O Elixir do Amor | Ópera de Gaetano Donizetti

20/04/19 - 28/04/19

Grande Teatro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

“O Elixir do Amor, a mais popular ópera composta por Donizetti. Nesta versão da Fundação Clóvis Salgado, ambientamos a história de amor numa época marcante de nossas vidas, a adolescência. Tempo de formação de nossas identidades e de nossa maior experiência de crescimento.”

Pablo Maritano, diretor cênico

 

Abrindo a temporada de 2019, a FCS traz um título musicalmente mais leve, uma história divertida: a ópera O Elixir do Amor, que contará com mais de 300 pessoas na produção e apresentação que certamente encantarão ao público. As equipes de criação e elenco são compostas por profissionais brasileiros e de outros países da América Latina de alta qualidade artística.

A direção musical e regência são do maestro Silvio Viegas; concepção, direção cênica, cenários e iluminação, de Pablo Maritano; cenários e figurinos, de Desirée Bastos; preparação do Coral Lírico, de Lara Tanaka; produção executiva, de Márcio Ângello; e direção de produção, de Cláudia Malta. O elenco é formado pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, pelo Coral Lírico de Minas Gerais e pelos solistas Carla Cotini, soprano, no papel de Adina; o tenor Santiago Martínez, interpretando Nemorino; o barítono Homero Velho, como Belcore; o baixo/barítono Homero Pérez-Miranda, como Dulcamara; e a soprano Fabíola Protzner, no papel de Giannetta.

 

A história

Uma das óperas mais amadas de Gaetano Donizetti, O Elixir do Amor é um espetáculo em dois atos que estreou no Teatro della Canobbiana de Milão, na Itália, em 12 de maio de 1832. Com poesia e música criadas em duas semanas, por encomenda do gerente do teatro, a história original se passa em uma aldeia basca no final do século XVIII, onde Nemorino, um rapaz ingênuo e pobre, apaixona-se por Adina, moça rica, que está interessada em Belcore, um militar de passagem pela região. Nemorino encontra no Elixir do Amor, comercializado pelo charlatão Dulcamara, o remédio para solucionar o seu mal de amor.

 

A apresentação

A Fundação Clóvis Salgado, com o objetivo de levar ao público momentos de descontração e de fuga do estresse dos dias atuais, traz uma obra alegre, divertida e com final feliz. Pablo Maritano, diretor cênico, recria o ambiente de uma escola de ensino médio, sem localização geográfica exata e atemporal. No entanto, são bastante fortes as referências das escolas americanas, as High School, do fim dos anos 1960 ao início dos anos 1970, em que a juventude vive um amor puro, lúdico, mas intenso, próprio da adolescência. Essa indefinição estética de tempo e espaço permite à equipe cênica ficar livre para maiores incursões de criação, possibilitando ao público espectador dar asas à sua imaginação.

O primeiro ato se passa na escola. Adina encontra-se com o tímido e complexado Nemorino, apaixonado e não correspondido. Ao ouvi-la narrar a história mítica de Tristão e Isolda, convence-se da existência no mundo de um filtro mágico, capaz de mudar o sentimento da sua amada. Temendo a rivalidade do valentão e arrogante Belcore, por quem Adina se mostra encantada e disposta a se casar, aproxima-se de Dulcamara, um charlatão itinerante, que se diz capaz de curar tudo. Nemorino revela que sofre de amor e pergunta sobre a poção de Isolda. Dulcamara então lhe vende como “a poção mágica do amor” uma garrafa de guaraná, que, misturado ao vinho, gera um efeito encorajador em Nemorino.

O segundo ato encena um baile na escola. Adina e Belcore são as figuras principais, e Nemorino participa da festa. Ele não sabe que herdou uma grande fortuna com a morte de um tio, mas todos na escola já sabem. As meninas conduzidas por Gianetta, a chefe da torcida, perseguem-no, e Nemorino, ao vê-las, acredita que a poção mágica funcionou. Por fim, Adina, tomando conhecimento de tudo, consciente de seus verdadeiros sentimentos pelo frágil jovem, desfaz o acordo com Belcore e confessa seu amor a Nemorino. Belcore resigna-se em perder Adina, e Dulcamara afirma ser a herança de Nemorino prova da magia da poção, que traz não só amor, mas riqueza. Então, vende todo o seu estoque de guaraná e vai embora.

 

A música

Para o maestro Silvio Viegas, a partitura escrita por Donizetti pede uma orquestra nos moldes românticos, com madeiras a dois, metais, tímpanos, percussão, harpa, piano e cordas. É uma orquestração rica, muitas vezes densa, e que valoriza o colorido orquestral, descrevendo a trama de forma perfeita.

