YouTube. Prestigie, compartilhe, assista todos e inscreva-se!

Este evento tem a correalização da APPA Arte e Cultura.