FCS participa da Virada Cultural de Belo Horizonte

publicado em 18 de julho 2019

Foto: Paulo Lacerda

Em 2019, a programação artística da Fundação Clóvis Salgado também integra a Virada Cultural de Belo Horizonte, com diferentes atrações. O público poderá conferir espetáculos da Cia. de Dança Palácio das Artes e da Escola de Teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart. No domingo, 21 de julho, no Circuito Linóleo da Praça Sete, estarão em cartaz duas cenas que integraram a programação da ME MOSTRA – Mostra de Cenas Curtas do CEFART: Game Over e Eu Não Sei Você, Mas Eu Sou Sapatão. Já no Parque Municipal, a atração é o espetáculo Nuvens de Barro, montagem da CDPA inspirada no universo poético de Manuel de Barros.

Iniciativa dos próprios alunos do Cefart, a ME MOSTRA reúne criações autorais dos atores-estudantes do Centro de Formação. Para a Virada Cultural, foram escolhidas duas cenas curtas. Em Game Over, que será encenada às 11h, os alunos Alisson Valentim e Bernardo Rocha fazem um jogo cênico para debater diferentes conceitos. Já às 17h45, o destaque é Eu Não Sei Você, Mas eu Sou Sapatão. Interpretada por Letícia Ângelo, Marina Martins e Nádia Fonseca, a cena curta discute a sexualidade a partir de um humor ácido e relatos de preconceitos.

Na dança, a atração é a coreografia Nuvens de Barro, da Cia. de Dança Palácio das Artes, que será apresentada no Coreto do Parque Municipal, também no domingo (21), às 19h. Com direção coreográfica de Fernando Martins e direção cênica de Joaquim Elias e Fernando Martins, Nuvens de Barro é uma coreografia baseada nas metáforas de Manoel de Barros em que coisas se humanizam e pessoas se coisificam. Os bailarinos passaram a identificar e criar movimentos que refletem o imaginário poético da obra. A montagem está no repertório da Cia. de Dança desde 2016.

ILUMINAÇÃO – FACHADA DO PALÁCIO DAS ARTES

Este ano, a participação da Fundação Clóvis Salgado será um dos destaques da programação da Virada Cultural. Para incrementar ainda mais o clima de festa na cidade, foi criado um projeto especial de iluminação cênica para a fachada do Palácio das Artes. Serão instalados 20 refletores coloridos que estarão em sintonia com a fonte de água, dando um toque especial ao ambiente. A fachada ficará iluminada das 19h do sábado, dia 20, às 6h da manhã do domingo, dia 21. Vale a pena conferir!!!

 

ME MOSTRA – MOSTRA DE CENAS CURTAS DO CEFART 

Foto: Igor Cerqueira

 

Cena 1:  GAME OVER

Elenco: Alisson Valentim e Bernardo Rocha

Local: Circuito | Linóleo (Praça Sete) em frente à Banca da Democracia

Data: 21 de julho (domingo)

Horário: 11h

Duração:  9 min

Sinopse:

Ei! Ei, você aí! É! Você, você mesmo! Te incomodo? É seu espaço? Nosso? Pode? Posso? Não?! É assim, é assado. É justo? O que é justo? Justiça? Equilíbrio? Igualdade ou equidade? Toma, pega! Isso é um jogo. Jogo? Jogo! Você perde, eu ganho. Não! Você perde e eu ganho. Fim de jogo!

 

Foto: Igor Cerqueira

Cena 2: EU NÃO SEI VOCÊ, MAS EU SOU SAPATÃO

Elenco: Letícia Ângelo, Marina Martins e Nádia Fonseca

Local: Circuito | Linóleo (Praça Sete) Em Frente A Banca Da Democracia.

Data: 21 de julho (domingo)

Horário: 17h45

Duração:  20 min

SINOPSE

Só a arte nos interessa, mas amamos você. É como disseram. Só a arte interessa, mas abrimos as pernas para mulheres entrarem. Como se fosse tão fácil quanto acender um cigarro. Só a arte nos interessa, mas é de copo em copo, de corpo em corpo, que sentimos a solidão. Mas e a arte? A arte? É como disseram, só a arte interessa, mas amamos você.

 

Foto: Paulo Lacerda

Evento: Espetáculo NUVENS DE BARRO, com a Cia. de Dança Palácio das Artes

Direção Geral: Cristiano Reis

Direção Cênica: Fernando Martins e Joaquim Elias

Direção Coreográfica: Fernando Martins

Local: Coreto | Parque Municipal (em frente à escadaria da entrada da Afonso Pena)

Duração: 50 min

Data: 21 julho (domingo)

Horário: 19h

 

SINOPSE

O espetáculo se inspira no universo poético do poeta Manoel de Barros para recriá-lo nos corpos em movimento. Tomando como pretexto suas palavras “poesia não é para compreender, mas para incorporar”, foram dadas formas a um mundo em que realidade e imaginação se misturam, o humano se coisifica e as coisas se humanizam… A ludicidade, o humor e a sensibilidade do poeta são evocadas, pedindo permissão para “voar fora da asa”.