Ele explica que essa partitura tem uma curiosidade interessante porque, normalmente, quando um compositor escreve uma obra ele pensa em uma orquestração que será usada de forma mais constante durante toda sua execução. No entanto, O Elixir do Amor é uma ópera de aproximadamente duas horas e cinco minutos e a harpa aparece apenas em um número que dura não mais que cinco minutos na ária Una furtiva lagrima. Importante dizer que, embora toque pouco, este acabou se tornando o trecho mais famoso da ópera. “Donizetti é realmente um dos grandes gênios da ópera de todos os tempos”, finaliza o maestro.

 

A cenografia

Segundo Pablo Maritano, a idéia de trazer a ópera cômica para o mundo, como se sabe, de “comédias do highschool” centra-se precisamente no inferno que é a adolescência, onde se dá o início do descobrimento das maravilhas do amor e suas primeiras frustrações e as glórias e horrores da vida social. “Essa mudança é algo tangível, tridimensional, atual e vivo”, diz o diretor cênico.

A ópera de dois atos contará com três cenários, sendo dois no primeiro ato. Em todas as cenas três elevadores de palco serão utilizados. O primeiro cenário remonta ao interior de uma sala de aula e será composto por um painel sarrafeado com forração de compensado e pintura de arte, simulando uma parede da sala de aula e um quadro negro. O quadro negro é separado do painel geral e fica pendurado em uma vara posterior a ele. O painel será colocado na altura do elevador 3, que estará a um metro do nível do palco para simular um recorte na parede. Serão dispostas 24 cadeiras universitárias de um braço sobre os elevadores 1 e 2, assim como duas fileiras de armários de vestiário para fechar a cena. A cenografia será completa com cartazes e um esqueleto didático.

Para o cenário 2, ainda no primeiro ato, será mostrada a transição do interior da escola para o seu exterior. Eleva-se o elevador 1 até o seu limite máximo. Nele está a fachada da escola, que possibilita a visualização do interior das salas através de suas janelas. Além do visual dentro das salas de aula, como armários de vestuário e oito cadeiras universitárias, vê-se na porta da escola um conjunto de lixeiras e uma tabela de basquete. Neste cenário dá-se a entrada de Dulcamara com seu furgão velho vendendo o elixir.

O terceiro cenário se dá no segundo ato, quando a festa do clube de futebol é realizada.  O elevador 1 baixa no nível do palco e todos os objetos são retirados do mesmo. Fica o painel de madeira sem o quadro negro, que se revela um pequeno palco. Ao fundo do palco, está uma cortina franzida de cetim listrada nas cores da escola (mostarda e vinho). Dois tronos são disponibilizados no local. Também são aplicados alguns enfeites de rosetas no palco e descem das varas uma infinidade de enfeites em papel, multicoloridos junto com um globo de espelhos.

 

Os figurinos e a maquiagem

“A ambientação da ópera entre o final de 1960 e o início de 1970 dá uma roupagem mais teatral ao figurino”, afirma Desirée Bastos, responsável pelo figurino, maquiagem e o cenário, juntamente com Pablo Maritano. No primeiro ato, os personagens estarão uniformizados, com cores que mesclam com a cenografia e os tons são mais quentes: beges, vinhos, amarelos. Apenas Dulcamara, o único adulto da trama, veste uma roupa diferente, com cores de tons mais frios.

No segundo ato, quando acontece a festa, aparecem personagens com roupas em tons mais frios como lilases, rosa frio e azul. Não são vestimentas de festas e sim roupas mais cotidianas, afinal é uma comemoração esportiva, com a presença de adolescentes de 15 e 16 anos.

Há ainda o figurino das Cheerleader, chefes de torcidas, e dos chefes do time de futebol, The Sargents.  “Belcore, por exemplo, que na ópera original era um sargento do exército, vem como líder dos chefes de futebol”, enfatiza a figurinista.

Um dos desafios do figurino tem sido transformar uma pessoa adulta em um adolescente. Segundo a figurinista, a escolha da época na ambientação da ópera foi fundamental para que as minissaias, os vestidinhos mais soltos para as mulheres e a mistura de xadrez com listas para os homens dessem o tom que compôs a roupagem juvenil e alegre. As tiaras nos cabelos das meninas, o uso do delineador, de cílios postiços e das cores rosa e lilás nas sombras, juntamente com os batons clarinhos vão completar o visual retrô das personagens.

“O figurino para mim é sempre um desafio, porque cada personagem é uma cenografia inteira, completa. Um pacote que a gente pensa, do elástico do cabelo até a meia do pé. E se você tem uma troca de roupa, então, são duas vezes a cenografia naquela pessoa. Para mim, o desafio é também este: inventar um universo em cada pessoa, e fazer isso 60, 70 vezes.  Por isso, vestir 70 pessoas com mais de 300 figurinos, como nessa ópera, é um desafio maior ainda”, finaliza Desirée.

 

Currículos

 

Silvio Viegas – Direção Musical e Regência

Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, é professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi Diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado, maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e diretor artístico interino do mesmo teatro. Tem em seu currículo mais de trinta óperas, entre elas O Navio Fantasma, L’Italiana in Algeri, Bodas de Fígaro, Carmen, Romeu e Julieta, Lucia Di Lammermoor, Otello, Falstaff, Il Guarany, Salomé e Tosca. Como convidado, esteve à frente de várias Orquestras como a da Arena de Verona, Sinfônica de Roma, OSB, Orquesta Estable del Teatro Colòn e Orquesta del Teatro Argentino de La Plata e Filarmônica de Montevidéu. Em 2001, obteve o primeiro lugar no Concurso Jovens Regentes (RJ). Foi considerado o Melhor Regente de Ópera em 2017 por sua direção musical e regência das óperas Norma, Porgy and Bess e Don Giovanni.

 

Pablo Maritano – Concepção, Direção Cênica, Cenários e Iluminação

Nasceu em 1976, em Buenos Aires (Argentina). Estudou na Escuella Superior de Bellas Artes Ernesto de La Córcova e Instituto Superior de Arte do Teatro Colón em que é professor. Tem grande reconhecimento por suas montagens de clássicos dos séculos XVII e XVIII e pelo repertório contemporâneo. Recebeu numerosos reconhecimentos e prêmios na Argentina, América do Sul e Europa. Assinou mais de cinquenta produções, entre as quais destacam-se  as estreias sul-americanas de Die Soldaten (Zimmermann) para o teatro Colón, Platée (Rameau) para Chile e Argentina, uma nova produção de Die Entführung aus dem Serail (Mozart), montagem que inclui a revisão da dramaturgia original, L’Italiana in Algeri (Rossini), uma versão multimedia de Madama Butterly,  uma revisão de La Malade Imaginaire (Molière/Charpentier/Lully), uma versão film-noir de Faust (Gounod), Rigoletto (Verdi), Carmen, Otello (Verdi), e La Ciudad Ausente (Gandini), importante evento na ópera contemporânea argentina. No Palácio das Artes, já assinou Romeo et Juliette, Norma e Der Fliegende Holländer. Seus futuros compromissos incluem Buenos Aires, Santiago (Chile), Tenerife (Espanha), Bologna e Padova (Itália), Basel (Suíça) e Tbilisi (Geórgia).

 

Desirée Bastos – Cenários e Figurinos

Desde 2002 atua nas áreas de teatro, dança, vídeo, ópera e artes plásticas, já tendo colaborado com alguns dos mais importantes diretores da cena teatral carioca, entre eles Adriano Garib, Felipe Vidal, Georgette Fadel, Isaac Bernat, Ivan Sugahara, João Fonseca, Lázaro Ramos, Paulo de Moraes, Thierry Trèmouroux e Vinícius Arneiro. Internacionalmente, expôs a cenografia do espetáculo A Inquietude (2009) no World Stage Design em Cardiff, Reino Unido (2013). Teve seu trabalho Cenaparaumfigurino1 entre os quatro trabalhos brasileiros na mostra competitiva internacional Extreme Costumes, e Cenaparaumfigurino2 na mostra Street Stories, ambas na Quadrienal de Praga, República Tcheca (2011). Recebeu indicações ao prêmio Zilka Salaberry de teatro infantil na categoria melhor figurino com o espetáculo A menina Edith e a velha sentada (2013); além de indicação ao prêmio FITA nas categorias de melhor cenografia e melhor figurino (2014) com o espetáculo Calango Deu! Os causos de dona Zaninha, tendo sido contemplada com o prêmio de melhor cenografia. É mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010) e professora do curso de Artes Cênicas na mesma instituição desde 2011.

 

Lara Tanaka – Preparação do Coral Lírico de Minas Gerais

Estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência da Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Iara Fricke Matte, Cláudio Ribeiro, Per Brevig (EUA), Mogens Dahl (Dinamarca) e Nelson Niremberg (EUA). Em 2000 regeu a ópera Le Nozze di Fígaro, de W. A. Mozart, com a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG. Ministrou aulas de Regência no 33º Festival de Inverno da UFMG e, em 2001, dirigiu a oficina de coral infantil no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba. Em 2003 gravou o CD Villa-Lobos e os Brinquedos de Roda, com o Coral Infantojuvenil Palácio das Artes e o Grupo de Percussão da UFMG. Atua como cravista continuísta com as orquestras da Musicoop, Orquestra da Universidade Federal de Ouro Preto e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. De 2008 a 2012 atuou como cravista na Oficina de Música de Curitiba. Em 2013 foi regente assistente do Coral Ars Nova da UFMG e, de 2001 a 2015, regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes. É a atual Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

 

Carla Cottini – soprano

Vencedora do Prêmio Revelação no 10º Concurso de Canto Maria Callas em 2011, Carla Cottini se destaca por integrar em suas performances sólida técnica vocal, grande musicalidade e marcante presença cênica. Desde 2011, interpreta papéis protagonistas de renomadas óperas de Mozart, Donizetti, Puccini, Massenet, Humperdinck, Lehar, Strauss, entre outros, em importantes casas de ópera como Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Palau de la música de Valencia, Teatro Regio di Parma, Teatro Sociale di Rovigo e Teatro São Pedro.

 

Santiago Martínez – tenor

Especializado em repertório belcantista, o tenor Santiago Martínez tem se preparado com os melhores profissionais da América Latina, notadamente com o tenor Peruano Juan Diego Flórez, no Teatro Colón. Participou, em 2018, do Festival de Música de Gstaadt (Suíça), além de ter interpretado Peter Eotvos no Teatro Colón. Entre suas performances destacam-se: Alfred em Die Fledermaus, Rinnuccio em Gianni Schicchi, Ferrando em Così fan tutte e Candide. Compromissos para este ano incluem Mitridate, Rè di Ponto e Don Pasquale na temporada 2019 do Teatro Colón.

 

Homero Velho – barítono

O barítono Homero Velho é um dos cantores líricos mais reconhecidos no Brasil. À vontade tanto em papéis cômicos quanto dramáticos, sua versatilidade vocal e intensidade dramática são reconhecidas em papéis que vão desde Don Giovanni, na ópera de Mozart, até Nick Shadow na ópera The rake’s Progress, de Stravinsky. Homero é doutor em música e professor de canto na UFRJ.

 

Homero Pérez-Miranda – baixo/barítono

Um dos artistas mais versáteis e atuantes da América Latina, Homero Pérez-Miranda conta com vários papéis debutados dos mais diversos estilos. Sua carreira já o levou para os principais palcos da América Latina como Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Theatro do Amazonas, Teatro Colón, Teatro Municipal de Santiago, entre vários outros, com um repertório que se estende de papeis como Nabucco e Ferrando a Felipe II e Mefistófeles, sempre com sucesso de público e crítica. Compromissos para 2019 incluem Dulcamara em O Elixir do Amor, no Palácio das Artes, em Minas Gerais, e Mefistófeles em Faust, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

 

Fabíola Protzner – soprano

Vencedora dos prêmios Revelação e Júri Popular Feminino no 9º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão; e vencedora do prêmio de “Voz com Melhor Futuro” no Internationale Wettbewerb Karlsruhe für das Lied des 20. Und 21, Fabíola Protzner acaba de voltar de um mestrado em Hamburg, na Alemanha, onde aprimorou seus estudos em performance operística e música de câmara no Johannes-Brahms-Konservatorium. Em sua carreira destacam-se montagens de óperas de sucesso como La Bohème, La Serva Padrona, Menina das Nuvens, Nabucco, A Viúva Alegre e La Traviata, entre outros títulos, com direções cênicas primorosas de Henrique Passini, William Pereira, André Heller-Lopes e Jorge Takla; e direções musicais dos maestros Roberto Duarte, Silvio Viegas e Roberto Tibiriçá, entre outros. Atuou como solista convidada de algumas das maiores orquestras do Brasil, como a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo. Apresentou-se, também, em breve tournée com a KlassikPhilharmonie Hamburg. Desde 2016 atua como cantora da Cia Mineira de Ópera, professora de canto e técnica vocal, e solista convidada em concertos e óperas pelo Brasil.

 

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop.  Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

 

Coral Lírico de Minas Gerais

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) contribui para a difusão e fruição da música coral de qualidade. O corpo artístico é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e repertório diversificado, composto por motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Suas apresentações em cidades do interior de Minas Gerais e em diversas capitais brasileiras contribuem para a democratização do acesso do público ao canto coral. Os concertos têm entrada gratuita ou preços populares. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Em 2019, quando completa 40 anos, O Coral Lírico de Minas Gerais foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais.

 

Este evento tem correalização da APPA – Arte e Cultura. 

Informações

Local

Grande Teatro | Palácio das Artes | Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Horário

Dias 20, 22, 24 e 26 de abril, às 20h

Dia 28 de abril, às 19h

Classificação

10 anos

Informações para o público

(31) 3236-7400